Bancada do PT promove audiência pública

por Assessoria Comunicação publicado 02/09/2010 18h40, última modificação 30/06/2021 15h32
A bancada do PT na Câmara de Curitiba vai promover, nesta sexta-feira (3), audiência pública para discutir a Copa do Mundo de 2014. A sessão, marcada para as 14h,  no plenário, vai reunir a sociedade civil organizada, representantes de movimentos sociais, sindicatos e autoridades estaduais e municipais.
A ideia dos parlamentares é inserir a população neste debate. Tanto na discussão sobre o direcionamento dos investimentos que virão para Curitiba e região, como na questão do potencial construtivo como possível solução para  o término das obras na Arena da Baixada.
“Os investimentos serão um legado para Curitiba e região metropolitana. Um exemplo que já é realidade é o Bolsa Copa, que paga adicional aos policiais. O valor começou com R$ 550 neste ano e chegará a R$ 1.000 em 2014. São investimentos em obras, infraestrutura, transporte, turismo, mobilidade que devem garantir benefícios reais para toda a população”, destacou a liderança da bancada do PT.
Aprofundar o debate sobre o potencial construtivo também está na pauta. “A Copa precisa ser viabilizada em Curitiba, mas devemos ter clareza do direcionamento dos investimentos públicos. A Copa tem data para acabar, mas a cidade fica”, explica a vereadora Professora Josete (PT), líder da bancada de oposição na Casa.
Os vereadores acreditam na importância do debate também para discutir outras possíveis saídas para um estádio na cidade. O vereador Jonny Stica (PT) cita como exemplo o novo estádio anunciado pelo Corinthians ao custo de R$ 300 milhões. “Com valor similar, poderíamos construir um novo estádio de 45 mil lugares em Curitiba, mas escolhendo alguma área onde o projeto possa revitalizar todo o entorno, como a área próxima à Rodoferroviária. Um novo estádio desse tipo teria ainda a capacidade de receber investimento privado para outros setores, como hotelaria ou para a realização de grandes eventos, fazendo com que a utilização do potencial construtivo fosse uma verdadeira Parceira Público Privada”, argumenta. O vereador avalia que uma arena de múltiplo uso garantiria também que a obra não se tornasse um elefante branco.