Aprovada Semana da Internet Segura nas escolas municipais
A Câmara de Curitiba aprovou em primeira votação unânime, na sessão desta quarta-feira (28), o projeto de lei que pretende instituir em todas as escolas municipais da cidade a Semana da Internet Segura. Segundo o autor da proposição (005.00312.2017), Osias Moraes (PRB), a definição da data e de suas atividades serão estabelecidas pela Secretaria Municipal da Educação (SME). O debate foi acompanhado pelos vereadores mirins, empossados nesta manhã.
De acordo com o projeto, que para se tornar lei depende da segunda votação em plenário e da sanção do prefeito, a Semana da Internet Segura constará no calendário escolar da rede municipal. A matéria foi protocolada no ano passado, devido à repercussão do “jogo da baleia azul”, cujos “desafios” lançados pelos curadores levaram jovens ao suicídio e a mutilações. O autor também alertou a outros problemas da web, como cyberbullying e pedofilia.
“Temos acompanhado no Brasil e no mundo várias notícias sobre navegar na internet e a segurança de nossas crianças na internet”, disse Moraes. Ele ponderou que a internet é uma boa ferramenta, mas leu trechos de reportagens sobre o tema, como matéria do jornal “O Globo” de que a cada 10 jovens, 1 procura na web informações sobre como cometer suicídio. O parlamentar comentou, ainda, sobre a morte de uma menina de 7 anos, neste mês, por inalar gás de desodorante aerossol, incentivada por um desafio disseminado nas redes sociais.
“Precisamos conter essas práticas prevenindo. E como vamos prevenir? Com o debate”, propôs Moraes. Para ele, a semana poderá reunir atividades como palestras e jogos, de acordo com a faixa etária dos alunos. “Precisamos combater o que se esconde por trás da internet. A intenção é trazer a discussão para a sala de aula, para que os jovens e as crianças possam estar seguros. Combater essas práticas malignas de mentes diabólicas. A pedofilia, a discriminação. Quantos jovens são perseguidos, caluniados? E às vezes o pai, a mãe, não têm tempo de acompanhar. Que eles possam ter condições de definir o que é bom, estar seguros.”
No debate da proposição, Maria Leticia Fagundes (PV), que é médica legista do Instituto Médico Legal (IML), defendeu que não se pode “demonizar” a internet, mas alertou a aplicativos de relacionamento. “Existem alguns aplicativos que jovens estão usando hoje, para encontrar pessoas, para namorar. Eles [agressores] induzem a encontrá-lo fora de seu ambiente familiar [do jovem] e muitas vezes o crime ocorre por conta disso. Acho que é mais uma responsabilidade aos pais acompanhar isso”, declarou.
Para Noemia Rocha (PMDB), “precisamos restaurar o diálogo na família e os valores”. Julieta Reis (DEM) elogiou a iniciativa, mas sugeriu uma emenda supressiva aos artigos 2º e 4º para que, na análise dela, o Legislativo não interfira nas prerrogativas do Executivo. “Cabe ao prefeito decidir como vai fazer [a semana]”, disse ela. “Tenho netos pequenos e preocupa realmente o tempo que nossas crianças ficam na internet”, pontuou Ezequias Barros (PRP).
“Nenhuma criança e adolescente terá monitoramento do adulto 24 horas. Que esse instrumento [a web] possa ser utilizado sabendo do risco de determinados sites e outros instrumentos”, avaliou Professora Josete (PT). “Temos que lutar também para que as escolas tenham equipamentos [computadores] adequados para a inclusão.” Participaram do debate, ainda, os vereadores Felipe Braga Côrtes (PSD), Professor Silberto (PMDB) e Rogerio Campos (PSC).
De acordo com o projeto, que para se tornar lei depende da segunda votação em plenário e da sanção do prefeito, a Semana da Internet Segura constará no calendário escolar da rede municipal. A matéria foi protocolada no ano passado, devido à repercussão do “jogo da baleia azul”, cujos “desafios” lançados pelos curadores levaram jovens ao suicídio e a mutilações. O autor também alertou a outros problemas da web, como cyberbullying e pedofilia.
“Temos acompanhado no Brasil e no mundo várias notícias sobre navegar na internet e a segurança de nossas crianças na internet”, disse Moraes. Ele ponderou que a internet é uma boa ferramenta, mas leu trechos de reportagens sobre o tema, como matéria do jornal “O Globo” de que a cada 10 jovens, 1 procura na web informações sobre como cometer suicídio. O parlamentar comentou, ainda, sobre a morte de uma menina de 7 anos, neste mês, por inalar gás de desodorante aerossol, incentivada por um desafio disseminado nas redes sociais.
“Precisamos conter essas práticas prevenindo. E como vamos prevenir? Com o debate”, propôs Moraes. Para ele, a semana poderá reunir atividades como palestras e jogos, de acordo com a faixa etária dos alunos. “Precisamos combater o que se esconde por trás da internet. A intenção é trazer a discussão para a sala de aula, para que os jovens e as crianças possam estar seguros. Combater essas práticas malignas de mentes diabólicas. A pedofilia, a discriminação. Quantos jovens são perseguidos, caluniados? E às vezes o pai, a mãe, não têm tempo de acompanhar. Que eles possam ter condições de definir o que é bom, estar seguros.”
No debate da proposição, Maria Leticia Fagundes (PV), que é médica legista do Instituto Médico Legal (IML), defendeu que não se pode “demonizar” a internet, mas alertou a aplicativos de relacionamento. “Existem alguns aplicativos que jovens estão usando hoje, para encontrar pessoas, para namorar. Eles [agressores] induzem a encontrá-lo fora de seu ambiente familiar [do jovem] e muitas vezes o crime ocorre por conta disso. Acho que é mais uma responsabilidade aos pais acompanhar isso”, declarou.
Para Noemia Rocha (PMDB), “precisamos restaurar o diálogo na família e os valores”. Julieta Reis (DEM) elogiou a iniciativa, mas sugeriu uma emenda supressiva aos artigos 2º e 4º para que, na análise dela, o Legislativo não interfira nas prerrogativas do Executivo. “Cabe ao prefeito decidir como vai fazer [a semana]”, disse ela. “Tenho netos pequenos e preocupa realmente o tempo que nossas crianças ficam na internet”, pontuou Ezequias Barros (PRP).
“Nenhuma criança e adolescente terá monitoramento do adulto 24 horas. Que esse instrumento [a web] possa ser utilizado sabendo do risco de determinados sites e outros instrumentos”, avaliou Professora Josete (PT). “Temos que lutar também para que as escolas tenham equipamentos [computadores] adequados para a inclusão.” Participaram do debate, ainda, os vereadores Felipe Braga Côrtes (PSD), Professor Silberto (PMDB) e Rogerio Campos (PSC).
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