A Corrente Cultural, a Paixão de Cristo na Pedreira Paulo Leminski, a Gibicon (Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba), o Circo da Cidade e o Boletim da Casa Romário Martins contarão, em 2016, com recursos de emendas coletivas dos vereadores de Curitiba. O apoio a eventos culturais é parte dos R$ 710 mil que os parlamentares da cidade reservaram, no orçamento deste ano, para ações da Fundação Cultural de Curitiba (FCC).

Deste recurso, apenas R$ 190 mil não vão direto para a FCC, pois serão usados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) para o projeto de reforma do Solar do Barão, um espaço cultural da prefeitura, localizado na rua Carlos Cavalcanti, que abriga a Gibiteca e os museus da Fotografia, da Gravura e do Cartaz (308.00410.2015). A reforma é uma das demandas levantadas em reuniões dos vereadores com empresários, moradores e servidores municipais que trabalham na região do Centro Histórico (leia mais).

Aladim Luciano (PV), Beto Moraes (PSDB), Bruno Pessuti (PSC), Carla Pimentel (PSC), Chicarelli (PSDC), Colpani (PSB), Cristiano Santos (PV), Dona Lourdes (PSB), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Helio Wirbiski (PPS), Jonny Stica (PT), Julieta Reis (DEM), Paulo Salamuni (PV), Jorge Bernardi (Rede), Pedro Paulo (PT), Professora Josete (PT), Sabino Picolo (DEM), Serginho do Posto (PSDB) e Tiago Gevert (PSC) contribuíram com cotas de R$ 10 mil para essa primeira fase da reforma do Solar do Barão.

Eventos culturais
A Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, conhecida como Gibicon, receberá R$ 140 mil dos vereadores (308.00136.2015). Quatorze parlamentares, em cotas de R$ 10 mil cada um, contribuíram para a obtenção do valor: Aladim, Pessuti, Carla Pimentel, Cristiano Santos, Dona Lourdes, Geovane Fernandes (PTB), Wirbiski, Stica, Bernardi, Julieta Reis, Salamuni, Pedro Paulo, Pier Petruzziello (PTB) e Rogério Campos (PSC).

Dos R$ 130 mil destinados à Corrente Cultural em 2016, R$ 40 mil serão direcionados para o evento gospel que é realizado simultaneamente aos shows (308.00202.2015). Cotas de R$ 20 mil vêm dos vereadores Stica, Valdemir Soares e Tiago Gevert. As demais contribuições são de R$ 10 mil: Beto Moraes, Tico Kuzma (Pros), Noemia Rocha (PMDB), Salamuni, Pessuti, Carla Pimentel e Felipe Braga Côrtes. As iniciativas Circo da Cidade e Boletim Casa Romário Martins, da mesma proposição, são objetos de emenda coletiva no valor de R$ 90 mil (308.00449.2015) – assinada por Ailton Araujo (PSC), Pedro Paulo, Salamuni, Paulo Rink (PR), Josete, Kuzma e Pier Petruzziello.

Outras emendas
A reforma do imóvel da Academia da Guarda Municipal contará com R$ 219 mil de emenda coletiva, aprovada pela Câmara de Vereadores (308.00219.2015). Nove parlamentares somaram recursos para a realização do repasse: Helio Wirbiski com R$ 40 mil; Tito Zeglin, Tico Kuzma, Jonny Stica e Paulo Salamuni com R$ 30 mil cada; Cacá Pereira com R$ 20 mil; Bernardi, R$ 15 mil; Geovane Fernandes, R$ 14 mil; e Carla Pimentel com R$ 10 mil. Já a equipe de robótica da Escola Municipal Durival de Britto e Silva receberá apoio de R$ 16 mil (308.00128.2015). Do valor, R$ 10 mil vieram de Jorge Bernardi e R$ 6 mil de Cristiano Santos.

Emendas individuais
No mês de fevereiro, a Câmara Municipal de Curitiba divulga uma série de notícias sobre as emendas parlamentares que modificaram o orçamento da cidade para 2016 (leia mais). É uma forma da população acompanhar a destinação da cota de R$ 700 mil que cada parlamentar teve direito. A prioridade é para as emendas individuais, publicadas por ordem alfabética de acordo com o nome do vereador. Já no início da série de reportagens, as sugestões coletivas – assinadas por dois ou mais parlamentares – foram esmiuçadas em textos agrupados por tema.

Desde 2005, os vereadores de Curitiba têm cota individual para emendas ao orçamento da cidade, estabelecida em consenso com o Executivo e garantida mediante remanejamento de recursos geralmente estocados na rubrica “reserva de contingência”. Para 2016, esse valor significou a abertura de 0,31% do orçamento total (R$ 26,4 milhões), estimado em R$ 8,3 bilhões, para indicações dos vereadores a políticas públicas já existentes, previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.