Audiência de Finanças: Puppi garante índices mínimos de Saúde e Educação
Os dados apresentados pelo secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi, durante a audiência pública na Câmara de Curitiba, nesta quarta-feira (27), apontam para o cumprimento dos gastos obrigatórios com Saúde e Educação. Segundo o representante do Executivo, a projeção para 2017 é de a administração chegar, até o final do ano, com gastos de 23% na Saúde e 27,3% na Educação.
>> Na audiência de Finanças, Prefeitura diz ter equilibrado as contas
Os números preliminares, de janeiro a agosto, indicam que, na área da Saúde, cujo porcentual mínimo de gastos definido pela Constituição Federal é de 15%, a Prefeitura de Curitiba empenhou 20,54% da receita realizada até o momento, ou seja, R$ 587 milhões (leia mais). Na Educação, na qual o porcentual é de 25%, até o segundo quadrimestre foram empenhados R$ 676,9 milhões – perfazendo 23,56% da receita já realizada.
“Existe uma distorção nesses índices”, disse Puppi, “pois se houvéssemos pago já o parcelamento da dívida [da gestão anterior nessa áreas] é claro que o índice saltaria”. O secretário comemorou a projeção sobre os gastos obrigatórios com Saúde e Educação, que vê serem cumpridos “com folga”. “Na minha opinião, o índice por si não reflete a qualidade [do serviço público]. Não é por gastar um porcentual, como se dizia na gestão anterior, que isso significaria de fato uma prestação de serviços melhores para a população”, criticou.
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