Atuação em bairros fez 6 vereadores ampliarem votação em 2016

por Assessoria Comunicação publicado 14/10/2016 10h35, última modificação 08/10/2021 11h05

“Estar presente na comunidade”, “trabalho e mais trabalho no bairro”, “junto do povo” e “olho no olho” são expressões que você ouvirá dos únicos seis vereadores que, além de reeleitos, receberam mais votos neste ano do que em 2012. Geovane Fernandes, do PTB, é o primeiro da lista: pulou de 2.861 para 5.434 votos, um aumento de 89%. “Eu não parava. Foi muito trabalho na comunidade”, disse.

Fernandes também atribuiu o resultado ao engajamento de voluntários na sua campanha. “As pessoas que me viam na igreja, da comunidade católica, foram voluntários e se integraram à campanha”, revelou o parlamentar. Ele também disse que as oito academias ao ar livre e a revitalização das ruas na região do Boqueirão contribuíram. “Quem me procura busca muito uma orientação de onde pedir, com procurar tal informação, buscar tal serviço público”, completou.

Também da Região Sul, Rogério Campos melhorou em 47% o desempenho nas urnas. “Nas enchentes, eu estava lá com água pelo peito, com eles”, comentou, “a prefeitura não roçou o mato da via, eu pedia, ligava lá, daí o vereador foi lá e fez”. “O estilo de trabalho é diferente do que o povo está acostumado. Na maior parte dos dias eu fui do Tatuquara para a Câmara de Vereadores de ônibus”, conjecturou, lembrando que votou contra o aumento do IPTU e contra a elevação do salário dos parlamentares.

“Foram quatro anos de trabalho diário, aos finais de semana, atendendo as pessoas”, justificou Pier Petruzziello (PTB). Ele foi de 6.132 para 7.868 votos, um aumento de 28%. “Não estar envolvido em nenhum escândalo, a defesa dos direitos das pessoas com deficiência e ter trazido debates nacionais para a Câmara também ajudou”, comentou o vereador.

Quando o eleitor telefona, diz Mestre Pop (PSC), eu mesmo atendo e tento resolver. “E se não dá, faço questão de ir junto com os meus assessores [falar com o morador]. Eu atuo muito nos bairros, perto da comunidade”, adiantou o parlamentar, cujo trabalho social com jovens, articulando uma rede de ensino de capoeira, também contribuiu para o resultado. Pop ampliou em 519 votos seu resultado anterior, chegando a 8.210 (13,8%). Em janeiro de 2017, ele que veio “de família pobre”, disse que vai começar um curso superior de Gestão Pública.  

“A gente percebeu, na campanha, que a população desenvolveu uma visão mais crítica do trabalho [dos vereadores]”, analisou Mauro Ignácio (PSB), cujo aumento de 12,8% nas urnas, deu a ele 7.721 votos. “A política está se reciclando, vivendo um novo momento. Eu procuro ser ativo na Câmara de Vereadores e na comunidade, estando à disposição da população, chamando atenção pras demandas”, explicou Ignácio.

Beto Moraes (PSDB) foi o segundo vereador mais votado – fez 10.097 votos neste ano, 8,26% a mais que na última eleição. “O convívio com a comunidade foi uma das causas [do aumento da votação]”, respondeu o vereador, quando perguntado sobre a que ele atribuía o desempenho nas urnas. “É o trabalho que a gente fez, nestes quatro anos, que obteve o respaldo da população”, disse Moraes.