Braga Côrtes busca solução para situação de hospital

por Assessoria Comunicação publicado 28/06/2011 19h05, última modificação 10/08/2021 09h51
Para falar sobre a precariedade das instalações e atendimento do Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier, o  vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara de Curitiba nesta terça-feira (28). Depois da visita que fez ao local, pela manhã, o parlamentar  conclamou seus colegas, em plenário, para a busca de soluções "à unidade, que pretendia ser referência no atendimento multidisciplinar a pessoas com deficiência física, motora e sensorial".
A intenção de Braga Côrtes é formar um grupo de trabalho com  funções específicas para "chamar a atenção das administrações públicas para auxílio  na concretização da proposta quando da inauguração, em junho de 2008". Construído pelo estado, o  Centro de Reabilitação está localizado na Rua Quintino Bocaiúva, bairro Cabral, em 10,3 mil metros quadrados, com instalações e equipamentos para atender nas áreas de  fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e assistência social.
Braga Côrtes lamentou a "precariedade da unidade hospitalar, onde se investiu mais de R$ 30 milhões, e que quase não atende a uma demanda tão necessária como é a de reabilitação". No relato que fez, o vereador comentou que, além desta "situação, os  quatro centros cirúrgicos nunca foram usados. O ar condicionado não funciona, impedindo a realização de cirurgias". Verificou que "há  inúmeros erros no projeto arquitetônico para atender as necessidades de portadores de deficiência, começando pela falta de rampas apropriadas às cadeiras de rodas".
Desde a construção, quando o governo do estado se comprometeu a investir mensalmente R$ 1,5 milhão para manter o funcionamento da instituição, somente agora está sendo reformado, conforme o vereador. Na proposta inicial, o Centro de Reabilitação teria atendimento gratuito e convênio operacional com a Associação Paranaense de Reabilitação, a APR.
De imediato, o vereador Paulo Salamuni (PV) também ocupou a tribuna para se solidarizar com o gesto do colega e pedir que o assunto seja encaminhado à Comissão de Saúde da Casa, para uma avaliação criteriosa,  com ofícios às três esferas de governo.  Mencionou  que "o paciente  é apenas paciente. Não é do estado, nem da cidade ou do governo federal, portanto é um cidadão que tem o direito de ser atendido", lembrando  que "o vereador representa o cidadão".