Bancada do PT critica aumento da tarifa de ônibus
A bancada do PT na Câmara Municipal de Curitiba, de acordo com o seu líder, vereador Jonny Stica, repudia o aumento da tarifa do transporte público anunciado nesta sexta-feira (4). A partir deste sábado (5), a passagem de ônibus na cidade passará de R$ 2,20 para R$ 2,50, um aumento de 13,6%. Há duas semanas, lembra o parlamentar, o Partido dos Trabalhadores denunciou que erros no processo licitatório do transporte público e o valor da outorga do serviço poderiam influenciar negativamente na tarifa.
“Curitiba deixou de receber ao menos R$ 150 milhões das empresas que venceram a licitação. O recebimento de uma soma elevada como essa certamente poderia fazer com que o reajuste da passagem fosse menor”, diz Stica.
O vereador explica ainda que, antes do aumento, a prefeitura precisaria ter atualizado o coeficiente técnico da atual planilha. “Alguns elementos que compõem a tabela estão defasados, como, por exemplo, o que mede o desgaste dos pneus, calculado em 1988”, denuncia Jonny.
Ainda mais grave, segundo o vereador, é que os aumentos da tarifa vêm acompanhando um “calendário eleitoral”. “Historicamente, esses aumentos acontecem sempre no começo do ano posterior às eleições. Agora, anunciam o reajuste às vésperas do carnaval”, enfatiza.
Para exemplificar o impacto no bolso do trabalhador, ele lembra que o aumento equivale a 8,8 litros de leite por mês (segundo o Dieese, a média do litro de leite em Curitiba é de R$1,50). “Ou seja, devido ao reajuste da tarifa do ônibus, um trabalhador que trabalha 22 dias por mês perderá o poder de comprar 105,6 litros de leite por ano”, conclui.
“Curitiba deixou de receber ao menos R$ 150 milhões das empresas que venceram a licitação. O recebimento de uma soma elevada como essa certamente poderia fazer com que o reajuste da passagem fosse menor”, diz Stica.
O vereador explica ainda que, antes do aumento, a prefeitura precisaria ter atualizado o coeficiente técnico da atual planilha. “Alguns elementos que compõem a tabela estão defasados, como, por exemplo, o que mede o desgaste dos pneus, calculado em 1988”, denuncia Jonny.
Ainda mais grave, segundo o vereador, é que os aumentos da tarifa vêm acompanhando um “calendário eleitoral”. “Historicamente, esses aumentos acontecem sempre no começo do ano posterior às eleições. Agora, anunciam o reajuste às vésperas do carnaval”, enfatiza.
Para exemplificar o impacto no bolso do trabalhador, ele lembra que o aumento equivale a 8,8 litros de leite por mês (segundo o Dieese, a média do litro de leite em Curitiba é de R$1,50). “Ou seja, devido ao reajuste da tarifa do ônibus, um trabalhador que trabalha 22 dias por mês perderá o poder de comprar 105,6 litros de leite por ano”, conclui.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba