"Botões pânico" podem ser obrigatórios em estações tubo

por Assessoria Comunicação publicado 02/10/2013 08h50, última modificação 20/09/2021 09h49

Por iniciativa do vereador Cristiano Santos (PV), passou a tramitar na Câmara um projeto de lei que torna obrigatória a colocação de alertas de emergência (botão pânico) nas estações tubo e ônibus de Curitiba (005.00415.2013). Os aparelhos seriam fornecidos pela Urbs e ficariam com os cobradores de ônibus, criando um canal de comunicação imediata da ocorrência de ilícitos nas estações tubo. Segundo o parlamentar, isso preservaria os profissionais e os usuários do sistema de transporte coletivo, bem como o patrimônio público.

Quando ativado o alerta pelos cobradores, um sinal é enviado à Guarda Municipal, responsável de transmitir a informação à Polícia Militar, para que o atendimento seja realizado de forma rápida no local. “Dados ofíciais da Urbs apontam 1.484 registros de assaltos a motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana no ano de 2012. Tais ocorrências somam prejuízos de mais de R$ 200 mil, número muito abaixo do real, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana”, destacou o autor.

“Esse número representa, de acordo com a unidade de estudos e controle da URBS, uma média diária de 7,13 assaltos. Até o dia 30 de junho deste ano, foram registrados 859 assaltos, com prejuízo de R$ 112.519,65 e média de assaltos diários de 8,05”, alerta o vereador. Para Cristiano, o projeto é condizente com o interesse público e vem em resposta a uma demanda manifestada pela categoria profissional.

“No dia 29 de maio deste ano, em protesto contra a falta de segurança em seu dia a dia de trabalho cobradores e motoristas interromperam suas atividades por uma hora. No protesto ressaltou-se que os assaltos tem aumentado e neles prevalecem a ousadia e a agressividade dos marginais” esclareceu o vereador.

O texto de justificativa do projeto aponta que cidades como Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG) obtiveram um decréscimo na criminalidade proporcional aos gastos com tecnologia de segurança, o que demonstra a eficácia desses mecanismos na prevenção da segurança pública.