A Câmara Municipal aprovou, nesta segunda-feira (17), a cidadania honorária ao professor e parapsicólogo Olinto Alves Simões, por proposição da vereadora Dona Lourdes (PSB). A matéria (006.00001.2017), que passou em primeiro turno, recebeu 34 votos favoráveis e uma abstenção, do vereador Thiago Ferro (PSDB).

O homenageado, nascido no Rio de Janeiro, é ator, diretor de teatro e espetáculos, professor, parapsicólogo clínico, escritor e poeta. Tem formação em Arte Dramática, Economia, Letras e Literatura Brasileira e também em Parapsicologia. Ele trabalha na produção de shows com artistas locais em comunidades carentes, espetáculos de teatro popular abertos ao público e desfiles de escolas de samba.

“Desde a sua chega em nossa cidade, há 46 anos, aproximou-se dos grupos de cultura, especialmente de teatro e comunicação, bem como os meios acadêmicos onde lecionou. Seu currículo carrega mais de 40 livros de poesia, psicologia comportamental e peças de teatro”, argumentou Dona Lourdes.

A autora da homenagem destacou a atuação de Olinto Simões entre as escolas de samba e os blocos carnavalescos, sobre as quais possui “profundo conhecimento”, tendo experiência como jurado, organizador e apurador de notas por mais de 12 anos, em trabalho conjunto à Fundação Cultural de Curitiba (FCC). “Hoje reconhecido e respeitado por diversos grupos, sem dúvida merece ser reconhecido como cidadão honorário de Curitiba, um título que já leva em seu coração, pois defende nossa terra e reconhece nossa história como poucos curitibanos de nascimento”, frisou Dona Lourdes.

Denominação de logradouro
O plenário também aprovou em primeiro turno, na sessão desta segunda, a denominação de um logradouro público da cidade de Doutor Mario Farah Rafka, projeto de lei (009.00009.2017) de iniciativa da vereadora Julieta Reis (DEM). Servidor público municipal, o médico curitibano faleceu em janeiro de 2016. A votação foi unânime, com 33 “sim”.

Rafka graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1969, aos 24 anos de idade. Em 1999, foi admitido pela Secretaria Municipal da Saúde. Julieta Reis destacou, em sua trajetória profissional, a atuação na unidade de saúde Cândido Portinari, na CIC, e no Programa Mãe Curitibana. O médico aposentou-se em abril de 2015. Também era poeta. Noemia Rocha (PMDB) participou do debate, em apoio à proposta de lei.