Aprovado em segundo turno teste do coraçãozinho obrigatório
A Câmara Municipal aprovou em segunda votação, na sessão desta quarta-feira (20), projeto de lei que determina a realização do teste do coraçãozinho em todas as crianças nascidas em Curitiba. Tecnicamente chamado de oximetria de pulso, o exame é preventivo aos recém-nascidos e possibilita o diagnóstico precoce de doenças do coração. A aferição deve ser feita após as primeiras 24 horas de vida, ainda no berçário, antes da alta hospitalar. Já adotada na rede pública de saúde do município, a medida agora deverá ser estendida também aos hospitais e maternidades privadas.
De iniciativa conjunta dos vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Juliano Borghetti (PP), a norma altera o Código de Saúde da cidade, que já obriga a realização de outros testes aos recém-nascidos, como para a detecção de fenilcetonúria e hipertireoidismo. “Este é mais um exame em benefício das nossas crianças. O aparelho é de baixo custo, fácil utilização e traz um grande avanço na prevenção”, explicou Braga Côrtes. Para o co-autor do projeto, a realização do teste é fundamental, pois, de acordo com ele, estudos demonstram que é comum bebês receberem alta e precisarem retornar ao hospital, após curto espaço de tempo, com problemas que poderiam ter sido identificados com antecedência.
Os parlamentares destacaram, ainda, que a obrigatoriedade do teste é uma reivindicação da Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações, que há tempos alerta para a necessidade de procedimentos que detectem as doenças cardiológicas, tanto na fase intra-uterina quanto nos recém-nascidos. O texto, que prevê a aplicação da norma imediatamente após a publicação da lei, segue agora para a sanção do prefeito Luciano Ducci.
Como funciona
O exame do coraçãozinho é indolor e detecta a presença de cardiopatia congênita grave, doença que coloca em risco a vida da criança e afeta oito em cada mil nascidos vivos. Utilizado para medir os níveis de oxigênio no sangue, deve ser realizado em recém-nascidos que não apresentam sintomas após 24 horas de vida, mas antes da alta hospitalar. Sendo verificada alteração na oximetria, a investigação de problema cardiológico é então aprofundada. Se forem constatados níveis abaixo de 95%, é realizado ecocardiograma para investigar a existência de doenças coronárias.
De iniciativa conjunta dos vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Juliano Borghetti (PP), a norma altera o Código de Saúde da cidade, que já obriga a realização de outros testes aos recém-nascidos, como para a detecção de fenilcetonúria e hipertireoidismo. “Este é mais um exame em benefício das nossas crianças. O aparelho é de baixo custo, fácil utilização e traz um grande avanço na prevenção”, explicou Braga Côrtes. Para o co-autor do projeto, a realização do teste é fundamental, pois, de acordo com ele, estudos demonstram que é comum bebês receberem alta e precisarem retornar ao hospital, após curto espaço de tempo, com problemas que poderiam ter sido identificados com antecedência.
Os parlamentares destacaram, ainda, que a obrigatoriedade do teste é uma reivindicação da Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações, que há tempos alerta para a necessidade de procedimentos que detectem as doenças cardiológicas, tanto na fase intra-uterina quanto nos recém-nascidos. O texto, que prevê a aplicação da norma imediatamente após a publicação da lei, segue agora para a sanção do prefeito Luciano Ducci.
Como funciona
O exame do coraçãozinho é indolor e detecta a presença de cardiopatia congênita grave, doença que coloca em risco a vida da criança e afeta oito em cada mil nascidos vivos. Utilizado para medir os níveis de oxigênio no sangue, deve ser realizado em recém-nascidos que não apresentam sintomas após 24 horas de vida, mas antes da alta hospitalar. Sendo verificada alteração na oximetria, a investigação de problema cardiológico é então aprofundada. Se forem constatados níveis abaixo de 95%, é realizado ecocardiograma para investigar a existência de doenças coronárias.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba