Audiência Pública colhe sugestões para melhorar o trânsito
A Câmara Municipal sediou, na tarde desta terça-feira (20), audiência pública com o tema “Educação e Pacificação no Trânsito de Curitiba“. Do encontro, que reuniu vereadores, representantes das forças policiais, da prefeitura, e de organizações não governamentais, foram colhidas ideias para a elaboração de um documento com sugestões de melhorias ao trânsito. O resultado será enviado para a prefeitura e demais órgãos de trânsito, bem como para a recém-criada comissão de Acessibilidade e Mobilidade do Legislativo.
Proposta pelos vereadores Carla Pimentel (PSC) e Jorge Bernardi (PDT), a audiência aprovou propostas como a criação de uma agência governamental para tratar especificamente da violência no trânsito; melhorar o atendimento após os acidentes e implantar a educação para o trânsito como tema transversal às disciplinas exigidas por lei.
Além destas ideias, a carta indica a implantação de um observatório para acompanhamento dos índices de acidentalidade; o estímulo ao uso de outros modais diversos do veículo motorizado individual, do transporte solidário e do transporte coletivo, com vistas a melhora na mobilidade.
Para Carla Pimentel, o objetivo do evento foi atingido ao propor ações que ajudem a coordenar o sistema de trânsito. Ela destacou como uma das necessidades mais urgentes a educação e a humanização dos motoristas. Jorge Bernardi, por sua vez, defendeu o ensino de trânsito nas escolas municipais desde as séries iniciais. “Desde que nasce, a pessoa está no trânsito, então deve aprender o quanto antes a adotar procedimentos de segurança”, resumiu.
Para a elaboração da carta de sugestões, houve palestra com Christiane Yared (Instituto Paz no Trânsito), Roberlayne Roballo (secretária municipal de Educação), Sérgio Póvoa Pires (presidente do IPPUC), Cláudio Frederico (Diretor da Guarda Municipal), Luiza Simonelli (Secretária de Trânsito), Tenente Veiga (BPTran), Vera de Oliveira (secretaria Municipal de Saúde) e Alberto Nogueira (Centro de Vida Independente).
Christiane Yared apresentou as ações desenvolvidas pelo Instituto Paz no Trânsito, em especial o atendimento aos infratores, que recebem apoio psciológico, participam de reuniões com as famílias vitimadas e prestam serviço comunitário em hospitais que atendem vítimas de acidentes. Yared ressaltou que a sociedade precisa ter uma mudança de comportamento em relação ao trânsito, “que as famílias entendam que o carro não é um meio de passeio, mas sim de transporte”.
Já os representantes do poder público municipal (Educação, Saúde, Trânsito e Guarda Municipal) traçaram um diagnóstico daquilo que a atual gestão tem desenvolvido, seja na prevenção ou na repressão ao mau comportamento no trânsito. A titular da pasta da Educação relatou que o assunto é ensinado na escola, mas admitiu que ainda há muito a ser feito. “Nós pensamos a educação como um instrumento de cidadania e não podemos descartar o papel de multiplicadores que os 142 mil alunos da rede municipal podem protagonizar”, argumentou.
Para Luiza Simonelli, da Setran, o tema da audiência foi da maior importância, visto que “não há como discutir trânsito sem discutir a educação”. A secretária argumentou sobre a urgência de se implantar, por meio de lei, a política municipal de educação de trânsito, “que conte com recursos garantidos pela lei orçamentária”.
O impacto positivo da Lei Seca foi destacado pelo Tenente Veiga, do BPTran. “Essa norma nos permitiu o aumento da fiscalização, onde foi constatada uma queda de 40% do número de óbitos e não podemos negar que este regulamento teve grande influência sobre a redução”, apontou. O tenente disse, ainda, que toda a sociedade deve se mobilizar, para “não deixar que a lei caia no esquecimento”, e reforçou a importância da educação, “visto que a Polícia não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo”.
Também participaram do debate a Associação de Moradores de Rua, o Conselho Regional de Psicologia, o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores, Conselhos de Segurança, advogados, psicólogos, administradores regionais e pessoas da comunidade.
Proposta pelos vereadores Carla Pimentel (PSC) e Jorge Bernardi (PDT), a audiência aprovou propostas como a criação de uma agência governamental para tratar especificamente da violência no trânsito; melhorar o atendimento após os acidentes e implantar a educação para o trânsito como tema transversal às disciplinas exigidas por lei.
Além destas ideias, a carta indica a implantação de um observatório para acompanhamento dos índices de acidentalidade; o estímulo ao uso de outros modais diversos do veículo motorizado individual, do transporte solidário e do transporte coletivo, com vistas a melhora na mobilidade.
Para Carla Pimentel, o objetivo do evento foi atingido ao propor ações que ajudem a coordenar o sistema de trânsito. Ela destacou como uma das necessidades mais urgentes a educação e a humanização dos motoristas. Jorge Bernardi, por sua vez, defendeu o ensino de trânsito nas escolas municipais desde as séries iniciais. “Desde que nasce, a pessoa está no trânsito, então deve aprender o quanto antes a adotar procedimentos de segurança”, resumiu.
Para a elaboração da carta de sugestões, houve palestra com Christiane Yared (Instituto Paz no Trânsito), Roberlayne Roballo (secretária municipal de Educação), Sérgio Póvoa Pires (presidente do IPPUC), Cláudio Frederico (Diretor da Guarda Municipal), Luiza Simonelli (Secretária de Trânsito), Tenente Veiga (BPTran), Vera de Oliveira (secretaria Municipal de Saúde) e Alberto Nogueira (Centro de Vida Independente).
Christiane Yared apresentou as ações desenvolvidas pelo Instituto Paz no Trânsito, em especial o atendimento aos infratores, que recebem apoio psciológico, participam de reuniões com as famílias vitimadas e prestam serviço comunitário em hospitais que atendem vítimas de acidentes. Yared ressaltou que a sociedade precisa ter uma mudança de comportamento em relação ao trânsito, “que as famílias entendam que o carro não é um meio de passeio, mas sim de transporte”.
Já os representantes do poder público municipal (Educação, Saúde, Trânsito e Guarda Municipal) traçaram um diagnóstico daquilo que a atual gestão tem desenvolvido, seja na prevenção ou na repressão ao mau comportamento no trânsito. A titular da pasta da Educação relatou que o assunto é ensinado na escola, mas admitiu que ainda há muito a ser feito. “Nós pensamos a educação como um instrumento de cidadania e não podemos descartar o papel de multiplicadores que os 142 mil alunos da rede municipal podem protagonizar”, argumentou.
Para Luiza Simonelli, da Setran, o tema da audiência foi da maior importância, visto que “não há como discutir trânsito sem discutir a educação”. A secretária argumentou sobre a urgência de se implantar, por meio de lei, a política municipal de educação de trânsito, “que conte com recursos garantidos pela lei orçamentária”.
O impacto positivo da Lei Seca foi destacado pelo Tenente Veiga, do BPTran. “Essa norma nos permitiu o aumento da fiscalização, onde foi constatada uma queda de 40% do número de óbitos e não podemos negar que este regulamento teve grande influência sobre a redução”, apontou. O tenente disse, ainda, que toda a sociedade deve se mobilizar, para “não deixar que a lei caia no esquecimento”, e reforçou a importância da educação, “visto que a Polícia não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo”.
Também participaram do debate a Associação de Moradores de Rua, o Conselho Regional de Psicologia, o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores, Conselhos de Segurança, advogados, psicólogos, administradores regionais e pessoas da comunidade.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba