Aprovada sugestão para premiação aos usuários do cartão transporte
“A indicação é simples, mas pode fazer a diferença em relação ao transporte público”, disse o vereador Tico Kuzma (Pros), ao defender que a capital tenha um programa de incentivo ao uso do cartão transporte com sorteio de prêmios mensais para os usuários do sistema. Sua ideia, protocolada na forma de indicação de ato administrativo ou de gestão à prefeitura, foi aprovada pelo plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) nesta terça-feira (19).
Conforme a sugestão (203.00035.2019), o programa, se implantado pela Prefeitura de Curitiba, poderia ser semelhante ao já instituído Nota Curitibana, que incentiva os contribuintes a pedirem a nota fiscal ao adquirir diferentes serviços prestados na cidade, como estacionamentos, academias, escolas particulares, lavanderias, creches, faculdades, cursos de idiomas, construtoras, cabeleireiros, hotéis, oficinas mecânicas, empresas de vigilância e limpeza, entre outros.
Kuzma defende que o Executivo pode firmar parcerias com iniciativa privada para patrocínio do cartão transporte e, em contrapartida, a oferta de prêmios em dinheiro ou sorteios de brindes. A ideia, segundo ele, é tornar o sistema de transporte coletivo mais atrativo. “Nos últimos anos, Curitiba enfrenta uma queda no número de usuários do transporte coletivo, isso em função de vários fatores: como concorrência com aplicativos de transporte individual, tempo de espera por distância a ser percorrida”, analisa.
Segundo o parlamentar, a tarifa precisa ser a mais “acessível possível” e a sugestão aprovada pela CMC visa contribuir para a melhoria do sistema. “Não sabemos se a passagem fica [cada vez] mais cara devido à diminuição do número de usuários, ou se o número de usuários diminui em função do aumento da passagem. Nos cabe, então, sugerir, apresentar ideias para melhorar o sistema. Somos 38 vereadores e certamente 38 cabeças pensam mais do que uma só”, concordou Professor Euler (PSD), em apoio à indicação.
Osias Moraes (PRB) concorda que a tarifa é “muito cara para os munícipes” e que os avanços de diferentes meios de deslocamento concorrem diretamente com o transporte coletivo, por isso a iniciativa, se adotada pelo Poder Executivo, poderia tornar uso do ônibus coletivo mais atrativo.
Incentivo também passa pela revisão da tarifa
Para Jonny Stica (PDT), novos modais – como o compartilhamento de bicicletas e os aplicativos de carona compartilhada – unem economia financeira e de tempo e a busca pelo conforto nos deslocamentos. “A grande conta que tem que ser feita não é só a licitação, onde cada grupo ficou com uma área da cidade”, analisou. Para ele, é preciso reduzir o preço da tarifa e, ao mesmo tempo, levar “mais conforto ao mercado”.
A ideia do transporte social, com custo zero ao usuário, foi levantada em plenário por Geovane Fernandes (PTB), que informou ter uma proposta de lei pronta para protocolo e que pode garantir a sustentabilidade do sistema e, inclusive, manter os cobradores em atividade – função essa que pode ser substituída pela implantação integral da bilhetagem eletrônica no transporte coletivo, em tramitação na CMC. O parlamentar, que convidou os demais colegas para assinarem o texto de forma conjunta, foi lembrado por Professora Josete (PT) de que já existe, a nível nacional, um debate sobre a implantação da tarifa zero no transporte público. Felipe Braga Côrtes (PSD) também participou da discussão.
Asfalto novo sem sinalização?
O plenário também aprovou a indicação de ato de gestão de Professor Euler (PSD) para que a Prefeitura de Curitiba não libere o acesso às vias públicas com pavimentação recém recuperada antes da conclusão da sinalização viária adequada desses locais (203.00034.2019). “O trânsito não é composto só do asfalto, é necessária a sinalização para condutores e pedestres para evitar acidentes. Assim podemos melhorar a qualidade do nosso trânsito”, justificou. Segundo ele, somente na última semana, seu gabinete recebeu “duas denúncias de graves acidentes em cruzamentos sem sinalização devido às reformas feitas”.
Telhado do CMEI
Toninho da Farmácia (PDT) conseguiu a aprovação de sugestão para que o Poder Executivo troque o telhado de zinco do CMEI João Botelho, localizado na Vila Verde, por telha de fibrocimento (203.00036.2019). De acordo com ele, a unidade tem sofrido com atos de vandalismo recorrentes e a telha de zinco já precisou ser trocada duas vezes. “O telhado de zinco foi danificado no período de férias, causando infiltração no teto, danificando o chão, pintura, móveis e instalação elétrica. A substituição por telhas de fibrocimento se dá pelo fato de serem mais resistentes”, completou.
Calçadas padrão
A implantação de calçadas padrão em toda a abrangência da Administração Regional Tatuquara foi defendida por Rogério Campos (PSC). Aos vereadores, ele explicou que sua indicação de ato administrativo à prefeitura (203.00032.2019), também aprovada hoje, pede que seja firmado um convênio com o Governo do Paraná para o possível custeio das obras. “[Os bairros] Tatuquara, Caximba e Campo de Santana têm ruas estreitas, [fazendo com que] a população divida espaço com os carros nas ruas. As calçadas não têm qualidade para circulação, [não têm] acessibilidade para pedestres”, disse.
Separação do lixo
De Cristiano Santos (PV), será encaminhada à Prefeitura de Curitiba a sugestão para que sejam realizadas campanhas de conscientização sobre a separação do lixo reciclável do orgânico, em especial no comércio (203.00023.2019). “Apesar dos programas municipais como o Câmbio Verde e o Eco Cidadão, são necessárias mais políticas públicas que conscientizem o cidadão a preservar o meio ambiente e a terem responsabilidade para com a cidade que deixaremos para as futuras gerações”, diz a justificativa.
Conforme a sugestão (203.00035.2019), o programa, se implantado pela Prefeitura de Curitiba, poderia ser semelhante ao já instituído Nota Curitibana, que incentiva os contribuintes a pedirem a nota fiscal ao adquirir diferentes serviços prestados na cidade, como estacionamentos, academias, escolas particulares, lavanderias, creches, faculdades, cursos de idiomas, construtoras, cabeleireiros, hotéis, oficinas mecânicas, empresas de vigilância e limpeza, entre outros.
Kuzma defende que o Executivo pode firmar parcerias com iniciativa privada para patrocínio do cartão transporte e, em contrapartida, a oferta de prêmios em dinheiro ou sorteios de brindes. A ideia, segundo ele, é tornar o sistema de transporte coletivo mais atrativo. “Nos últimos anos, Curitiba enfrenta uma queda no número de usuários do transporte coletivo, isso em função de vários fatores: como concorrência com aplicativos de transporte individual, tempo de espera por distância a ser percorrida”, analisa.
Segundo o parlamentar, a tarifa precisa ser a mais “acessível possível” e a sugestão aprovada pela CMC visa contribuir para a melhoria do sistema. “Não sabemos se a passagem fica [cada vez] mais cara devido à diminuição do número de usuários, ou se o número de usuários diminui em função do aumento da passagem. Nos cabe, então, sugerir, apresentar ideias para melhorar o sistema. Somos 38 vereadores e certamente 38 cabeças pensam mais do que uma só”, concordou Professor Euler (PSD), em apoio à indicação.
Osias Moraes (PRB) concorda que a tarifa é “muito cara para os munícipes” e que os avanços de diferentes meios de deslocamento concorrem diretamente com o transporte coletivo, por isso a iniciativa, se adotada pelo Poder Executivo, poderia tornar uso do ônibus coletivo mais atrativo.
Incentivo também passa pela revisão da tarifa
Para Jonny Stica (PDT), novos modais – como o compartilhamento de bicicletas e os aplicativos de carona compartilhada – unem economia financeira e de tempo e a busca pelo conforto nos deslocamentos. “A grande conta que tem que ser feita não é só a licitação, onde cada grupo ficou com uma área da cidade”, analisou. Para ele, é preciso reduzir o preço da tarifa e, ao mesmo tempo, levar “mais conforto ao mercado”.
A ideia do transporte social, com custo zero ao usuário, foi levantada em plenário por Geovane Fernandes (PTB), que informou ter uma proposta de lei pronta para protocolo e que pode garantir a sustentabilidade do sistema e, inclusive, manter os cobradores em atividade – função essa que pode ser substituída pela implantação integral da bilhetagem eletrônica no transporte coletivo, em tramitação na CMC. O parlamentar, que convidou os demais colegas para assinarem o texto de forma conjunta, foi lembrado por Professora Josete (PT) de que já existe, a nível nacional, um debate sobre a implantação da tarifa zero no transporte público. Felipe Braga Côrtes (PSD) também participou da discussão.
Asfalto novo sem sinalização?
O plenário também aprovou a indicação de ato de gestão de Professor Euler (PSD) para que a Prefeitura de Curitiba não libere o acesso às vias públicas com pavimentação recém recuperada antes da conclusão da sinalização viária adequada desses locais (203.00034.2019). “O trânsito não é composto só do asfalto, é necessária a sinalização para condutores e pedestres para evitar acidentes. Assim podemos melhorar a qualidade do nosso trânsito”, justificou. Segundo ele, somente na última semana, seu gabinete recebeu “duas denúncias de graves acidentes em cruzamentos sem sinalização devido às reformas feitas”.
Telhado do CMEI
Toninho da Farmácia (PDT) conseguiu a aprovação de sugestão para que o Poder Executivo troque o telhado de zinco do CMEI João Botelho, localizado na Vila Verde, por telha de fibrocimento (203.00036.2019). De acordo com ele, a unidade tem sofrido com atos de vandalismo recorrentes e a telha de zinco já precisou ser trocada duas vezes. “O telhado de zinco foi danificado no período de férias, causando infiltração no teto, danificando o chão, pintura, móveis e instalação elétrica. A substituição por telhas de fibrocimento se dá pelo fato de serem mais resistentes”, completou.
Calçadas padrão
A implantação de calçadas padrão em toda a abrangência da Administração Regional Tatuquara foi defendida por Rogério Campos (PSC). Aos vereadores, ele explicou que sua indicação de ato administrativo à prefeitura (203.00032.2019), também aprovada hoje, pede que seja firmado um convênio com o Governo do Paraná para o possível custeio das obras. “[Os bairros] Tatuquara, Caximba e Campo de Santana têm ruas estreitas, [fazendo com que] a população divida espaço com os carros nas ruas. As calçadas não têm qualidade para circulação, [não têm] acessibilidade para pedestres”, disse.
Separação do lixo
De Cristiano Santos (PV), será encaminhada à Prefeitura de Curitiba a sugestão para que sejam realizadas campanhas de conscientização sobre a separação do lixo reciclável do orgânico, em especial no comércio (203.00023.2019). “Apesar dos programas municipais como o Câmbio Verde e o Eco Cidadão, são necessárias mais políticas públicas que conscientizem o cidadão a preservar o meio ambiente e a terem responsabilidade para com a cidade que deixaremos para as futuras gerações”, diz a justificativa.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba