Câmara aborda dependência química e alternativas de tratamento
Para utilizar o horário da Tribuna Livre, na sessão plenária da Câmara de Curitiba nesta quarta-feira (10), o vereador Pastor Gilso de Freitas (PL) trouxe aos demais a exposição do tema da dependência química. Para discorrer, o parlamentar convidou o gerente administrativo da Comunidade Terapêutica Dia, CTDia, José Antônio G. Schardong, entidade não governamental que trabalha na prevenção e recuperação de dependentes.
“O que me chamou a atenção nesta entidade foi a maneira como operam e os resultados obtidos. Espero que os demais vereadores também se integrem a este trabalho, formando parcerias”, disse o vereador Pastor Gilso, na ocasião da abertura.
José Antônio Schardong expôs o trabalho da Comunidade Terapêutica Dia, apresentando materiais e vídeos que retratam a vida das pessoas na condição de usuários e viciados em drogas, que, de situações comuns do dia a dia, podem passar a trágicas. Segundo Schardong, a comunidade recebe cerca de 20 a 25 telefonemas diários, de pais de usuários e dos próprios dependentes, nos quais 99% são problemas relacionados com crack. “O crack já tomou conta das principais capitais e regiões metropolitanas. Já se tornou problema de saúde pública”, destacou o gerente da CTDia.
Schardong ressaltou a importância em se criarem parcerias com o poder público, pela contribuição que gera à sociedade. “A secretaria de saúde, assim como as unidades de saúde, deveriam disponibilizar médicos e medicamentos. Sabemos que os recursos são escassos, e estas entidades conseguem auxiliar o tratamento que somente o poder público não conseguiria alcançar”. Durante a exposição, o gerente da CTDia comentou sobre a importância da prevenção de recaídas, onde o trabalho deve ser bastante intenso.
Para o vereador Aldemir Manfron (PP), este é um trabalho essencial, em que é possível tirar jovens das drogas com o apoio da sociedade. “Parabéns pela iniciativa. É muito difícil sair de um vício, podendo levar até mesmo à depressão e à loucura; o trabalho desenvolvido presta a atenção nestes fatores”, disse ele.
“As drogas estão por toda a parte, nas praças das cidades até favelas. É uma preocupação constante e de fundamental importância. Faltam campanhas e palestras na educação”, disse o vereador Tito Zeglin (PDT). Já para o médico e vereador Rui Hara (PSDB), as drogas são a preocupação do milênio. “A droga desagrega famílias, é uma maneira fácil de ganhar dinheiro, e o melhor combate deve ser feito entre as Ongs e o poder público”, disse ele.
“O CTDia é um modelo alternativo de tratamento. É difícil manter a aderência no tratamento. Temos estruturas físicas semelhantes em qualquer lugar do país, além de muitos profissionais envolvidos. Há também o pós tratamento, que envolve reuniões familiares e a ressocialização do indivíduo por um período de tempo, até que possa voltar às atividades normais”, explicou Schardong.
As entidades promovem cursos e tentam cumprir a política nacional antidrogas, trabalhando a questão da dependência química. O CTDia, de acordo com Schardong, acompanha os pacientes por cinco anos e produz um estudo científico detalhado e mensal. “As igrejas e entidades sociais, por exemplo, devem oferecer atividades como esporte e lazer para substituir o prazer da droga”, ressaltou o gerente da instituição.
O líder do prefeito na Casa, vereador Mario Celso Cunha (PSDB), lembrou que Beto Richa tem compromisso sério com as drogas na cidade, citando trabalhos municipais na área. “Todas as drogas são devastadoras, responsáveis pelo aumento da violência; estão ao alcance de todos, em qualquer lugar,e acarretam graves conseqüências. Temos que buscar ajuda e apoio em quem realiza este trabalho”, disse ele, parabenizando pela iniciativa da instituição.
Diferencial
No CTDia, o paciente não fica isolado durante o tratamento. Ele permanece na entidade durante o período diurno, participando de atividades que contemplam o lado espiritual, emocional e biológico do indivíduo, retornando para casa à noite.
“O que me chamou a atenção nesta entidade foi a maneira como operam e os resultados obtidos. Espero que os demais vereadores também se integrem a este trabalho, formando parcerias”, disse o vereador Pastor Gilso, na ocasião da abertura.
José Antônio Schardong expôs o trabalho da Comunidade Terapêutica Dia, apresentando materiais e vídeos que retratam a vida das pessoas na condição de usuários e viciados em drogas, que, de situações comuns do dia a dia, podem passar a trágicas. Segundo Schardong, a comunidade recebe cerca de 20 a 25 telefonemas diários, de pais de usuários e dos próprios dependentes, nos quais 99% são problemas relacionados com crack. “O crack já tomou conta das principais capitais e regiões metropolitanas. Já se tornou problema de saúde pública”, destacou o gerente da CTDia.
Schardong ressaltou a importância em se criarem parcerias com o poder público, pela contribuição que gera à sociedade. “A secretaria de saúde, assim como as unidades de saúde, deveriam disponibilizar médicos e medicamentos. Sabemos que os recursos são escassos, e estas entidades conseguem auxiliar o tratamento que somente o poder público não conseguiria alcançar”. Durante a exposição, o gerente da CTDia comentou sobre a importância da prevenção de recaídas, onde o trabalho deve ser bastante intenso.
Para o vereador Aldemir Manfron (PP), este é um trabalho essencial, em que é possível tirar jovens das drogas com o apoio da sociedade. “Parabéns pela iniciativa. É muito difícil sair de um vício, podendo levar até mesmo à depressão e à loucura; o trabalho desenvolvido presta a atenção nestes fatores”, disse ele.
“As drogas estão por toda a parte, nas praças das cidades até favelas. É uma preocupação constante e de fundamental importância. Faltam campanhas e palestras na educação”, disse o vereador Tito Zeglin (PDT). Já para o médico e vereador Rui Hara (PSDB), as drogas são a preocupação do milênio. “A droga desagrega famílias, é uma maneira fácil de ganhar dinheiro, e o melhor combate deve ser feito entre as Ongs e o poder público”, disse ele.
“O CTDia é um modelo alternativo de tratamento. É difícil manter a aderência no tratamento. Temos estruturas físicas semelhantes em qualquer lugar do país, além de muitos profissionais envolvidos. Há também o pós tratamento, que envolve reuniões familiares e a ressocialização do indivíduo por um período de tempo, até que possa voltar às atividades normais”, explicou Schardong.
As entidades promovem cursos e tentam cumprir a política nacional antidrogas, trabalhando a questão da dependência química. O CTDia, de acordo com Schardong, acompanha os pacientes por cinco anos e produz um estudo científico detalhado e mensal. “As igrejas e entidades sociais, por exemplo, devem oferecer atividades como esporte e lazer para substituir o prazer da droga”, ressaltou o gerente da instituição.
O líder do prefeito na Casa, vereador Mario Celso Cunha (PSDB), lembrou que Beto Richa tem compromisso sério com as drogas na cidade, citando trabalhos municipais na área. “Todas as drogas são devastadoras, responsáveis pelo aumento da violência; estão ao alcance de todos, em qualquer lugar,e acarretam graves conseqüências. Temos que buscar ajuda e apoio em quem realiza este trabalho”, disse ele, parabenizando pela iniciativa da instituição.
Diferencial
No CTDia, o paciente não fica isolado durante o tratamento. Ele permanece na entidade durante o período diurno, participando de atividades que contemplam o lado espiritual, emocional e biológico do indivíduo, retornando para casa à noite.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba