Bancos e caixas eletrônicos deverão ofertar álcool em gel aos clientes

por Assessoria Comunicação publicado 07/06/2016 13h05, última modificação 07/10/2021 08h28

A Câmara de Curitiba aprovou em primeiro turno unânime, na sessão desta terça-feira (7), a disponibilização de álcool em gel antisséptico nas agências bancárias e locais que tenham caixas eletrônicos com identificação biométrica (005.00120.2015, com o substitutivo 031.00035.2015). Proposta pelo vereador Tiago Gevert (PSC), a matéria altera a lei municipal 13.270/2009, que já determina a presença de dispenser com o produto em estabelecimentos de comércio e de manipulação de alimentos.

Além da presença do dispenser de parede em local de fácil acesso aos usuários, a lei municipal 13.270/2009 determina que os estabelecimentos alertem à importância da higienização das mãos para a prevenção de doenças. Se aprovada em segundo turno na sessão da próxima segunda-feira (13) e sancionada pelo prefeito, a norma entrará em vigor 90 dias após a publicação no Diário Oficial.

“Justifica-se a inclusão dos bancos na lei pelo recente crescimento do uso de dispositivos de identificação biométrica em caixas eletrônicos, onde há o contato direto das mãos com os equipamentos, sendo que muitos usuários não realizam a correta higienização”, defendeu Gevert. “Saí com minha equipe para visitar alguns caixas eletrônicos e nos deparamos com diversas situações. O valor para a colocação dos dispensers seria irrisório aos bancos se a gente analisar quantas doenças podem ser evitadas, como conjuntivite, gripe e rotavírus”, afirmou.

“Para se ter uma ideia do risco, uma pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, constatou que o celular pode ter 10 vezes mais bactérias do que vasos sanitários. Muitas vezes, é inevitável conviver com esses riscos, assim como é da natureza ter bactérias, vírus e fungos por todos os lados, mas a prevenção é fundamental”, acrescentou o autor, sobre a importância da higienização das mãos.

Para Aldemir Manfron (PP), a lei deveria abranger todos os estabelecimentos comerciais da cidade e até mesmo templos religiosos. “A manipulação de dinheiro é uma das atividades que mais contém bactérias e vírus”, afirmou Bruno Pessuti (PSD). “A prevenção de doenças é sempre mais barata”, destacou Cristiano Santos (PV).

Jonny Stica (PDT) completou que “o projeto exige algo perfeitamente possível. Envolve saúde e prevenção, sem custo grande a esses estabelecimentos e com benefícios imensuráveis”. Também participaram do debate os vereadores Carla Pimentel (PSC), Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PMN), Paulo Salamuni (PV) e Tito Zeglin (PDT).