Aprovadas denominação de rua no Ganchinho e indicações a prêmio

por Assessoria Comunicação publicado 19/08/2019 13h45, última modificação 10/11/2021 07h39

Além da alteração nos limites da Estação Ecológica Teresa Urban, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou outros dois projetos nesta segunda-feira (19), todos em primeiro turno. De Tito Zeglin (PDT), foi discutida a denominação de logradouro público, localizado no Ganchinho, como Joannira de Camargo Chaves (009.00043.2018). Por proposição da Comissão de Educação, Cultura e Turismo, o plenário avalizou os 22 indicados ao prêmio Professor João Crisóstomo Arns, que homenageia destaques locais na educação e na cultura (089.00001.2019).

“Apresentei este projeto de lei a pedido da comunidade. A comunidade do Ganchinho, uma região tão próspera, que merece todo o carinho, o respeito, por parte do Executivo. Vemos nessa região carência de asfalto e de benfeitorias”, apontou Zeglin. O local indicado para homenagear Joannira, explicou o autor, “é uma rua curta, ainda sem nome”. Com isso, defendeu ele, “os moradores têm dificuldade para receber contas, pedidos, mercadorias, talões de água e de luz”.

Quanto ao currículo da homenageada, o vereador contou que ela se dedicava à lavoura, até que em maio de 1980 passou a trabalhar na Escola Estadual Carmem Salomão Teixeira, no Ganchinho, onde foi merendeira e zeladora. “Era uma mulher participativa, trabalhando nas festas paroquiais. De boa índole, admirada e querida por todos”, pontuou.

“Ela era chamada pelas crianças e pelos professores de "mãezona", porque acolhia a todos, sem distinção”, acrescentou Zeglin. Joannira trabalhou na escola estadual até junho de 1992. Faleceu em junho de 1997, aos 66 anos de idade. A votação foi unânime.

A denominação de logradouro, apontou Zezinho Sabará (PDT), no debate da proposição, é um “grande reconhecimento à pessoa que viveu no município e prestou um grande serviço”. “Ela tinha uma função de enorme importância na escola, mas que geralmente o povo não nota muito”, completou Rogério Campos (PSC).

Mauro Bobato (Pode) citou dificuldades para regularização de vias na região do Ganchinho e do Umbará. “Ainda temos em Curitiba ruas que não estão nominadas oficialmente. Não têm CEP”, reforçou Serginho do Posto (PSDB). “Não vamos dizer que esta Casa só discute nome de rua, mas [as denominações] têm sua importância.”

“Aqui se discute a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias], outros projetos, mas também nome de rua. Cabe a esta Casa organizar a cidade, se preocupar também com coisas pequenas. Tudo que estiver na nossa Lei Orgânica cabe a nós resolver, dar uma solução”, respondeu Zeglin. “Nossa preocupação tem que ser o todo, no geral. Desde os pequenos problemas.”

Prêmio
O plenário também aprovou, em primeiro turno unânime, o projeto de decreto legislativo com os indicados ao prêmio Professor João Crisóstomo Arns, que homenageia personalidades locais de destaque na educação e na cultura. A proposição é da Comissão de Educação da CMC e a honraria, instituída pela lei municipal 8.457/1994, agora é regulamentada pela lei complementar 109/2018.

Presidente do colegiado, Marcos Vieira (PDT) destacou que o projeto consolida os 22 nomes de personalidades sugeridos pelos vereadores para o recebimento do prêmio. Dentre os homenageados estão o assessor de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura de Curitiba, Adegmar Silva, conhecido por Candiero, por proposição de Tito Zeglin, e o reitor da Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná (FAESP), Daniel Roberto de Almeida, por indicação de Bruno Pessuti (PSD).