Assinatura de carta de intenções marca simpósio sobre Maio Amarelo
Na tarde desta quarta-feira (21), a Câmara aderiu oficialmente ao movimento Maio Amarelo, que visa promover ações de conscientização quanto à segurança no trânsito. O ato se deu durante simpósio promovido por iniciativa da vereadora Carla Pimentel (PSC), líder da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, e autora de um projeto de lei que institui no calendário de eventos oficiais do município o “Maio Amarelo”.
O presidente da Câmara, vereador Paulo Salamuni (PV), acompanhou o encontro e destacou que há mais carros em Curitiba do que cidadãos eleitores. “este descompasso acaba por fomentar a violência, e iniciativas como a do Maio Amarelo podem ser o começo de uma mudança de mentalidade. Devemos lutar pela preservação da vida humana, acima de tudo”, afirmou o parlamentar.
“A instituição do Maio Amarelo pode contribuir para que toda a sociedade reflita em torno das questões que permeiam a segurança no trânsito. Se a medida for adotada, as atividades serão realizadas por meio de parcerias entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada”, explicou a vereadora Carla Pimentel, que conduziu o simpósio.
Luiza Simonelli, titular da Secretaria Municipal de Trânsito, esclareceu que ações de educação e conscientização integram as prioridades do órgão junto à sociedade. “O ideal seria que iniciativas como a do Maio Amarelo não fossem necessárias, que todos os atores do trânsito exercessem seus papéis com consciência, mas infelizmente ações educativas ainda devem ser promovidas, principalmente no sentido de esclarecer a juventude”, disse ela.
Markenson Marques, presidente da empresa Cargolift e diretor da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), enfatizou a necessidade de que a legislação crie mecanismos punitivos para motoristas infratores. Para ele, “a implantação de lombadas e de outros mecanismos de controle de velocidade apenas demonstram que o problema é, em essência, de educação de condutores de veículos e pedestres”.
No entendimento de Érica Nickel, superintendente da Agência Nacional em Mobilidade (ANAMOB), iniciativas como a instituição do Maio Amarelo podem tornar Curitiba uma referência entre as capitais brasileiras no que diz respeito à educação no trânsito. “A ideia é que as ações se prolonguem por todo o ano, não se restringindo ao mês de maio”, disse ela.
Para José Aurélio Ramalho, presidente do Observatório Nacional do Trânsito, a sociedade já conhece os problemas relativos à segurança no trânsito. “Já passamos da fase de entender quais são os problemas. Na verdade, vivemos o momento em que é necessário discutir como lidar com tais problemas”, argumentou Ramalho.
Ele lembrou que o Maio Amarelo é uma campanha nacional que já conquistou a adesão de muitos representantes da sociedade civil organizada e que o movimento tem sido amplamente divulgado pela mídia. “A inclusão da campanha no calendário oficial de Curitiba representaria um passo significativo para a educação no trânsito em nosso país”, afirmou.
O vereador Bruno Pessuti compartilhou o sentimento de que lombadas traduzem a falta de educação no trânsito brasileiro, mas alertou que elas ainda se fazem necessárias para que o número de acidentes não seja ainda maior. O parlamentar, que é ciclista e, muitas vezes se desloca para a Câmara de bicicleta, destacou a necessidade de políticas públicas voltadas para este modal de transporte, “que é alvo de preconceito por parte de motoristas e até de pedestres”, argumentou o vereador.
Participações populares
A vereadora Carla Pimentel abriu a reunião para a manifestação da audiência presente. Leandro Murilo, instrutor da ong Ensino Social Profissionalizante (ESPRO), perguntou como seriam destinados os recursos para a segurança no trânsito e as origem destes. Ele estava acompanhado por trinta jovens integrantes da ong.
Em resposta, o vereador Bruno Pessuti explicou que tanto o dinheiro arrecadado com as multas de trânsito como o dinheiro proveniente do EstaR (Estacionamento Regulamentado) não possuem destinação específica, mas que há projetos no sentido de viabilizar essa destinação para a segurança no trânsito, como o que propõe 20% do montante arrecadado com o EstaR para a ciclomobilidade (projeto de sua autoria em conjunto com o vereador Cristiano Santos).
Outra manifestação foi a da psicóloga Cláudia Márcia Rodrigues Silva, representante da ong ELO - Apoio Social e Ambiental, declarou que “a adoção do Maio Amarelo vem ao encontro do interesse público, pois entre suas ações, há aquelas que privilegiam a sustentabilidade, e este é um dos motes da nossa entidade”.
O simpósio foi encerrado com a leitura e assinatura de uma carta de intenções que elenca os objetivos do Maio Amarelo. O evento contou também com a presença da vereadora Professora Josete (PT), de Francisco Malucelli, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), do diretor da Escola Pública do Setran, Cassiano Ferreira Novo, entre outras autoridades e representantes de entidades ligadas ao tema.
O presidente da Câmara, vereador Paulo Salamuni (PV), acompanhou o encontro e destacou que há mais carros em Curitiba do que cidadãos eleitores. “este descompasso acaba por fomentar a violência, e iniciativas como a do Maio Amarelo podem ser o começo de uma mudança de mentalidade. Devemos lutar pela preservação da vida humana, acima de tudo”, afirmou o parlamentar.
“A instituição do Maio Amarelo pode contribuir para que toda a sociedade reflita em torno das questões que permeiam a segurança no trânsito. Se a medida for adotada, as atividades serão realizadas por meio de parcerias entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada”, explicou a vereadora Carla Pimentel, que conduziu o simpósio.
Luiza Simonelli, titular da Secretaria Municipal de Trânsito, esclareceu que ações de educação e conscientização integram as prioridades do órgão junto à sociedade. “O ideal seria que iniciativas como a do Maio Amarelo não fossem necessárias, que todos os atores do trânsito exercessem seus papéis com consciência, mas infelizmente ações educativas ainda devem ser promovidas, principalmente no sentido de esclarecer a juventude”, disse ela.
Markenson Marques, presidente da empresa Cargolift e diretor da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), enfatizou a necessidade de que a legislação crie mecanismos punitivos para motoristas infratores. Para ele, “a implantação de lombadas e de outros mecanismos de controle de velocidade apenas demonstram que o problema é, em essência, de educação de condutores de veículos e pedestres”.
No entendimento de Érica Nickel, superintendente da Agência Nacional em Mobilidade (ANAMOB), iniciativas como a instituição do Maio Amarelo podem tornar Curitiba uma referência entre as capitais brasileiras no que diz respeito à educação no trânsito. “A ideia é que as ações se prolonguem por todo o ano, não se restringindo ao mês de maio”, disse ela.
Para José Aurélio Ramalho, presidente do Observatório Nacional do Trânsito, a sociedade já conhece os problemas relativos à segurança no trânsito. “Já passamos da fase de entender quais são os problemas. Na verdade, vivemos o momento em que é necessário discutir como lidar com tais problemas”, argumentou Ramalho.
Ele lembrou que o Maio Amarelo é uma campanha nacional que já conquistou a adesão de muitos representantes da sociedade civil organizada e que o movimento tem sido amplamente divulgado pela mídia. “A inclusão da campanha no calendário oficial de Curitiba representaria um passo significativo para a educação no trânsito em nosso país”, afirmou.
O vereador Bruno Pessuti compartilhou o sentimento de que lombadas traduzem a falta de educação no trânsito brasileiro, mas alertou que elas ainda se fazem necessárias para que o número de acidentes não seja ainda maior. O parlamentar, que é ciclista e, muitas vezes se desloca para a Câmara de bicicleta, destacou a necessidade de políticas públicas voltadas para este modal de transporte, “que é alvo de preconceito por parte de motoristas e até de pedestres”, argumentou o vereador.
Participações populares
A vereadora Carla Pimentel abriu a reunião para a manifestação da audiência presente. Leandro Murilo, instrutor da ong Ensino Social Profissionalizante (ESPRO), perguntou como seriam destinados os recursos para a segurança no trânsito e as origem destes. Ele estava acompanhado por trinta jovens integrantes da ong.
Em resposta, o vereador Bruno Pessuti explicou que tanto o dinheiro arrecadado com as multas de trânsito como o dinheiro proveniente do EstaR (Estacionamento Regulamentado) não possuem destinação específica, mas que há projetos no sentido de viabilizar essa destinação para a segurança no trânsito, como o que propõe 20% do montante arrecadado com o EstaR para a ciclomobilidade (projeto de sua autoria em conjunto com o vereador Cristiano Santos).
Outra manifestação foi a da psicóloga Cláudia Márcia Rodrigues Silva, representante da ong ELO - Apoio Social e Ambiental, declarou que “a adoção do Maio Amarelo vem ao encontro do interesse público, pois entre suas ações, há aquelas que privilegiam a sustentabilidade, e este é um dos motes da nossa entidade”.
O simpósio foi encerrado com a leitura e assinatura de uma carta de intenções que elenca os objetivos do Maio Amarelo. O evento contou também com a presença da vereadora Professora Josete (PT), de Francisco Malucelli, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), do diretor da Escola Pública do Setran, Cassiano Ferreira Novo, entre outras autoridades e representantes de entidades ligadas ao tema.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba