Bilhetagem eletrônica custa R$ 536 mil ao mês, informa Urbs

por Assessoria Comunicação publicado 08/08/2014 11h55, última modificação 27/09/2021 07h42

Em resposta a pedido de informações do Legislativo, a Urbs explicou que o pagamento das passagens de ônibus passa por um sistema duplo de controle, vinculado à bilhetagem eletrônica. Também informou que a manutenção desse serviço (catracas, validadores, computadores de bordo, consoles, botões pânico, leitores, impressoras, nobreaks e softwares embarcados) custa, por mês, R$ 536 mil (com a tarifa técnica em R$ 3,18).

A Urbs detalhou que, nos ônibus de Curitiba, a quantidade de pagantes em dinheiro, usuários de cartão transporte e isentos é registrada pelo sistema de bilhetagem eletrônica. O dado é enviado online para a Urbs durante todo o dia e também é gravado no cartão transporte do cobrador – que retransmite a informação da garagem dos ônibus, quando encerra o turno. Na gerenciadora do transporte, os números são cruzados para checagem das informações.

Além do custo da bilhetagem eletrônica, o requerimento 062.00186.2014 perguntava se as empresas tinham acesso aos dados de movimentação de passageiros. Para responder a esse questionamento é que Ana Lucia Cameirão, ouvidora da Urbs, explicou o mecanismo de cruzamento de dados. “Observa-se que no controle cruzado as empresas  operadoras dispõem amplamente de todos os controles de "uso" do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE).  De acordo com a legislação,  não lhes compete a comercialização, que é realizada pelo contratante”, disse a ouvidora.

Período eleitoral
Durante o período eleitoral, a Câmara de Curitiba não divulgará os autores das peças legislativas nas matérias de requerimentos e projetos. A instituição faz isso em atendimento às regras eleitorais deste ano, pois 40% dos vereadores são candidatos a outros cargos. Para que a comunicação pública do órgão não promova o desequilíbrio do pleito, a autoria ficará restrita ao SPL (Sistema de Proposições Legislativas).