Bobato sugere construção do Portal das Olarias

por Assessoria Comunicação publicado 25/05/2007 17h05, última modificação 16/06/2021 09h13
O vereador Geraldo Bobato (DEM) apresentou, na Câmara Municipal, projeto autorizando o Executivo a construir o Portal das Olarias, no Umbará. De acordo com a proposta, o local da obra será determinado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em conjunto com as empresas de tijolos da região. O documento prevê a parceria da iniciativa privada com o poder público para a construção do equipamento.
Segundo o parlamentar, a idéia é homenagear aqueles que contribuíram com o desenvolvimento da cidade. “O pólo oleiro de Umbará, Tatuquara, Campo Santana, Caximba e Ganchinho historicamente se tornou o principal fornecedor de tijolos para a expansão urbana de Curitiba e do Paraná”, justifica Bobato.
História
O nome Umbará surgiu da grande quantidade de argila da região, que, na época das chuvas, formava muito barro nos caminhos. Para a população era "um bará", ou seja, um barro só. Umbará foi uma colônia formada no final do século XIX e início do XX. Os moradores sobreviviam do trabalho agrícola e de tarefas extrativas, como o corte de lenha e erva-mate. Os imigrantes interagiam com o meio ambiente e a sociedade era formada por caboclos que viviam na região se dedicando à agricultura de subsistência, à criação de suínos e aves e à extração da erva-mate.
Durante a década de 1930, foi iniciada a fabricação de tijolos em olarias. A produção com técnicas aprendidas dos caboclos e dos ancestrais vênetos permitiu aos colonos que mantivessem por mais alguns anos o estilo de vida, como donos de seu próprio meio de produção. Durante as décadas de 40, 50 e 60, a expansão do setor imobiliário foi favorecida em todo o Paraná, principalmente em Curitiba. A demanda de tijolos incentivou acréscimo substancial no número de olarias e no sistema de produção e transporte, refletido sobre a tecnologia utilizada nas olarias.
Adquiriram novo maquinário, permitindo aumentar a produção e tornar a atividade atrativa para aqueles que não dispunham da mão-de-obra familiar.