Aprovada moção de apoio ao CNMP
A Câmara de Curitiba aprovou, nesta semana, moção de apoio ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pela decisão de afastar do cargo o promotor de Justiça Tales Ferri Schoedl. Ele confessou há três anos ter assassinado Diego Mendes, na Riviera de São Lourenço, litoral paulista. O documento, de iniciativa do vereador Pedro Paulo (PT), tem a solidariedade de diversos parlamentares, independente de bandeiras partidárias. Entre eles estão o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), Tito Zeglin (PDT), Aladim Luciano (PV), Valdenir Dias (PSB), Dona Lourdes (PSDB), Beto Moraes (PR) e Sérgio Ribeiro (PV), além de Roseli Isidoro, Professora Josete e André Passos (todos do PT).
“A decisão do CNMP de suspender, de forma liminar, o julgamento do Conselho do Ministério Público de São Paulo, que deu vitaliciedade a Tales Ferri como promotor de Justiça, merece apoio integral porque faz justiça e externa o desejo de toda a sociedade e da família pela punição dos crimes desta natureza, independente do cargo ou função que ocupa”, argumenta Pedro Paulo, lembrando que o promotor é acusado de matar a tiros o jovem Diego, de 20 anos, e ferir outro rapaz.
Repúdio
Recentemente, Pedro Paulo declarou estar indignado com a manutenção do promotor no cargo. “Ele estava afastado das funções desde o crime, mas mantinha o cargo de promotor substituto com salário de R$ 10.500. "Infelizmente no Brasil o pobre e o excluído, em grande parte das vezes, são condenados mesmo sem provas cabais. Não é o mesmo tratamento recebido por figuras como a desse promotor e outros. Definitivamente, a Justiça nem sempre é cega", comentou o vereador na época.
Com a decisão do CNMP de afastar o promotor do cargo, o vereador petista decidiu apresentar a moção de apoio, que foi aprovada em sessão plenária nesta semana.
“A decisão do CNMP de suspender, de forma liminar, o julgamento do Conselho do Ministério Público de São Paulo, que deu vitaliciedade a Tales Ferri como promotor de Justiça, merece apoio integral porque faz justiça e externa o desejo de toda a sociedade e da família pela punição dos crimes desta natureza, independente do cargo ou função que ocupa”, argumenta Pedro Paulo, lembrando que o promotor é acusado de matar a tiros o jovem Diego, de 20 anos, e ferir outro rapaz.
Repúdio
Recentemente, Pedro Paulo declarou estar indignado com a manutenção do promotor no cargo. “Ele estava afastado das funções desde o crime, mas mantinha o cargo de promotor substituto com salário de R$ 10.500. "Infelizmente no Brasil o pobre e o excluído, em grande parte das vezes, são condenados mesmo sem provas cabais. Não é o mesmo tratamento recebido por figuras como a desse promotor e outros. Definitivamente, a Justiça nem sempre é cega", comentou o vereador na época.
Com a decisão do CNMP de afastar o promotor do cargo, o vereador petista decidiu apresentar a moção de apoio, que foi aprovada em sessão plenária nesta semana.
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