Apresentado relatório do Fundo Municipal de Saúde

por Assessoria Comunicação publicado 07/12/2005 20h20, última modificação 07/06/2021 10h58
Durante a audiência pública desta quarta-feira (07), no plenário da Câmara, a chefe do núcleo de assessoramento financeiro da Secretaria de Saúde, Marinete Afonso de Melo, prestou contas sobre o Fundo Municipal de Saúde relativas ao terceiro trimestre, que corresponde aos meses de julho, agosto e setembro.
De acordo com os dados, foram repassados pouco mais de R$ 121 milhões destinados à saúde e, segundo Marinete, a maior despesa se refere à prestação de serviços. Outra receita de peso para o município trata de convênios diversos, com destinos específicos. Centros contra violência, doenças sexualmente transmissíveis e vigilância sanitária receberam investimentos de mais de R$ 500 mil, enquanto no Samu, Serviço Ambulatorial Médico de Urgência, foram investidos mais de R$ 1 milhão.
O Samu recebeu destaque e elogios durante a explanação, por se tratar de serviço de qualidade e prestação de serviços além daquilo que o Siate pode atender. Para tal, são repassadas receitas estaduais e federais, além da verba municipal. As despesas com pessoal, maioria da receita investida, representam quase 30% do total. Os prestadores de serviços ao SUS chegam a quase metade do orçamento, 46,17%.
Programas
O programa municipal Saúde da Família atendeu, nestes três meses, mais de 440 mil pessoas, o que representa 27% da população curitibana. Ao todo, são 45 unidades de saúde responsáveis pelo atendimento.
Já o Mãe Curitibana atendeu mais de quatro mil gestantes e ganhou destaque do secretário de Saúde, Michele Caputo Neto. “Em São Paulo, o programa Mãe Paulistana foi relançado e o nosso programa municipal serviu de referência”, ressaltou.
De acordo com Caputo, dos 20 mil partos realizados desde o início do ano houve apenas seis óbitos de mulheres grávidas, sendo três no sistema privado e os outros três pelo SUS.
No planejamento familiar, foram realizadas no período 362 laqueaduras e 439 vasectomias em Curitiba. O secretário comentou ser a favor da vasectomia, por ser menos agressiva que a laqueadura, preservando a saúde feminina. E mais, não há filas de espera para a vasectomia. Caputo deu seu próprio exemplo, comentando que fez vasectomia há seis anos.
Concurso
O secretário Michele Caputo Neto também comentou sobre a abertura de novos concursos públicos na área da saúde. Está prevista para o próximo ano a abertura de novas vagas, incluindo  os setores fisioterapia, psicologia, farmacêutico-bioquímico e biologia. “Serão gerados quase mil novos empregos na capital”, disse o secretário.