O plenário da Câmara Municipal confirmou em segunda votação unânime, na sessão desta quarta-feira (23), que as obras de pavimentação, recapeamento, reconstrução, tapa-buracos ou de manutenção nas vias públicas e passeios contemplem, obrigatoriamente, o nivelamento de tampões, como bueiros, poços de visita e caixas de inspeção. De iniciativa do vereador Chico do Uberaba (PMN), o projeto de lei será enviado para a sanção ou veto do prefeito Gustavo Fruet.

A matéria (005.00111.2014) estende a norma para obras de particulares ou de concessionárias de serviços públicos que impliquem em recomposição do piso da via ou do passeio. Se for sancionada e se tornar lei, a obrigação entrará em vigor 30 dias após a publicação no Diário Oficial do Município (DOM). Segundo o autor, a ideia é evitar acidentes e transtornos causados por tampões desnivelados a veículos, motocicletas, ciclistas e pedestres.

Os vereadores aprovaram outros cinco projetos de lei, um em primeiro turno e os demais em segunda votação. Também seguem para o aval do prefeito o título de Vulto Emérito de Curitiba ao jornalista Sergio Mario Caporasso, líder comunitário da região de Santa Felicidade, proposto por Mauro Ignácio (PSB), e as declarações de utilidade pública municipal ao Rotary Club Curitiba Água Verde, de Felipe Braga Côrtes (PSD), e ao Comitê Desportivo, o Codep, de Pier Petruzziello (PTB) – 007.00002.2016, 014.00027.2016 e 014.00019.2016, respectivamente.

Enquanto os demais passaram com unanimidade, a declaração ao Rotary Água Verde teve um voto contrário, da Professora Josete (PT). “Eu achava importante retirar o projeto para adequações. Não tenho nada contra o mérito, é uma questão legal”, justificou a vereadora. Segundo ela, o estatuto da entidade não deixa claro que não há remuneração à diretoria.

De Tito Zeglin (PDT) é o projeto aprovado em primeiro turno, que retornará à pauta do plenário na próxima segunda-feira (28). A matéria (009.00042.2016) pretende denominar uma rua próxima ao Santuário da Divina Misericórdia, no Umbará, de Padre André Krzymyczek*, falecido em novembro de 2014. Segundo o autor, a via está sendo aberta e fica entre a Estrada do Ganchinho e o Contorno Leste, perpendicularmente à rua Nicola Pellanda.

O padre Krzymyczek veio da Polônia em 1971, inicialmente para Adrianópolis (PR). Chegou a Curitiba em 1981, onde fundou o Apostolado da Divina Misericórdia. “Em 1992, o padre André ganhou das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, em nome da província dos Padres Marianos, um terreno na Estrada do Ganchinho, com uma pequena capela de madeira, para nele construir, junto com o padre João Glica, MIC, o Santuário da Divina Misericórdia, conhecido hoje mundialmente”, destacou o vereador.

*Nota da redação: O nome polonês do padre homenageado é Andrrzej Krzymyczek, cuja pronúncia fonética seria "Andrgei Krgemetchék". No Brasil, ele passou a ser chamado de padre André Cimítiqui, conforme pronúncia do autor da homenagem, vereador Tito Zeglin.