Aprovada venda do imóvel do antigo Cine Luz
A venda do imóvel do antigo Cine Luz está autorizada pela Câmara de Curitiba. A aprovação da proposta do Executivo nesta semana, em dois turnos, garante a realização do processo solicitado pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC).
As instalações do cinema pertencente ao patrimônio público, localizado no térreo do Edifício Citibank, na rua XV de Novembro, foram fechadas em 2009 por falta de segurança. Um laudo do Corpo de Bombeiros desaconselhou, na época, a utilização do imóvel, que agora poderá ser vendido e os recursos repassados ao Fundo Municipal de Ampliação e Conservação do Patrimônio Público (Fapp). Para aprovar o projeto, contudo, os vereadores questionaram sobre a possibilidade do uso dos recursos da venda em novos investimentos culturais, como, por exemplo, a reabertura do próprio Cine Luz e também do Ritz na Rua Riachuelo, no prédio do antigo quartel, que já pertence à FCC.
Para o vereador Jonny Stica (PT), presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara, e que discutiu o assunto na tribuna durante votação de primeiro turno, "vale a ressalva de que não há garantia legal para que a verba destinada ao fundo pela FCC seja destinada a estas obras, cabendo arrecadação de outros recursos para emprego nas novas salas de cinema da Riachuelo". Em reunião recente da comissão, o diretor de planejamento da Fundação Cultural, José Roberto Lança, já havia informado que a intenção da fundação é utilizar o valor do imóvel para dar em contrapartida em um possível investimento do governo federal que a prefeitura vai tentar capitalizar no PAC das cidades históricas. “Esperamos que o recurso da venda do imóvel seja amarrado com o novo projeto, para que não seja esvaziado por impedimento legal entre as alíquotas da administração direta”, disse Stica.
O projeto aprovado está de acordo com as normas legais deste tipo de transação, conforme análise do parlamentar e das outras comissões técnicas da Câmara que deram parecer conclusivo ao processo. A vereadora democrata Julieta Reis opinou que "é preciso manter o foco do objetivo em estimular novos espaços culturais para Curitiba". A parlamentar citou o exemplo da Cinemateca, que "possui excelente sequência de filmes e ótima frequência, todos os finais de semana". Stica, que afirma ter entrado em contato com o governo federal para que se agilize a vinda dos recursos necessários a estas finalidades, concordou e acha que "as obras da Rua Riachuelo deveriam formar um todo com a revitalização da Cândido de Abreu. Sou favorável ao projeto, contudo faço essa ressalva por considerar importante que os recursos garantam as duas novas salas de projeção de filmes."
As instalações do cinema pertencente ao patrimônio público, localizado no térreo do Edifício Citibank, na rua XV de Novembro, foram fechadas em 2009 por falta de segurança. Um laudo do Corpo de Bombeiros desaconselhou, na época, a utilização do imóvel, que agora poderá ser vendido e os recursos repassados ao Fundo Municipal de Ampliação e Conservação do Patrimônio Público (Fapp). Para aprovar o projeto, contudo, os vereadores questionaram sobre a possibilidade do uso dos recursos da venda em novos investimentos culturais, como, por exemplo, a reabertura do próprio Cine Luz e também do Ritz na Rua Riachuelo, no prédio do antigo quartel, que já pertence à FCC.
Para o vereador Jonny Stica (PT), presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara, e que discutiu o assunto na tribuna durante votação de primeiro turno, "vale a ressalva de que não há garantia legal para que a verba destinada ao fundo pela FCC seja destinada a estas obras, cabendo arrecadação de outros recursos para emprego nas novas salas de cinema da Riachuelo". Em reunião recente da comissão, o diretor de planejamento da Fundação Cultural, José Roberto Lança, já havia informado que a intenção da fundação é utilizar o valor do imóvel para dar em contrapartida em um possível investimento do governo federal que a prefeitura vai tentar capitalizar no PAC das cidades históricas. “Esperamos que o recurso da venda do imóvel seja amarrado com o novo projeto, para que não seja esvaziado por impedimento legal entre as alíquotas da administração direta”, disse Stica.
O projeto aprovado está de acordo com as normas legais deste tipo de transação, conforme análise do parlamentar e das outras comissões técnicas da Câmara que deram parecer conclusivo ao processo. A vereadora democrata Julieta Reis opinou que "é preciso manter o foco do objetivo em estimular novos espaços culturais para Curitiba". A parlamentar citou o exemplo da Cinemateca, que "possui excelente sequência de filmes e ótima frequência, todos os finais de semana". Stica, que afirma ter entrado em contato com o governo federal para que se agilize a vinda dos recursos necessários a estas finalidades, concordou e acha que "as obras da Rua Riachuelo deveriam formar um todo com a revitalização da Cândido de Abreu. Sou favorável ao projeto, contudo faço essa ressalva por considerar importante que os recursos garantam as duas novas salas de projeção de filmes."
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba