Indicação é contra a redução para 50 km/h na avenida Manoel Ribas
Vereador Alexandre Leprevost é o autor das duas indicações aprovadas nesta segunda. (Foto: Carlos Costa/CMC)
Nesta segunda-feira (27), em votação simbólica, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram duas indicações do vereador Alexandre Leprevost (Solidariedade) com sugestões ao Executivo para a regional de Santa Felicidade. Na primeira, ele pede o retorno da velocidade máxima da avenida Manoel Ribas aos 60 km/h, no trecho que vai do bairro Mercês até o início da Via Veneto. “É uma via que proporciona essa velocidade”, argumentou Leprevost, opondo-se à recente mudança para 50 km/h.
Em plenário, Mauro Ignácio (União) apoiou a sugestão, dizendo que, diferentemente de outras vias onde houve essa redução para evitar acidentes, “a avenida Manoel Ribas tem duas mãos [bem delimitadas] com sentido único, por isso comporta veículos a 60 km/h”. “A mudança de 10 km/h [para menos] atrapalha o alto fluxo da avenida, acarretando mais lentidão”, reforçou Leprevost, na justificativa da proposição. Depois de aprovadas em plenário, sugestões ao Executivo são transformadas em ofícios da CMC e remetidas à Prefeitura de Curitiba (205.00210.2022).
Na segunda sugestão, Leprevost pede que a Prefeitura de Curitiba mude de lugar uma placa alertando para a presença de radares na avenida Manoel Ribas. “Ela ficou em frente ao Portal de Santa Felicidade, atrapalhando o monumento. Precisamos preservar as qualidades turísticas [da obra]”, defendeu. “É um pedido da comunidade e dos turistas que frequentam a região. Hoje, ao fazerem uma fotografia ali, levam junto o registro da placa”, alertou o parlamentar (205.00211.2022).
Apesar de não serem impositivos, os requerimentos e as indicações aprovados na CMC são uma das principais formas de pressão do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba, pois são manifestações oficiais dos representantes eleitos pela população e são submetidos ao plenário, que tem poder para recusá-los ou endossá-los. Por se tratar de votação simbólica, não há relação nominal de quem apoiou, ou não, a medida – a não ser os registros verbais durante o debate.
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