Aprovado em 2º turno, Festival de Pão com Bolinho segue para sanção
Dois projetos de lei foram votados em segundo turno na ordem do dia desta terça. (Foto: Bruno Spessato/CMC)
Com 24 votos favoráveis e duas abstenções, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) confirmou hoje (8) a aprovação do projeto de lei que inclui o Festival de Pão com Bolinho no calendário de eventos da cidade. O objetivo da iniciativa é facilitar o relacionamento dos organizadores com o poder público e a mobilização de apoios para a atividade. Agora o evento só depende da sanção do prefeito Rafael Greca para se tornar oficial.
De autoria de Jornalista Márcio Barros (PSD), o projeto tramitou por dois anos no Legislativo. O festival dedicado ao petisco foi realizado pela primeira vez na capital paranaense em 2014, com a participação de 12 bares inscritos, e atualmente movimenta cerca de R$1,5 milhão em produtos no ramo da alimentação em Curitiba e na região metropolitana.
Na votação em primeiro turno, realizada nesta segunda-feira (7), o vereador defendeu a matéria, e explicou que a criação do evento foi motivada pela necessidade de valorização e divulgação da gastronomia, e de movimentar esse setor carente de eventos. “A Curitiba Honesta computou dados, durante festivais de pão com bolinho (antes da pandemia), de um acréscimo nas vendas de produtos em até 42%, produtos que se consomem nos bares durante os festivais, tais como: cervejas, chopes, refrigerantes, água mineral, batatas fritas e molhos”, disse.
Conforme o projeto de lei (005.00176.2022), o Festival de Pão com Bolinho deverá ser oficializado em março, quando oficialmente deverá acontecer pelo período de três semanas. Com sua aprovação em segundo turno, a proposta segue para a sanção do prefeito de Curitiba.
Utilidade Pública ao Instituto Barco Sorriso
Com a presença da presidente do Instituto Barco Sorriso, Roseane Formenti, hoje o plenário também ratificou em segunda votação a aprovação da Declaração de Utilidade Pública à instituição (014.00047.2023). A entidade tem sede em Curitiba e atua desde 2013 levando atendimento médico e odontológico gratuitos a comunidades litorâneas de difícil acesso e a comunidades carentes da Grande Curitiba. A iniciativa é de Marcelo Fachinello (Pode) e recebeu 29 votos “sim”.
Sem vínculos políticos ou religiosos, a instituição promove três tipos de ações, entre elas o Barco Sorriso, que leva atendimento em saúde a comunidades litorâneas de difícil acesso, como aplicação de vacinas, distribuição de medicamentos, exames laboratoriais remotos e até a realização de procedimentos complexos como cirurgias, tratamentos de canal e confecção de próteses totais e parciais. Atualmente, mais de 21 comunidades são beneficiadas só com estes atendimentos. “É um trabalho fantástico através da prevenção e do cuidado com pessoas em vulnerabilidade”, destacou Fachinello.
Apoiadora da Utilidade Pública, Maria Leticia (PV) citou que cerca de 50 voluntários subsidiam o material que é usado nos atendimentos do Instituto Barco Sorriso. “Sugiro que os vereadores mantenham os olhos nessas ações, porque efetivamente é uma maneira de ter empatia pelo ser humano. É uma ação onde as pessoas se colocam no lugar das outras, e tentam atender às demandas dos mais vulneráveis”, emendou. Na prática, a declaração emitida pela CMC serve como um atestado de bons antecedentes, facilitando a realização de convênios com o poder público. Agora, a proposta já pode ser sancionada em lei municipal.
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