Aprovada Semana da Conscientização sobre o Autismo
“Tenho um filho autista com 40 anos de idade. Para quem era tido como um móvel no canto, ele até fala. Frequenta uma escola de educação especial e atividades multidisciplinares”, disse Nilton Salvador, da Associação de Atendimento e Apoio ao Autista (Aampara). Ele e outros voluntários acompanharam, na sessão desta quarta-feira (30), o debate sobre o projeto de lei que institui a Semana Municipal da Conscientização Sobre o Transtorno do Espectro Autista. Proposta pelo vereador Pier Petruzziello (PTB), a iniciativa foi aprovada em primeira votação unânime (005.00228.2015).
A data ocorrerá anualmente, na semana de 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, decretado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e comemorado desde 2008. Para Salvador, a semana municipal será importante para fomentar o debate sobre políticas públicas voltadas à síndrome. As principais carências no atendimento, aponta ele, são nas áreas da saúde e da educação: “É usado, muitas vezes, o pior recurso para proteger o autista, a Justiça”.
“Hoje é um dia de bastante emoção, muito importante para a família azul [cor que é símbolo do autismo]. Eu pautei meu mandato para contribuir com alguma causa na cidade de Curitiba, e escolhi a área da pessoa com deficiência [PcD]. Tenho procurado destinar emendas, buscar igualdade de direitos, acessibilidade e respeito. É necessário construir pontes, e não muros”, defendeu Pier. “O autismo não tem cura, mas a pessoa pode ter uma vida quase normal. Muitos pais têm crianças com autismo em casa e nem sabem, então é importante promover essa conscientização”, completou o autor.
Pier também destacou o projeto de sua autoria que pretende implantar o diagnóstico precoce do autismo na rede pública de saúde (005.00007.2016). O líder do Executivo na Casa, Paulo Salamuni (PV), defendeu que o projeto tenha ido a plenário em regime de urgência e disse que o prefeito Gustavo Fruet sancionará a lei.
“A criança com autismo e sua família precisam de respeito. Curitiba é a única capital do Brasil a ter escola especializada em autismo”, reforçou Zé Maria (SD). “Sou meio crítica a semanas e dias, mas creio que existem situações em que essas datas são fundamentais, para criar mecanismos de conscientização da população. Sabemos que a sociedade é muito excludente, impõe padrões, e precisamos de ações do poder público para aprofundar o rema e buscar ações”, avaliou a Professora Josete (PT).
Assim como na sessão dessa terça-feira (29), na discussão em primeiro turno da Semana de Luta Contra as Hepatites (leia mais), proposta por Chicarelli (PSDC), Valdemir Soares (PRB) reclamou que a prefeitura não promove ações alusivas a datas aprovadas na Câmara. Também participaram do debate os vereadores Aldemir Manfron (PP), Helio Wirbiski (PPS), Jorge Bernardi (Rede), Noemia Rocha (PMDB) e Professor Galdino (PSDB).
A data ocorrerá anualmente, na semana de 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, decretado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e comemorado desde 2008. Para Salvador, a semana municipal será importante para fomentar o debate sobre políticas públicas voltadas à síndrome. As principais carências no atendimento, aponta ele, são nas áreas da saúde e da educação: “É usado, muitas vezes, o pior recurso para proteger o autista, a Justiça”.
“Hoje é um dia de bastante emoção, muito importante para a família azul [cor que é símbolo do autismo]. Eu pautei meu mandato para contribuir com alguma causa na cidade de Curitiba, e escolhi a área da pessoa com deficiência [PcD]. Tenho procurado destinar emendas, buscar igualdade de direitos, acessibilidade e respeito. É necessário construir pontes, e não muros”, defendeu Pier. “O autismo não tem cura, mas a pessoa pode ter uma vida quase normal. Muitos pais têm crianças com autismo em casa e nem sabem, então é importante promover essa conscientização”, completou o autor.
Pier também destacou o projeto de sua autoria que pretende implantar o diagnóstico precoce do autismo na rede pública de saúde (005.00007.2016). O líder do Executivo na Casa, Paulo Salamuni (PV), defendeu que o projeto tenha ido a plenário em regime de urgência e disse que o prefeito Gustavo Fruet sancionará a lei.
“A criança com autismo e sua família precisam de respeito. Curitiba é a única capital do Brasil a ter escola especializada em autismo”, reforçou Zé Maria (SD). “Sou meio crítica a semanas e dias, mas creio que existem situações em que essas datas são fundamentais, para criar mecanismos de conscientização da população. Sabemos que a sociedade é muito excludente, impõe padrões, e precisamos de ações do poder público para aprofundar o rema e buscar ações”, avaliou a Professora Josete (PT).
Assim como na sessão dessa terça-feira (29), na discussão em primeiro turno da Semana de Luta Contra as Hepatites (leia mais), proposta por Chicarelli (PSDC), Valdemir Soares (PRB) reclamou que a prefeitura não promove ações alusivas a datas aprovadas na Câmara. Também participaram do debate os vereadores Aldemir Manfron (PP), Helio Wirbiski (PPS), Jorge Bernardi (Rede), Noemia Rocha (PMDB) e Professor Galdino (PSDB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba