Avaliados riscos da gripe suína na cidade

por Assessoria Comunicação publicado 24/07/2009 15h30, última modificação 24/06/2021 11h14
Preocupado com os altos índices de contaminação e com a velocidade das transmissões da gripe A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, o vereador Mario Celso Cunha (PSB) esteve reunido com técnicos da Secretaria Municipal da Saúde para avaliar os riscos da doença em Curitiba. O vereador lembrou que a Comissão de Saúde da Câmara Municipal também está alerta para o problema.
Segundo Mario Celso, fontes do Ministério da Saúde acreditam que a propagação é mais rápida do que se imagina. “Segundo levantamentos de especialistas, dentro de dois meses o Brasil poderá ter cerca de 30 milhões de infectados. Claro que isto não significa que haverá um grande número de óbitos, pois o governo está preparado para enfrentar o problema e combatê-lo, diminuindo o número de mortes e até evitando dentro das possibilidades”, disse.
Conforme o vereador, a Secretaria Municipal da Saúde já promoveu treinamentos para coletas e encaminhamentos, realizando também capacitação para controle do fluxo e das coletas. “O programa inclui também a rede privada, com utilização de máscaras e avental para os plantonistas, principalmente na recepção e para quem tem contato com infectados. Médicos do Samu também receberam treinamento e capacitação”, acrescentou. Outro ponto importante é quanto aos resultados dos exames, já que centenas de pessoas têm buscado os órgãos de saúde. Mario Celso disse que “a Secretaria Municipal da Saúde está agilizando os resultados dos exames, sempre com critérios de segurança. Também foram enviadas correspondências a mais de oito mil médicos com orientações sobre a nova gripe, numa parceria com o Conselho Regional de Medicina. Existe um plantão 24 horas no setor de epidemiologia, com uma resposta rápida, buscando tranquilizar a população.”
Eliane Chomatas, da SMS, afirmou que existem leitos prioritários nos Hospitais de Clínicas e Trabalhador, para receber pacientes com qualquer influência respiratória aguda. Ela revelou que “estamos acompanhando diretamente todos os casos de suspeita ou confirmação e preparamos farto material de orientação sobre a doença. São cartazes e folhetos que orientam a população. Estarão, inclusive, afixados nos ônibus e terminais.”
A história nos mostra um quadro trágico de algumas gripes. Em 1918, a gripe espanhola matou mais de 20 milhões de pessoas, sendo 320 mil no Brasil. Em 1958, a gripe asiática vitimou milhares de crianças e, no ano de 1967, tivemos a gripe de Hong-Kong, que no início só matava aves, mas que acabou matando muitos seres humanos.