Aprovação do processo de impeachment repercute na Câmara de Curitiba
Diversos vereadores utilizaram a tribuna da Câmara Municipal de Curitiba, nesta segunda-feira (18), para comentar sobre a decisão da Câmara dos Deputados que deu continuidade ao processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, e que agora segue para o Senado Federal. Os parlamentares divergiram a respeito do processo: alguns pediram a saída da presidente; o fim do foro privilegiado para os políticos; a realização de novas eleições; a continuidade da democracia; e a aplicação dos mesmos critérios de crime fiscal para julgar outros políticos.
Pier Petruzziello (PTB) fez críticas ao governo do PT, por ter “mentido, ao fazer várias promessas que não foram cumpridas”, e pediu que o Senado confirme o afastamento de Dilma. “O Michel Temer terá condições de manter o mínimo de governabilidade, coisa que a Dilma não conseguiria mais. Ela pecou pela omissão, deixou roubarem e estabeleceu um desgoverno. Espero que a Dilma vá para casa refletir sobre o que fez e que o PT venha a público pedir desculpas ao Brasil”.
O fim do foro privilegiado para os políticos foi uma demanda defendida por Felipe Braga Côrtes (PSD) e Serginho do Posto (PSDB). “Tem que acabar em todas as instâncias, pois privilegia bandidos. Aqui mesmo no Paraná temos situações assim, mas a sociedade não pode mais conviver com isso e deve lutar para que seja revisto”, apelou Braga Côrtes.
Para Serginho, a continuidade do processo de impeachment foi uma resposta contra a ineficácia do governo federal, que “provou ser o mais corrupto da história do Brasil”. Na opinião do vereador, as chamadas pedaladas fiscais são jogadas contábeis que manipulam os números e não serão mais toleradas.
“Nem Dilma nem Temer, queremos novas eleições”, resumiu Jorge Bernardi (Rede). Já Chicarelli (PSDC) disse ter participado das manifestações contra o governo neste domingo e classificou como “irreversível” a condenação da presidente por crime de responsabilidade. O parlamentar acredita que o tema poderá “respingar” nas eleições municipais e tirar votos do prefeito Gustavo Fruet, cujo partido, o PDT, votou em sua maioria contra o impeachment.
Pedro Paulo (PDT) criticou o fato de o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduzir parte do processo de impeachment, mesmo sendo réu na Operação Lava Jato. “É difícil não se indignar”, afirmou. Ele também cobrou que seja aplicado o mesmo rigor de punição por pedalada fiscal ao governador Beto Richa. “O nosso governador é um "pedaleiro" e a justiça tem que valer para todos, mas não acredito que essa punição venha da Assembleia Legislativa, seja por cargos, ou alianças, nem sempre moralmente corretas”.
Por fim, Pedro Paulo disse que saiu do PT, há cerca de um mês, por questões locais, mas afirmou ter hombridade, por isso não “cospe no prato que comeu” e lembra “dos avanços econômicos e sociais conquistados nos últimos 12 anos”.
Também participaram do debate os vereadores Tico Kuzma (Pros), Professor Galdino (PSDB) e Bruno Pessuti (PSD).
Pier Petruzziello (PTB) fez críticas ao governo do PT, por ter “mentido, ao fazer várias promessas que não foram cumpridas”, e pediu que o Senado confirme o afastamento de Dilma. “O Michel Temer terá condições de manter o mínimo de governabilidade, coisa que a Dilma não conseguiria mais. Ela pecou pela omissão, deixou roubarem e estabeleceu um desgoverno. Espero que a Dilma vá para casa refletir sobre o que fez e que o PT venha a público pedir desculpas ao Brasil”.
O fim do foro privilegiado para os políticos foi uma demanda defendida por Felipe Braga Côrtes (PSD) e Serginho do Posto (PSDB). “Tem que acabar em todas as instâncias, pois privilegia bandidos. Aqui mesmo no Paraná temos situações assim, mas a sociedade não pode mais conviver com isso e deve lutar para que seja revisto”, apelou Braga Côrtes.
Para Serginho, a continuidade do processo de impeachment foi uma resposta contra a ineficácia do governo federal, que “provou ser o mais corrupto da história do Brasil”. Na opinião do vereador, as chamadas pedaladas fiscais são jogadas contábeis que manipulam os números e não serão mais toleradas.
“Nem Dilma nem Temer, queremos novas eleições”, resumiu Jorge Bernardi (Rede). Já Chicarelli (PSDC) disse ter participado das manifestações contra o governo neste domingo e classificou como “irreversível” a condenação da presidente por crime de responsabilidade. O parlamentar acredita que o tema poderá “respingar” nas eleições municipais e tirar votos do prefeito Gustavo Fruet, cujo partido, o PDT, votou em sua maioria contra o impeachment.
Pedro Paulo (PDT) criticou o fato de o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduzir parte do processo de impeachment, mesmo sendo réu na Operação Lava Jato. “É difícil não se indignar”, afirmou. Ele também cobrou que seja aplicado o mesmo rigor de punição por pedalada fiscal ao governador Beto Richa. “O nosso governador é um "pedaleiro" e a justiça tem que valer para todos, mas não acredito que essa punição venha da Assembleia Legislativa, seja por cargos, ou alianças, nem sempre moralmente corretas”.
Por fim, Pedro Paulo disse que saiu do PT, há cerca de um mês, por questões locais, mas afirmou ter hombridade, por isso não “cospe no prato que comeu” e lembra “dos avanços econômicos e sociais conquistados nos últimos 12 anos”.
Também participaram do debate os vereadores Tico Kuzma (Pros), Professor Galdino (PSDB) e Bruno Pessuti (PSD).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba