Câmara aprova Conselho da Paz

por Assessoria Comunicação publicado 23/11/2004 00h00, última modificação 17/05/2021 16h56

A instituição de um mecanismo capaz de interferir socialmente na cultura da paz em Curitiba acaba de ser aprovada pela Câmara Municipal. Projeto de lei de autoria de diversos vereadores foi votado, na sessão plenária desta terça-feira (23), garantindo estímulo a projetos comunitários, mediação em conflitos de interesses e ações violentas, criação de metodologias para uma educação voltada à cultura da paz e, ainda, à promoção de seminários que incentivem a paz.
O novo conselho municipal que inclui a cultura da paz na gestão pública foi proposto pelos vereadores Mario Celso Cunha (PSB), Jônatas Pirkiel e Pastor Valdemir Soares, ambos do PL, Ângelo Batista (PP), Sabino Picolo, Osmar Bertoldi, Julieta Reis e Elias Vidal, todos do PFL; Rui Hara (PSDB), Adenival Gomes e Nilton Brandão, do PT, no intuito de “criar uma cultura consolidada de paz”, segundo Brandão. O parlamentar justificou seu voto favorável ao conselho, sendo autor de projeto que tramita na Casa propondo a instituição de programa Paz na Escola, de ação interdisciplinar e de participação comunitária para prevenção e controle da violência nas escolas de Curitiba.
Câmaras técnicas
O Compaz - CT irá desenvolver suas ações através de câmaras técnicas específicas em cada assunto de educação, cultura, saúde pública, segurança pública, meio ambiente, criança e idoso, cidadania, direitos humanos e ainda para os portadores de deficiência. Gerido pela Prefeitura, estará composto por 25 membros, incluindo um representante da Câmara Municipal, entre outras representações de entidades civis, não governamentais, religiosas, de universidades e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Pr).
Honraria
Além das atribuições ligadas à promoção da cultura da paz no município, o Compaz - CT criará uma honraria a ser concedida anualmente, para ações de destaque na área da paz.
Segundo Brandão, “a violência é um grande problema, diante do qual o governo municipal não pode ficar distante. A articulação de um programa desta natureza coincide com o proposto pelo governo federal e na urgência de ações voltadas para construir um ambiente de paz e busca de resultados. Ou seja, indicadores concretos e estruturais de que é possível proteger a vida e defender a justiça”, concluiu.