Artesãos mais antigos são homenageados
Artesãos mais antigos da Feirinha do Largo da Ordem são homenageados todos os anos durante as comemorações do Dia do Artesão. A lei municipal garantindo o reconhecimento destes trabalhadores é da vereadora Julieta Reis (DEM) e está em vigor desde 2002. As comemorações serão abertas nesta sexta-feira (19), com sessão solene, às 10h, no salão nobre da prefeitura de Curitiba. Antes, às 9h, haverá abertura de exposição do fotógrafo Luiz Antônio Cequinel, mostrando o cotidiano na feirinha. As festividades continuam no dia 21, com a reabertura da Casa do Artesanato, na rua Mateus Leme, 22.
Segundo Julieta Reis, "seguindo a moda do artesanato "primitivo" , exigido pelos consumidores no resto do movimento "hippie" e na reconceituação geral de valores porque passou o mundo, foi que, em 1968, um grupo de curitibanos, liderados por Ronaldo Murilo Leão Rego e sua mulher Zélia, conseguiu organizar a Feira Popular de Curitiba, na Praça Zacarias".
A Feira foi oficializada com este nome por decreto de julho de 1971, na primeira gestão do prefeito Jaime Lerner na prefeitura. O mesmo documento criou a Feira de Arte e Artesanato do Largo da Ordem, sendo ambas regulamentadas em julho de 1972. Desta forma, as feiras passaram ao controle da Fundação Cultural de Curitiba e foi convidada para coordená-las, a educadora e artista plástica, formada pela Escola de Belas Artes do Paraná, Julieta Maria Braga Côrtes Fialho dos Reis.
A Feira Popular de Curitiba, sempre aos sábados pela manhã, foi transferida para a praça Tiradentes em 28 de agosto de 1976. Mais tarde, estabeleceu-se na praça Rui Barbosa e, posteriormente, foi transferida para o Mercado Central, onde funciona até hoje.
Já a Feira de Arte e Artesanato do Largo da Ordem, funciona aos domingos pela manhã, no setor histórico de Curitiba. Se tornou conhecida em todo o Brasil e até no exterior e hoje é coordenada pelo Instituto Municipal de Turismo. São esses artesãos que, pelo trabalho e dedicação, a tornaram tão conhecida. Julieta, em sua coordenação, batalhou para que os objetos comercializados fossem realmente artesanato e arte.
Casa do Artesanato
A Casa do Artesanato foi criada em 16 de novembro de 1980, em casarão alugado na rua Doutor Muricy. Funcionou por dois anos e meio, até o final da gestão Jaime Lerner na prefeitura de Curitiba, sendo coordenada pela Fundação Cultural de Curitiba, tendo como presidente Sérgio Mercer. Em 17 de agosto de 1982, foi inaugurada a Casa de Artesanato o "Café Caseiro", recriando os "Kremtz", cafés da tarde dos senhores curitibanos de origem alemã, com produtos artesanais típicos, como as bolachas da Érica e as geléias do Mosteiro do Encontro, entre outros.
Desativada em 1983, a Casa do Artesanato foi reaberta no Largo Coronel Enéas, com a volta de Jaime Lerner à prefeitura de Curitiba, e encontrou endereço definitivo no calçadão da Mateus Leme, em 28 de outubro de 1990, com Lúcia Camargo na presidência da Fundação Cultural de Curitiba. Passou a ser administrada pela então Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo, em 1993.
Em seguida, no início da gestão de Beto Richa, a Casa ficou a cargo do Instituto Municipal de Turismo. Em 2007, foi fechada para restauro em parceria do Ministério de Turismo, através da Caixa Econômica Federal e do Instituto Municipal de Turismo.
Segundo Julieta Reis, "seguindo a moda do artesanato "primitivo" , exigido pelos consumidores no resto do movimento "hippie" e na reconceituação geral de valores porque passou o mundo, foi que, em 1968, um grupo de curitibanos, liderados por Ronaldo Murilo Leão Rego e sua mulher Zélia, conseguiu organizar a Feira Popular de Curitiba, na Praça Zacarias".
A Feira foi oficializada com este nome por decreto de julho de 1971, na primeira gestão do prefeito Jaime Lerner na prefeitura. O mesmo documento criou a Feira de Arte e Artesanato do Largo da Ordem, sendo ambas regulamentadas em julho de 1972. Desta forma, as feiras passaram ao controle da Fundação Cultural de Curitiba e foi convidada para coordená-las, a educadora e artista plástica, formada pela Escola de Belas Artes do Paraná, Julieta Maria Braga Côrtes Fialho dos Reis.
A Feira Popular de Curitiba, sempre aos sábados pela manhã, foi transferida para a praça Tiradentes em 28 de agosto de 1976. Mais tarde, estabeleceu-se na praça Rui Barbosa e, posteriormente, foi transferida para o Mercado Central, onde funciona até hoje.
Já a Feira de Arte e Artesanato do Largo da Ordem, funciona aos domingos pela manhã, no setor histórico de Curitiba. Se tornou conhecida em todo o Brasil e até no exterior e hoje é coordenada pelo Instituto Municipal de Turismo. São esses artesãos que, pelo trabalho e dedicação, a tornaram tão conhecida. Julieta, em sua coordenação, batalhou para que os objetos comercializados fossem realmente artesanato e arte.
Casa do Artesanato
A Casa do Artesanato foi criada em 16 de novembro de 1980, em casarão alugado na rua Doutor Muricy. Funcionou por dois anos e meio, até o final da gestão Jaime Lerner na prefeitura de Curitiba, sendo coordenada pela Fundação Cultural de Curitiba, tendo como presidente Sérgio Mercer. Em 17 de agosto de 1982, foi inaugurada a Casa de Artesanato o "Café Caseiro", recriando os "Kremtz", cafés da tarde dos senhores curitibanos de origem alemã, com produtos artesanais típicos, como as bolachas da Érica e as geléias do Mosteiro do Encontro, entre outros.
Desativada em 1983, a Casa do Artesanato foi reaberta no Largo Coronel Enéas, com a volta de Jaime Lerner à prefeitura de Curitiba, e encontrou endereço definitivo no calçadão da Mateus Leme, em 28 de outubro de 1990, com Lúcia Camargo na presidência da Fundação Cultural de Curitiba. Passou a ser administrada pela então Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo, em 1993.
Em seguida, no início da gestão de Beto Richa, a Casa ficou a cargo do Instituto Municipal de Turismo. Em 2007, foi fechada para restauro em parceria do Ministério de Turismo, através da Caixa Econômica Federal e do Instituto Municipal de Turismo.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba