Aprovado reajuste de 6,5% aos servidores municipais
Os vereadores aprovaram, por unanimidade, no início da noite desta terça-feira (31), reajuste de 6,5% aos servidores municipais, teto máximo possível dentro dos recursos financeiros da Prefeitura. Pela manhã, cerca de 600 servidores fizeram manifesto em frente à prefeitura, solicitando aumento de 14,61%, contrários aos índice proposto pela administração municipal. Recebidos pelos secretários municipais Rui Hara, do Governo, e Paulo Schmidt, de Recursos Humanos, já foi iniciada conversação.
O aumento é válido já a partir desta quarta-feira (1º), em parcela única. Os manifestantes alegam perdas históricas, que somariam aproximadamente 25%, ocasionadas pelo processo inflacionário, solicitando, ainda, abono referente a faltas do ano de 2007, relativas a outras greves. Em benefício dos servidores, a prefeitura já ressarciu cerca de 10%, incluindo a presente aprovação.
De acordo com o líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSB), os valores serão revisados e, em julho, haverá nova negociação. “Em todos os anos da gestão de Beto Richa foi concedido aumento real acima da inflação aos servidores, tendo em vista o ressarcimento de dívidas antigas de outras administrações”, explicou. O vereador lembrou que seria irresponsabilidade do Executivo apresentar proposta com maior valor, já que não haveria condições de administrar o resto da cidade. “Em valores financeiros, um índice superior a 6,5% fecharia as portas da prefeitura”. O parlamentar garantiu que Richa está tratando a questão com respeito, diálogo e equilíbrio.
Quanto ao abono da falta para os grevistas, Mario Celso Cunha não concorda com o pedido e exemplificou o fato. “No caso desta terça, dos 30 mil servidores municipais, apenas 600 participaram da manifestação. É injusto com aqueles que foram trabalhar. Temos que valorizar os servidores que cumprem seus compromissos pela cidade de Curitiba.”
Oposição
De acordo com a líder da oposição, vereadora Noemia Rocha (PMDB), a luta dos servidores e sindicalistas é direito legítimo. “Buscamos o reajuste das perdas históricas dos salários de servidores”, defendeu. Na tribuna, a vereadora Professora Josete (PT) sugeriu debate alegando que o aumento proposto não é impossível aos cofres públicos. A parlamentar afirmou que as propostas feitas pelos servidores são baseadas em estudos de impacto exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “Os trabalhadores não podem pagar pela crise”, considerou.
As galerias do plenário e o hall de entrada ficaram repletos de manifestantes, que acompanharam a discussão do tema. Comentaram a mensagem do Executivo os vereadores Denilson Pires (DEM), Jair Cézar (PSDB), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Pedro Paulo (PT), Jonny Stica (PT), Aldemir Manfron (PP), Tico Kuzma (PSB), Algaci Túlio (PMDB) e Serginho do Posto (PSDB).
O aumento é válido já a partir desta quarta-feira (1º), em parcela única. Os manifestantes alegam perdas históricas, que somariam aproximadamente 25%, ocasionadas pelo processo inflacionário, solicitando, ainda, abono referente a faltas do ano de 2007, relativas a outras greves. Em benefício dos servidores, a prefeitura já ressarciu cerca de 10%, incluindo a presente aprovação.
De acordo com o líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSB), os valores serão revisados e, em julho, haverá nova negociação. “Em todos os anos da gestão de Beto Richa foi concedido aumento real acima da inflação aos servidores, tendo em vista o ressarcimento de dívidas antigas de outras administrações”, explicou. O vereador lembrou que seria irresponsabilidade do Executivo apresentar proposta com maior valor, já que não haveria condições de administrar o resto da cidade. “Em valores financeiros, um índice superior a 6,5% fecharia as portas da prefeitura”. O parlamentar garantiu que Richa está tratando a questão com respeito, diálogo e equilíbrio.
Quanto ao abono da falta para os grevistas, Mario Celso Cunha não concorda com o pedido e exemplificou o fato. “No caso desta terça, dos 30 mil servidores municipais, apenas 600 participaram da manifestação. É injusto com aqueles que foram trabalhar. Temos que valorizar os servidores que cumprem seus compromissos pela cidade de Curitiba.”
Oposição
De acordo com a líder da oposição, vereadora Noemia Rocha (PMDB), a luta dos servidores e sindicalistas é direito legítimo. “Buscamos o reajuste das perdas históricas dos salários de servidores”, defendeu. Na tribuna, a vereadora Professora Josete (PT) sugeriu debate alegando que o aumento proposto não é impossível aos cofres públicos. A parlamentar afirmou que as propostas feitas pelos servidores são baseadas em estudos de impacto exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “Os trabalhadores não podem pagar pela crise”, considerou.
As galerias do plenário e o hall de entrada ficaram repletos de manifestantes, que acompanharam a discussão do tema. Comentaram a mensagem do Executivo os vereadores Denilson Pires (DEM), Jair Cézar (PSDB), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Pedro Paulo (PT), Jonny Stica (PT), Aldemir Manfron (PP), Tico Kuzma (PSB), Algaci Túlio (PMDB) e Serginho do Posto (PSDB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba