Bosque ganha pilar em homenagem ao Timor

por Assessoria Comunicação publicado 12/06/2007 19h15, última modificação 16/06/2021 10h49
O Bosque de Portugal, no Jardim Social, ganhou um pilar em homenagem ao Timor Leste, em comemoração ao "Dia de Portugal", "Dia de Camões" e "Dia das Comunidades Portuguesas Espalhadas pelo Mundo". O vereador Angelo Batista (PP), que participou da inauguração, no fim de semana, representando a Câmara de Curitiba e o prefeito Beto Richa, explicou que os pilares que circundam a área de animação do bosque levam o nome dos países de língua portuguesa. “Já tinham sido construídas as colunas de Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil, Cabo Verde, Angola e Guiné Bissau, faltando apenas a coluna Timor Leste”, disse.
O Bosque de Portugal, com 20.850 metros quadrados, localizado entre as Ruas Fagundes Varella e Osório Duque Estrada, é composto de elementos da arquitetura luso-brasileira e possui duas áreas, a de animação e a Alameda dos Cantares Portugueses. A primeira, informou o vereador, foi construída em piso mosaico português com desenhos que lembram o mar e uma caravela estilizada, fazendo menção às grandes navegações portuguesas, onde ficam as colunas.
Segundo o parlamentar, a construção do oitavo pilar, além de contribuir para o fortalecimento dos laços que unem os países que têm como idioma oficial o português, é uma homenagem à Luis Vaz de Camões, autor de “Os Luziadas”, cuja data de morte é 10 de junho. “Camões representava justamente o gênio da pátria, Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e genial”, acrescentou.
Cultura
“Minha pátria é a língua portuguesa”. A frase do escritor Fernando Pessoa foi lembrada pela cônsul de Portugal, Patrícia Gaspar, ao mencionar a importância da língua, costumes e influência cultural portuguesa no Brasil. A cônsul agradeceu em nome da comunidade portuguesa o apoio de Angelo Batista para a concretização do projeto, que na sua opinião é de fundamental importância para o povo português. “Agora o Bosque está completo”, afirmou.
O cientista político Arthur Conceição, que passou seis meses no Timor Leste desenvolvendo trabalhos com escoteiros, falou de sua experiência. Emocionado, detalhou o caminho do país até chegar à independência e o sofrimento dos timorenses no período de transição. “É gratificante saber que homens que pegavam em armas hoje pegam em canetas”, finalizou o cientista político.
Além de representantes da comunidade portuguesa, participaram da inauguração o cônsul honorário de Portugal em Paranaguá, Leopoldo Câmera de Oliveira Bastos Jorge; o diretor cultural da Sociedade Portuguesa 1º de Dezembro, Amilcar Fernandes Silva, e o superintendente da Secretaria do Meio Ambiente, Paulinho Dalmaz.