André Passos faz avaliação do mandato

por Assessoria Comunicação publicado 29/12/2008 17h00, última modificação 22/06/2021 10h14
O vereador André Passos (PT) afirma que se despede da Câmara de Curitiba com a certeza do dever cumprido. Em seu discurso, no encerramento das sessões plenárias, além dos agradecimentos, destacou a importância do Legislativo municipal, porém acredita que ainda as portas não foram totalmente abertas para a população. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, citou o parlamentar, comentando que a frase guiou uma geração importante para o Brasil. “Acho que estas palavras sintetizam bem a decisão que tomei há dois anos, de não ser mais candidato à Câmara Municipal de Curitiba, mas de viver intensamente a política, a minha cidade, o meu Estado e o meu País”, disse.
Em 2001, André Passos se elegeu para seu primeiro mandato, que batizou de Mandato Democrático e Participativo. Transformou este nome em sua marca e objetivo a seguir. Em oito anos, lembra que conseguiu realizar vários seminários, debates e audiências com a população para discutir temas significativos da vida da cidade. Além disso, diz que este foi um dos seus métodos para a elaboração de projetos de leis. Um dos exemplos são os projetos de sua autoria que criaram o Conselho Antidrogas e o Conselho Municipal de Cultura. “Chamamos entidades e, no caso do Conselho de Cultura, os artistas, para, em debates e audiências, elaborarmos a proposta. Os projetos de lei sempre foram escritos por várias mãos. O vereador não é dono das leis que cria e sim a sociedade, que deve se reconhecer nelas”, explicou.
Nas eleições de 2004, André Passos se reelegeu. Sua atuação, salienta, muitas vezes extrapolou os limites da cidade. Foi uma das pessoas que mais se destacaram na luta contra a privatização da Copel. Como advogado, junto aos amigos da profissão, conseguiu barrar na Justiça o processo de privatização e esteve à frente da mobilização popular em defesa da empresa.
Eleito por quatro vezes o melhor vereador de Curitiba, segundo avaliação do Movimento pela Ética na Política (MEP), André Passos destacou, em seu pronunciamento, que aprendeu a fazer política tendo como espelho seus pais, Edésio e Zélia Passos, e também nas adversidades do dia-a-dia da vereança. “Fiz parte sempre da minoria na Câmara. Aprendi com a adversidade. Mas as dificuldades nos fazem crescer. E acho que o meu coletivo, as pessoas que fizeram política comigo e eu crescemos muito durante oito anos”, comentou.