Apresentado plano para legado da Copa em Curitiba
A Câmara Municipal sediou a apresentação do plano de ação para Curitiba do projeto Cidades da Copa, que trata do legado esportivo e social do megaevento esportivo para as subsedes. Por iniciativa do vereador Paulo Rink (PPS), a Casa recebeu, na sessão desta terça-feira (11), a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, que preside o Instituto Esporte Educação (IEE), idealizador da iniciativa.
A atividade reuniu os secretários municipais do Esporte, Lazer e Juventude, Aluisio de Oliveira Dutra Junior, e da Copa, Reginaldo Cordeiro, que ainda responde pela pasta de Urbanismo, além de representantes das 21 entidades que participaram da elaboração do documento. Intitulado “Curitiba: Esporte é Mais”, o plano para Curitiba possui cinco objetivos, subdivididos em metas. Também foram delimitadas estratégias, indicadores e instrumentos para colocar as ações em prática.
Rink, presidente da Comissão Especial da Copa de 2014 da Câmara de Curitiba, defendeu que a competição seja aproveitada como “força propulsora” para ampliar o acesso ao esporte no país. “O esporte pode fazer um país melhor. O que vai ficar de benefícios da Copa e da Olimpíada, os dois maiores eventos esportivos do mundo? O Brasil vai se desenvolver no esporte?”, questionou Ana Moser, que também integra a ONG Atletas pela Cidadania. “Nossa proposta é desafiar as cidades-sede, mobilizar os atores do esporte e construir uma visão sobre esse legado.”
A ex-jogadora agradeceu ao Legislativo pela oferta do espaço. Também a Rink e ao vereador Aladim Luciano pela participação na elaboração do documento. O secretário municipal da Copa disse que, nos cinco meses à frente da pasta, vêm sendo realizadas reuniões diariamente, e uma das discussões é sobre a construção de uma agenda positiva para o município. “O legado Curitiba com certeza terá. Um deles privado, com o uso da Arena, como contrapartida, em eventos públicos, outro com as obras de mobilidade e o sistema de monitoramento. Mas o mais importante é o incentivo ao esporte”, declarou.
Segundo Cordeiro, a pasta trabalha na elaboração de uma cartilha para ser distribuída nas escolas públicas e particulares. O material terá como foco a importância da prática esportiva para os jovens, para tirá-los das ruas e da ociosidade. Quanto ao cronograma de obras da Arena da Baixada, onde serão realizados os jogos na capital, ele disse que uma comissão dará início nesta semana a visitas ao estádio, para repassar informações ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).
“Temos que separar o legado material do imaterial, que não tem como ser mensurado em valores monetários, e sim em valores cívicos, para a construção de uma cidade melhor”, completou o secretário municipal do Esporte. “A discussão sobre a estruturação do desenvolvimento esportivo é o que interessa. Algumas oportunidades já perdemos, como a de formar atletas para a Olimpíada de 2016”, analisou Dutra Junior. Ele afirmou que o plano de ação será analisado pelo Executivo, para a implementação de ações.
O técnico de futebol René Simões também defendeu a importância do incentivo ao esporte como legado da Copa do Mundo. “A cada quatro anos temos eventos brilhantes, mas depois tudo continua igual. Temos que nos tornar um país de primeiro mundo não só no esporte, mas também no legado social”, destacou.
O Plano
A primeira meta do plano “Curitiba: Esporte é Mais” é a elaboração do diagnóstico de esporte na capital, com o mapeamento dos equipamentos públicos e dos programas mantidos pelo poder público, a iniciativa privada e o terceiro setor. A próxima etapa é fomentar a prática esportiva para todos, com o incremento dos eventos e projetos esportivos em 15%. O foco será nas áreas de vulnerabilidade, incentivo ao uso da bicicleta e combate à evasão nos meses de frio.
A terceira meta trata da ampliação da formação dos professores de educação física, voluntários e agentes esportivos, para qualificar a prática inclusiva e segura. Em seguida, é prevista a reestruturação do marco regulatório de incentivo ao esporte. Aqui, as metas são ampliar a destinação de recursos do orçamento à Secretaria do Esporte, a captação por meio da lei de incentivo municipal, estudos sobre a criação de um fundo municipal e a reativação do conselho do município para a área.
Por fim, o plano do Cidades da Copa prevê a mobilização e a divulgação continuadas dos projetos e programas de prática esportiva. A meta é, a cada ano, aumentar a participação da comunidade nessas iniciativas em 5%. “Todos os objetivos são palpáveis”, destacou o gerente-executivo do Instituto Compartilhar. Ele e o coordenador dos projetos esportivos do Complexo Pequeno Príncipe, Rodrigo Barp, finalizaram a apresentação da proposta.
A atividade reuniu os secretários municipais do Esporte, Lazer e Juventude, Aluisio de Oliveira Dutra Junior, e da Copa, Reginaldo Cordeiro, que ainda responde pela pasta de Urbanismo, além de representantes das 21 entidades que participaram da elaboração do documento. Intitulado “Curitiba: Esporte é Mais”, o plano para Curitiba possui cinco objetivos, subdivididos em metas. Também foram delimitadas estratégias, indicadores e instrumentos para colocar as ações em prática.
Rink, presidente da Comissão Especial da Copa de 2014 da Câmara de Curitiba, defendeu que a competição seja aproveitada como “força propulsora” para ampliar o acesso ao esporte no país. “O esporte pode fazer um país melhor. O que vai ficar de benefícios da Copa e da Olimpíada, os dois maiores eventos esportivos do mundo? O Brasil vai se desenvolver no esporte?”, questionou Ana Moser, que também integra a ONG Atletas pela Cidadania. “Nossa proposta é desafiar as cidades-sede, mobilizar os atores do esporte e construir uma visão sobre esse legado.”
A ex-jogadora agradeceu ao Legislativo pela oferta do espaço. Também a Rink e ao vereador Aladim Luciano pela participação na elaboração do documento. O secretário municipal da Copa disse que, nos cinco meses à frente da pasta, vêm sendo realizadas reuniões diariamente, e uma das discussões é sobre a construção de uma agenda positiva para o município. “O legado Curitiba com certeza terá. Um deles privado, com o uso da Arena, como contrapartida, em eventos públicos, outro com as obras de mobilidade e o sistema de monitoramento. Mas o mais importante é o incentivo ao esporte”, declarou.
Segundo Cordeiro, a pasta trabalha na elaboração de uma cartilha para ser distribuída nas escolas públicas e particulares. O material terá como foco a importância da prática esportiva para os jovens, para tirá-los das ruas e da ociosidade. Quanto ao cronograma de obras da Arena da Baixada, onde serão realizados os jogos na capital, ele disse que uma comissão dará início nesta semana a visitas ao estádio, para repassar informações ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).
“Temos que separar o legado material do imaterial, que não tem como ser mensurado em valores monetários, e sim em valores cívicos, para a construção de uma cidade melhor”, completou o secretário municipal do Esporte. “A discussão sobre a estruturação do desenvolvimento esportivo é o que interessa. Algumas oportunidades já perdemos, como a de formar atletas para a Olimpíada de 2016”, analisou Dutra Junior. Ele afirmou que o plano de ação será analisado pelo Executivo, para a implementação de ações.
O técnico de futebol René Simões também defendeu a importância do incentivo ao esporte como legado da Copa do Mundo. “A cada quatro anos temos eventos brilhantes, mas depois tudo continua igual. Temos que nos tornar um país de primeiro mundo não só no esporte, mas também no legado social”, destacou.
O Plano
A primeira meta do plano “Curitiba: Esporte é Mais” é a elaboração do diagnóstico de esporte na capital, com o mapeamento dos equipamentos públicos e dos programas mantidos pelo poder público, a iniciativa privada e o terceiro setor. A próxima etapa é fomentar a prática esportiva para todos, com o incremento dos eventos e projetos esportivos em 15%. O foco será nas áreas de vulnerabilidade, incentivo ao uso da bicicleta e combate à evasão nos meses de frio.
A terceira meta trata da ampliação da formação dos professores de educação física, voluntários e agentes esportivos, para qualificar a prática inclusiva e segura. Em seguida, é prevista a reestruturação do marco regulatório de incentivo ao esporte. Aqui, as metas são ampliar a destinação de recursos do orçamento à Secretaria do Esporte, a captação por meio da lei de incentivo municipal, estudos sobre a criação de um fundo municipal e a reativação do conselho do município para a área.
Por fim, o plano do Cidades da Copa prevê a mobilização e a divulgação continuadas dos projetos e programas de prática esportiva. A meta é, a cada ano, aumentar a participação da comunidade nessas iniciativas em 5%. “Todos os objetivos são palpáveis”, destacou o gerente-executivo do Instituto Compartilhar. Ele e o coordenador dos projetos esportivos do Complexo Pequeno Príncipe, Rodrigo Barp, finalizaram a apresentação da proposta.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba