Apresentado projeto social na abertura da Semana da Água
“Se a sociedade não agir agora, daqui dez anos teremos que importar água”. O alerta é da diretora de Marketing Corporativo do GRPCom e responsável pela gestão do projeto Águas do Amanhã, Milena Seabra, ao enfatizar que a água é um recurso finito e um problema real. A convite dos vereadores Francisco Garcez (PSDB), presidente da Comissão Especial da Água da Câmara de Curitiba, e Caíque Ferrante (PRP), relator, ela sintetizou o trabalho consolidado em 2011 e apresentou aos vereadores os objetivos da segunda fase da campanha, iniciada em fevereiro deste ano. A apresentação foi na tarde desta terça-feira (20), durante a sessão plenária, marcando a abertura da Semana da Água, que concentra na capital paranaense diversos eventos públicos e da iniciativa privada. No dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água, criado pela ONU com o objetivo de chamar a atenção da população para refletir sobre a preservação dos recursos hídricos.
Na saudação, Francisco Garcez lembrou que o projeto Águas do Amanhã desenvolveu um amplo estudo e dinâmico ciclo de debates, elaborando um documento que serve de subsídio para o planejamento e enfrentamento dos desafios que envolvem o tema água. Na opinião do parlamentar, se não forem tomadas providências enérgicas, em um futuro próximo teremos uma guerra entre nações pelo acesso aos meios de abastecimento às fontes de água potável. “Não é exagero assegurar que a água está cada vez mais escassa e, pior, mal distribuída. Precisamos de um processo de sinergia, envolvendo as forças da iniciativa privada, poder público e terceiro setor, nos mantermos em constante mobilização. Temos que viabilizar meios de prevenção e recuperamos nossos rios, fontes e lençóis freáticos, buscando alternativas concretas para garantir a nossa preciosa água”, defendeu Garcez.
Milena Seabra explicou que a ideia da segunda fase do Águas do Amanhã, que tem como slogan “Só porque você não sabe, não quer dizer que o problema não exista”, é alertar a população para a poluição do Rio Iguaçu, na Região Metropolitana de Curitiba, e envolver toda a sociedade na discussão dos problemas que afetam a bacia do Alto Iguaçu. Lembrou que quando iniciaram a primeira fase do Águas do Amanhã, em março de 2010, as informações não batiam e que no final de 2011, após amplo trabalho envolvendo vários segmentos, o diagnóstico da situação foi consolidado, resultando em um mapa de navegação mais claro e imprescindível para nortear investimentos.
“Percebemos que as pessoas desconhecem os problemas que afetam o Rio Iguaçu. Nós, que temos a comunicação como negócio, temos a responsabilidade de mostrar a verdadeira situação e cobrar soluções. Mas estamos indo além. Estamos nos engajando na busca por soluções e queremos que a sociedade assuma esta causa junto com a gente”, disse a diretora. A campanha é acompanhada por uma ampla cobertura editorial, apontando os problemas que afetam a bacia do Alto Iguaçu e mostrando ações da sociedade civil para conservar a água de rios e nascentes no Paraná. A cobertura jornalística é realizada pela Gazeta do Povo e pela RPC TV.
O projeto Águas do Amanhã é realizado pelo GRPCom, por meio do Instituto GRPCom e do Lupaluna Ambiental e conta com o patrocínio do HSBC e o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fundação Roberto Marinho, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Agência Nacional de Águas (ANA).
Debate
Após a saudação de Garcez e a apresentação de Milena, foi iniciado o debate. Os vereadores se pronunciaram fazendo perguntas e sugestões com intuito de somar forças em defesa dos recursos hídricos. A maioria reconheceu que é fundamental investir na conscientização da população, pautada na educação, para que as futuras gerações não sintam impacto. O vereador Tito Zeglin (PDT) enfatizou que, se não houver uma mobilização agora, o mesmo que acontece com a violência hoje acontecerá com a escassez da água em um futuro próximo. “Há 20 anos, a violência deu sinal de que poderia se tornar incontrolável, ameaçando nossa existência. O mesmo acontece hoje com nossos recursos hídricos. É hora de agir”.
