Balanço legislativo: em 2018, comissões implantaram votação eletrônica
As 10 comissões permanentes da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) e a comissão especial constituída no ano passado tiveram, ao longo de 2018, 176 reuniões, entre agendas ordinárias e extraordinárias, com a elaboração de 1.181 pareceres sobre projetos em tramitação na Casa. A nova sala da Diretoria de Apoio às Comissões (DAC), localizada no subsolo do Palácio Rio Branco e reformada durante o primeiro semestre, foi inaugurada no início de agosto. No final de outubro, começou a ser usado o sistema de votação eletrônica, que no plenário é adotado desde 2014.
São comissões permanentes do Legislativo da capital: Constituição e Justiça (CCJ); Economia, Finanças e Fiscalização; Acessibilidade e Direitos da Pessoa com Deficiência; Educação, Cultura e Turismo; Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública; Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Metropolitanos; Participação Legislativa; Saúde, Bem-Estar Social e Esporte; Serviço Público; e Urbanismo, Obras Públicas e TI. Apenas os colegiados de Constituição e Justiça e o de Economia têm nove membros. Nos demais, o número é de cinco integrantes. Em todos eles são eleitos presidente e vice. As indicações dos membros são válidas por um ano, permitida a recondução, e apenas o presidente do Legislativo e o primeiro-secretário não precisam participar de nenhuma comissão.
Já o colegiado especial para análise de alteração na Lei Orgânica do Município (LOM) foi instalado no dia 30 de outubro e reuniu nove vereadores, sob a presidência de Thiago Ferro (PSDB) e a relatoria de Julieta Reis (DEM). Eles analisaram, ao longo de seis reuniões, a mensagem do prefeito (001.00001.2018) que extinguiu a licença-prêmio aos novos servidores municipais – confirmada em plenário no final de 2018.
As comissões ainda promoveram oito audiências públicas. No final do primeiro semestre, por exemplo, o colegiado de Meio Ambiente debateu medidas de sustentabilidade para a CMC, depois apresentadas à Mesa Diretora. Também foram realizadas as audiências públicas para prestação de contas das finanças dos poderes Executivo e Legislativo, comandada pela Comissão de Economia, e sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba, sob a responsabilidade do colegiado de Saúde. As presidências dos trabalhos foram ocupadas, no ano passado, por Thiago Ferro e por Maria Leticia Fagundes (PV), respectivamente. Outra iniciativa da DAC foi a orientação dos gabinetes sobre a elaboração de emendas ao orçamento deste ano – a cota individual foi fixada em R$ 1 milhão.
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