Artigo - Mude um destino. Adote uma criança abrigada

por Assessoria Comunicação publicado 10/07/2007 17h10, última modificação 17/06/2021 06h40
No Brasil, assim como em grande parte do mundo ocidental, o destino das crianças rejeitadas e abandonadas por seus pais biológicos segue uma ordem cruel: boa parte cresce e se "educa" nos limites da instituição, quase sempre mantida e dirigida pelo Estado ou por associações não governamentais e religiosas. Algumas crianças, e porque não dizer, umas poucas privilegiadas, são adotadas por casais e famílias. Contudo, grande parte delas, as de fato excluídas social e economicamente pelo sistema, habitam as ruas.
Questões referentes ao abandono e à adoção de crianças e adolescentes deveriam fazer parte, indissociavelmente, das reflexões e proposições acerca da política social brasileira.
O Brasil tem hoje cerca de oito mil crianças e adolescentes em condições de serem adotadas. O número representa 10% dos 80 mil jovens que vivem em abrigos em todo o país. Os outros 90%, apesar de viverem nessas unidades, não são órfãos e não estão aptos para a adoção.
As informações são da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que lançou a campanha "Mude um destino", para conscientizar a sociedade dos problemas enfrentados pelas crianças abrigadas e estimular a adoção.
O casal que deseja adotar uma criança deve procurar a Vara da Infância e Juventude mais próxima de sua residência. A adaptação de uma criança maior é plenamente possível. Mas, mais do que isso, é necessária, pois trata-se de uma criança, de um ser vivo e único que não pode ser jogado fora só por que já não é mais um bebê.

Vereador Pastor Gilso de Freitas (PR)