Os vereadores Julieta Reis (DEM), Emerson Prado (PSDB), Pedro Paulo (PT), Noemia Rocha (PMDB), Aldemir Manfron (PP) e Serginho do Posto (PSDB) parabenizaram o projeto Águas do Amanhã, salientando que o primeiro passo foi dado. “Devemos, agora, somar esforços, buscando dar continuidade ao trabalho aqui apresentado”, disse Roberto Hinça (PSD), se colocando à disposição. Tico Kuzma (PSB) perguntou sobre o Lupaluna 2012, lembrando que o festival de música é um projeto de responsabilidade social, também desenvolvido pelo o Instituto GRPCom. De acordo com Milena Seabra, o Festival Lupaluna, realizado anualmente em Curitiba, desde 2008, acontecerá este ano nos dias 18 e 19 de maio, com apresentações diferenciadas com objetivo de atrair jovens e alertar para a necessidade da conscientização ambiental.
Na saudação, Francisco Garcez lembrou que o projeto Águas do Amanhã desenvolveu um amplo estudo e dinâmico ciclo de debates, elaborando um documento que serve de subsídio para o planejamento e enfrentamento dos desafios que envolvem o tema água. Na opinião do parlamentar, se não forem tomadas providências enérgicas, em um futuro próximo teremos uma guerra entre nações pelo acesso aos meios de abastecimento às fontes de água potável. “Não é exagero assegurar que a água está cada vez mais escassa e, pior, mal distribuída. Precisamos de um processo de sinergia, envolvendo as forças da iniciativa privada, poder público e terceiro setor, nos mantermos em constante mobilização. Temos que viabilizar meios de prevenção e recuperamos nossos rios, fontes e lençóis freáticos, buscando alternativas concretas para garantir a nossa preciosa água”, defendeu Garcez.
Milena Seabra explicou que a ideia da segunda fase do Águas do Amanhã, que tem como slogan “Só porque você não sabe, não quer dizer que o problema não exista”, é alertar a população para a poluição do Rio Iguaçu, na Região Metropolitana de Curitiba, e envolver toda a sociedade na discussão dos problemas que afetam a bacia do Alto Iguaçu. Lembrou que quando iniciaram a primeira fase do Águas do Amanhã, em março de 2010, as informações não batiam e que no final de 2011, após amplo trabalho envolvendo vários segmentos, o diagnóstico da situação foi consolidado, resultando em um mapa de navegação mais claro e imprescindível para nortear investimentos.
“Percebemos que as pessoas desconhecem os problemas que afetam o Rio Iguaçu. Nós, que temos a comunicação como negócio, temos a responsabilidade de mostrar a verdadeira situação e cobrar soluções. Mas estamos indo além. Estamos nos engajando na busca por soluções e queremos que a sociedade assuma esta causa junto com a gente”, disse a diretora. A campanha é acompanhada por uma ampla cobertura editorial, apontando os problemas que afetam a bacia do Alto Iguaçu e mostrando ações da sociedade civil para conservar a água de rios e nascentes no Paraná. A cobertura jornalística é realizada pela Gazeta do Povo e pela RPC TV.
O projeto Águas do Amanhã é realizado pelo GRPCom, por meio do Instituto GRPCom e do Lupaluna Ambiental e conta com o patrocínio do HSBC e o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fundação Roberto Marinho, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Agência Nacional de Águas (ANA).
Debate
Após a saudação de Garcez e a apresentação de Milena, foi iniciado o debate. Os vereadores se pronunciaram fazendo perguntas e sugestões com intuito de somar forças em defesa dos recursos hídricos. A maioria reconheceu que é fundamental investir na conscientização da população, pautada na educação, para que as futuras gerações não sintam impacto. O vereador Tito Zeglin (PDT) enfatizou que, se não houver uma mobilização agora, o mesmo que acontece com a violência hoje acontecerá com a escassez da água em um futuro próximo. “Há 20 anos, a violência deu sinal de que poderia se tornar incontrolável, ameaçando nossa existência. O mesmo acontece hoje com nossos recursos hídricos. É hora de agir”.
Os vereadores Julieta Reis (DEM), Emerson Prado (PSDB), Pedro Paulo (PT), Noemia Rocha (PMDB), Aldemir Manfron (PP) e Serginho do Posto (PSDB) parabenizaram o projeto Águas do Amanhã, salientando que o primeiro passo foi dado. “Devemos, agora, somar esforços, buscando dar continuidade ao trabalho aqui apresentado”, disse Roberto Hinça (PSD), se colocando à disposição. Tico Kuzma (PSB) perguntou sobre o Lupaluna 2012, lembrando que o festival de música é um projeto de responsabilidade social, também desenvolvido pelo o Instituto GRPCom. De acordo com Milena Seabra, o Festival Lupaluna, realizado anualmente em Curitiba, desde 2008, acontecerá este ano nos dias 18 e 19 de maio, com apresentações diferenciadas com objetivo de atrair jovens e alertar para a necessidade da conscientização ambiental.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba