Aprovados Corrida da Polícia Federal e Instituto Democracia Popular na CMC
Vereadores deram aprovação da CMC aos dois projetos de lei em primeiro turno. (Foto: Carlos Costa/CMC)
Dois projetos de lei foram aprovados em primeira votação, nesta terça-feira (19), pelos vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Os parlamentares decidiram incluir a Corrida da Polícia Federal no calendário oficial de eventos da cidade e conceder a Declaração de Utilidade Pública ao Instituto de Defesa da Democracia Popular (IDP), que presta assessoria jurídica gratuita a moradores de áreas de ocupação irregular em Curitiba.
O pedido para inclusão do evento esportivo da Associação dos Servidores da Polícia Federal de Curitiba (ASPF) no calendário oficial foi apresentado na CMC pelo vereador Sidnei Toaldo (Patriota). A atividade começou a ser realizada neste ano, e a ASPF planeja realizá-la anualmente, na semana do dia 28 de março, em alusão à criação da corporação, no ano de 1944. Em 2023, 3 mil pessoas participaram do evento, que teve percursos diferentes e “corrida kids”.
“O objetivo é trazer cada vez mais pessoas para a prática esportiva”, justificou Sidnei Toaldo, destacando que “o evento é inclusivo, contando com a participação do Instituto Anjo Azul, que presta serviços de apoio a pessoas com transtorno de espectro autista e seus familiares, e do Projeto Pernas Solidárias, que trabalha com a inclusão de pessoas com deficiência na corrida de rua através de triciclos adaptados”. Fazer parte do calendário de eventos facilita o relacionamento dos organizadores com o poder público e a mobilização de apoios para a atividade (005.00097.2023).
Participaram da sessão plenária, prestigiando a aprovação do projeto, José Castro, presidente da ASPF, Helio Madruga, presidente do Sindicato da Polícia Federal no Paraná, e Thais Rodrigues e Camila Soares, da ASPF.
Trabalho do IDP ganha Declaração de Utilidade Pública de Curitiba
Professora Josete (PT) e Giorgia Prates - Mandata Preta (PT) utilizaram a tribuna para defender, em plenário, a concessão da Declaração de Utilidade Pública ao Instituto de Defesa da Democracia Popular. Elas contaram a história da organização, formada por advogadas mulheres, em 2013, primeiramente para auxiliar as famílias do Ribeirão dos Padilhas no processo de regularização fundiária da área, mas que agora já se expandiu para outras ocupações irregulares da cidade (014.00017.2023 com emenda 034.00018.2023).
“É muito importante que entidades comprometidas com causas possam buscar recursos para garantir a continuidade do seu trabalho”, assinalou Josete, que elogiou o trabalho do IDP na luta pelo direito à cidade em Curitiba. Giorgia Prates destacou a assessoria jurídica popular “transversal e contínua” que o grupo de advogadas presta aos moradores das ocupações Nova Primavera, 29 de Março, Dona Cida e Tiradentes, no CIC, além do trabalho desenvolvido na São Domingos e na Vila Esperança, respectivamente no Cajuru e no Alto Boqueirão. “É uma declaração com honestidade de propósito”, comemorou Angelo Vanhoni (PT), coautor da iniciativa, com Maria Leticia (PV). Acompanharam a votação, em plenário, Libina Rocha, presidente do IDP, Valéria Fiori e Denise Filippetto.
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