Animais abandonados preocupam vereadores
"Os 38 vereadores da Câmara de Curitiba se orgulham em poder melhorar a qualidade de vida da população.” A afirmação é do vereador Angelo Batista (PP), durante o 4º Seminário sobre População Animal na cidade de Curitiba. O parlamentar destacou a sua preocupação e do presidente do Legislativo municipal, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), com a população animal abandonada e os danos causados por ratos, aranha marrom e morcegos. “E este seminário, que tem o apoio das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente e do Conselho Municipal de Proteção do Animal (Comupa), é uma forma de divulgar medidas para proteger os cidadãos”, analisou.
Ao discorrer sobre o papel do veterinário no controle populacional de cães, o veterinário Roberto Luiz Lange afirmou que a melhor forma de se tirar os animais que ficam perambulando pela ruas é incentivar a adoção e promover a educação constante através de programas e campanhas de castração com o envolvimento do Estado.
Comupa
A presidente do Comupa, Tosca Zamboni, fez uma avaliação dos dois anos de implantação do Conselho. Na sua opinião, há conquistas, como a criação da lei que proíbe a locação, prestação de serviços, contratos, comodatos e cessão de cães para guarda e a que veta a utilização de animais em circos. “Desde que o documento foi sancionado pelo prefeito Beto Richa, no início deste ano, nenhum circo se instalou na cidade”, afirmou. Destacou, ainda, o fechamento da câmara de gás que sacrificava os cães sem dono.
Apesar dos avanços, Tosca disse que falta infra-estrutura para o trabalho (sede e secretaria executiva, por exemplo). Analisou, ainda, a “falta de política pública de controle da população animal. Neste aspecto, ainda estamos em compasso de espera para que a Prefeitura forneça a estrutura para atender as demandas.” O diretor de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, Moacir Gerolomo, argumentou, entretanto, que representantes da Secretaria de Governo já encaminharam ao Comupa as propostas para discussão da política de controle dos animais. O documento inclui sugestões de diversas secretarias.
Cão sem dono
Segundo o vereador paulista Roberto Tripoli (PV), em São Paulo existem mais de 717 mil cães sem dono. Tripoli destacou a promulgação de lei que determina o registro dos animais, a obrigatoriedade de projetos e campanhas de controle e reprodução de animais, a liberação do acesso dos cães guias em metrôs e outros locais públicos e a obrigatoriedade do recolhimento dos dejetos e venda de animais já castrados, quando não forem para criadouros.
O diretor do Zoológico de Curitiba, Marcos Elias Traad, relatou as inovações no zôo. "O zoológico de Curitiba é o único do Brasil que não cobra ingresso. Estamos melhorando o local dia-a-dia e hoje já temos uma cozinha considerada uma das melhores do País.” Já o projeto Carroceiros de Curitiba, que começou como projeto de extensão universitária da Universidade Tuiuti do Paraná, foi apresentado pelo professor e médico veterinário Antonio Carlos do Nascimento. Ele contou a experiência de oito anos de orientação aos carroceiros sobre o manejo e tratamento dos animais.
Participações
Prestigiaram o seminário Soraya Simon, da Sociedade Protetora dos Animais; Sérgio Luis Codorne, da Promotoria de Justiça; Miriam Gotin, presidente da Associação de Proteção e Bem-Estar Animal e o vereador Paulo Salamuni (PV), entre outros.
Ao discorrer sobre o papel do veterinário no controle populacional de cães, o veterinário Roberto Luiz Lange afirmou que a melhor forma de se tirar os animais que ficam perambulando pela ruas é incentivar a adoção e promover a educação constante através de programas e campanhas de castração com o envolvimento do Estado.
Comupa
A presidente do Comupa, Tosca Zamboni, fez uma avaliação dos dois anos de implantação do Conselho. Na sua opinião, há conquistas, como a criação da lei que proíbe a locação, prestação de serviços, contratos, comodatos e cessão de cães para guarda e a que veta a utilização de animais em circos. “Desde que o documento foi sancionado pelo prefeito Beto Richa, no início deste ano, nenhum circo se instalou na cidade”, afirmou. Destacou, ainda, o fechamento da câmara de gás que sacrificava os cães sem dono.
Apesar dos avanços, Tosca disse que falta infra-estrutura para o trabalho (sede e secretaria executiva, por exemplo). Analisou, ainda, a “falta de política pública de controle da população animal. Neste aspecto, ainda estamos em compasso de espera para que a Prefeitura forneça a estrutura para atender as demandas.” O diretor de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, Moacir Gerolomo, argumentou, entretanto, que representantes da Secretaria de Governo já encaminharam ao Comupa as propostas para discussão da política de controle dos animais. O documento inclui sugestões de diversas secretarias.
Cão sem dono
Segundo o vereador paulista Roberto Tripoli (PV), em São Paulo existem mais de 717 mil cães sem dono. Tripoli destacou a promulgação de lei que determina o registro dos animais, a obrigatoriedade de projetos e campanhas de controle e reprodução de animais, a liberação do acesso dos cães guias em metrôs e outros locais públicos e a obrigatoriedade do recolhimento dos dejetos e venda de animais já castrados, quando não forem para criadouros.
O diretor do Zoológico de Curitiba, Marcos Elias Traad, relatou as inovações no zôo. "O zoológico de Curitiba é o único do Brasil que não cobra ingresso. Estamos melhorando o local dia-a-dia e hoje já temos uma cozinha considerada uma das melhores do País.” Já o projeto Carroceiros de Curitiba, que começou como projeto de extensão universitária da Universidade Tuiuti do Paraná, foi apresentado pelo professor e médico veterinário Antonio Carlos do Nascimento. Ele contou a experiência de oito anos de orientação aos carroceiros sobre o manejo e tratamento dos animais.
Participações
Prestigiaram o seminário Soraya Simon, da Sociedade Protetora dos Animais; Sérgio Luis Codorne, da Promotoria de Justiça; Miriam Gotin, presidente da Associação de Proteção e Bem-Estar Animal e o vereador Paulo Salamuni (PV), entre outros.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba