Audiência pública discute plano de arborização
Eficiente e produtiva. Estas são as classificações da audiência pública para análise e debate do Plano Diretor de Arborização de Curitiba, promovida na noite desta quinta-feira (15), no auditório da Igreja Nossa Senhora de Salete, no Bacacheri.
Mais de 200 moradores dos bairros Bacacheri, Cabral e Jardim Social compareceram ao chamado do vereador Elias Vidal (PDT) para esclarecer dúvidas sobre a manutenção das calçadas e substituição gradativa de árvores com os gestores da administração pública: regional da Matriz, Omar Ackel, representanto o prefeito Beto Richa; secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, e Edélcio Marques dos Reis, chefe do Departamento de Produção Vegetal, representando o secretário do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.
Audiência
A administração Beto Richa desenvolve, desde maio de 2005, planejamento de mobilidade urbana para adequação ao Plano Diretor das Cidades, que envolve, neste segmento, diagnóstico e estudo sobre o sistema adequado de calçadas e arborização em 18 bairros, iniciado no Boqueirão e Sítio Cercado, onde o patrimônio vegetal é de 14 mil árvores.
A iniciativa do vereador Elias Vidal intermediou a cobrança feita pelos moradores para esclarecimento de dúvidas e a aplicação das metas pelos gestores públicos, visando o interesse e o bem comum.
Omar Ackel, que falou em nome de Beto Richa, explicou o quanto são importantes oportunidades como a da audiência para aproximar o contato entre Prefeitura e população, especialmente nesta questão de elaboração de planos, para adequar as necessidades expressas.
O secretário Luiz Fernando Jamur fez completo detalhamento sobre o programa de mobilidade urbana, denominado Caminhos da Cidade, cujo tripé de intenções propõe estabelecer direitos e deveres, política de sustentabilidade e mudança de postura com as concessionárias de luz elétrica, água e telefonia, que executam serviços sobre o “pano” das calçadas. Também falou sobre a aplicação do fundo de recuperação das calçadas e da implantação e requalificação de novos calçamentos. A audiência pública promovida pelo vereador Elias Vidal contribuiu de forma significativa para a elaboração do plano, que deverá ser enviado à Câmara Municipal até agosto deste ano.
Todo o programa de mobilidade urbana envolve o mapeamento das prioridades estabelecidas pela população.
O chefe do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria do Meio Ambiente fez explicações sobre o diagnóstico e estudo do patrimônio vegetal da cidade. No Bacacheri, de 7.700 árvores nativas, apenas 3% possuem danos, como a erva de passarinho, e 1.800 com raízes florantes. Cerca de 6.616 espécies ainda estão em ótimo aspecto fitosanitário, não constituindo risco para a comunidade. Entretanto, os casos isolados apresentados durante a audiência serão analisados pelos departamentos específicos, conforme Edélcio Marques. Ele também esclareceu que a SMMA está providenciando a troca gradativa das árvores nativas frondosas por outras espécies “mais urbanas, de menor risco para a segurança da comunidade”.
O deputado estadual Osmar Bertoldi (PFL), que esteve durante um ano realizando estudos ambientais em Vancouver (Canadá) e participou da audiência como convidado, falou sobre sua experiência. Chamou atenção para a gravidade do aspecto ambiental em que relaciona temperatura com a arborização das cidades, mas lembrou que “não devemos ver as árvores como inimigas”.
Moradores
Diversos moradores, entre os mais de 200 presentes, se manifestaram, cada um procurando esclarecer suas dúvidas. Para o residente no Bacacheri, ex-superintendente do Incra, Osvaldo Aranha, “os recente acontecimentos de queda de árvores ou danos na via pública não podem ser generalizados. Temos que usar do bom senso na análise e crítica de cada situação”, comentou, lembrando que Curitiba é conhecida como a “cidade ecologicamente correta e que precisamos conservar o que nos foi legado”. Os maiores problemas enfrentados pelos moradores do Bacacheri estão nas ruas México, Estados Unidos, Maranhão, Colômbia e Tijucas do Sul, de acordo com os depoimentos.
Presenças
Além dos representantes de setores diretamente envolvidos na audiência promovida por Vidal, participaram o diretor do Departamento de Controle e Uso do Solo da SMMA, Roberto Marangon; a administradora regional do Boa Vista, Janaina Lopes Gehr; o assessor técnico do Departamento de Comissões da Câmara Municipal, José Carlos Lauter, e o professor Carlos, diretor da Escola Nossa Senhora de Salete.
Foi fundamental a colaboração do pároco Anacleto Portiguara, da Paróquia Nossa Senhora de Salete, que cedeu as instalações para a comunidade e administração pública.
Mais de 200 moradores dos bairros Bacacheri, Cabral e Jardim Social compareceram ao chamado do vereador Elias Vidal (PDT) para esclarecer dúvidas sobre a manutenção das calçadas e substituição gradativa de árvores com os gestores da administração pública: regional da Matriz, Omar Ackel, representanto o prefeito Beto Richa; secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, e Edélcio Marques dos Reis, chefe do Departamento de Produção Vegetal, representando o secretário do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.
Audiência
A administração Beto Richa desenvolve, desde maio de 2005, planejamento de mobilidade urbana para adequação ao Plano Diretor das Cidades, que envolve, neste segmento, diagnóstico e estudo sobre o sistema adequado de calçadas e arborização em 18 bairros, iniciado no Boqueirão e Sítio Cercado, onde o patrimônio vegetal é de 14 mil árvores.
A iniciativa do vereador Elias Vidal intermediou a cobrança feita pelos moradores para esclarecimento de dúvidas e a aplicação das metas pelos gestores públicos, visando o interesse e o bem comum.
Omar Ackel, que falou em nome de Beto Richa, explicou o quanto são importantes oportunidades como a da audiência para aproximar o contato entre Prefeitura e população, especialmente nesta questão de elaboração de planos, para adequar as necessidades expressas.
O secretário Luiz Fernando Jamur fez completo detalhamento sobre o programa de mobilidade urbana, denominado Caminhos da Cidade, cujo tripé de intenções propõe estabelecer direitos e deveres, política de sustentabilidade e mudança de postura com as concessionárias de luz elétrica, água e telefonia, que executam serviços sobre o “pano” das calçadas. Também falou sobre a aplicação do fundo de recuperação das calçadas e da implantação e requalificação de novos calçamentos. A audiência pública promovida pelo vereador Elias Vidal contribuiu de forma significativa para a elaboração do plano, que deverá ser enviado à Câmara Municipal até agosto deste ano.
Todo o programa de mobilidade urbana envolve o mapeamento das prioridades estabelecidas pela população.
O chefe do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria do Meio Ambiente fez explicações sobre o diagnóstico e estudo do patrimônio vegetal da cidade. No Bacacheri, de 7.700 árvores nativas, apenas 3% possuem danos, como a erva de passarinho, e 1.800 com raízes florantes. Cerca de 6.616 espécies ainda estão em ótimo aspecto fitosanitário, não constituindo risco para a comunidade. Entretanto, os casos isolados apresentados durante a audiência serão analisados pelos departamentos específicos, conforme Edélcio Marques. Ele também esclareceu que a SMMA está providenciando a troca gradativa das árvores nativas frondosas por outras espécies “mais urbanas, de menor risco para a segurança da comunidade”.
O deputado estadual Osmar Bertoldi (PFL), que esteve durante um ano realizando estudos ambientais em Vancouver (Canadá) e participou da audiência como convidado, falou sobre sua experiência. Chamou atenção para a gravidade do aspecto ambiental em que relaciona temperatura com a arborização das cidades, mas lembrou que “não devemos ver as árvores como inimigas”.
Moradores
Diversos moradores, entre os mais de 200 presentes, se manifestaram, cada um procurando esclarecer suas dúvidas. Para o residente no Bacacheri, ex-superintendente do Incra, Osvaldo Aranha, “os recente acontecimentos de queda de árvores ou danos na via pública não podem ser generalizados. Temos que usar do bom senso na análise e crítica de cada situação”, comentou, lembrando que Curitiba é conhecida como a “cidade ecologicamente correta e que precisamos conservar o que nos foi legado”. Os maiores problemas enfrentados pelos moradores do Bacacheri estão nas ruas México, Estados Unidos, Maranhão, Colômbia e Tijucas do Sul, de acordo com os depoimentos.
Presenças
Além dos representantes de setores diretamente envolvidos na audiência promovida por Vidal, participaram o diretor do Departamento de Controle e Uso do Solo da SMMA, Roberto Marangon; a administradora regional do Boa Vista, Janaina Lopes Gehr; o assessor técnico do Departamento de Comissões da Câmara Municipal, José Carlos Lauter, e o professor Carlos, diretor da Escola Nossa Senhora de Salete.
Foi fundamental a colaboração do pároco Anacleto Portiguara, da Paróquia Nossa Senhora de Salete, que cedeu as instalações para a comunidade e administração pública.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba