Câmara aprova auxílio refeição para servidores

por Assessoria Comunicação publicado 24/03/2009 19h20, última modificação 23/06/2021 09h25
A prefeitura de Curitiba encontrou uma alternativa para as refeições em marmita para os servidores públicos. O benefício da concessão de auxílio refeição em pecúnia foi aprovado em primeiro turno nesta terça-feira (24), pelos vereadores da Câmara de Curitiba. A mensagem do Executivo atinge cerca de 22 mil servidores da administração direta, autárquica e fundacional. Posteriormente, a proposta beneficiará as demais categorias. O valor do subsídio será de R$ 6 por dia, com previsão de reajuste conforme o índice inflacionário e não terá natureza remuneratória.
De acordo com a proposta, serão beneficiários do sistema servidores com carga horária de seis ou oito horas por dia, médicos, odontólogos, profissionais do magistério e servidores com jornada noturna, sábados, domingos e feriados, com carga de 40 horas semanais. Não serão beneficiários do sistema os detentores de cargos em comissão e função gratificada. Também deve receber o benefício neste ano o servidor com ganho mensal de até R$ 800 e, em 2010, até R$ 1,2 mil. Os maiores beneficiados serão os servidores de base e sustentação do município, que trabalham debaixo de sol e chuva e de onde partiram as primeiras insatisfações com a refeição.
A vereadora Professora Josete (PT) defendeu, na tribuna, esta reivindicação antiga dos servidores e considerou um avanço, embora tenha apresentado emendas solicitando o dobro do valor. As emendas atendiam pedido das direções sindicais, porém ultrapassaram a capacidade orçamentária da prefeitura, não havendo condições de aprová-las. O líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSB), explicou que a empresa vencedora da licitação não correspondeu às expectativas da prefeitura porque baixou a qualidade das refeições e terceirizou a entrega, o que provocou atrasos na entrega.
Outros vereadores também usaram a palavra para elogiar a medida, como Celso Torquato (PSDB), Julieta Reis (DEM), Noemia Rocha (PMDB), Pedro Paulo (PT), Jair Cézar (PSDB), Paulo Frote (PSDB), Denilson Pires (DEM), Aldemir Manfron (PP), Algaci Tulio (PMDB) e Serginho do Posto (PSDB).