Analisado alto índice de crimes contra homossexuais
O alto índice de assassinatos de homossexuais foi motivo de comentário do vereador Denilson Pires (DEM). O parlamentar analisa dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), que há 30 anos divulga relatórios desse tipo de crime no Brasil. O documento aponta a Bahia e o Paraná entre os Estados mais homofóbicos. Considerando as grandes metrópoles, Curitiba é a cidade com mais vítimas.
De acordo com o Denilson Pires, a falta de apoio à políticas públicas para o combate à criminalidade contribuiu para as estatísticas. “Temos diversas datas comemorativas, com a realização de importantes campanhas de prevenção e qualidade de vida. Por outro lado, quando se trata de assunto polêmico, a história muda.” O parlamentar cita, como exemplo, um projeto de 2007 da vereadora Julieta Reis (DEM). A proposta era instituir o Dia Municipal Contra a Homofobia, mas a matéria foi vetada pelo prefeito.
Inimigos
Recente levantamento da Revista Lado A – voltada ao público GLS - elaborou a lista com 10 personalidades nacionais que são contra os homossexuais. A tabela apresenta vários políticos, principalmente parlamentares ligados à igreja evangélica. O governador Roberto Requião (PMDB) está na oitava colocação, logo atrás do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Allan Johan, editor da revista, explica que a ausência de policiais na XII Parada da Diversidade em Curitiba, no ano passado, contribuiu para a classificação do governador. “Além da falta de segurança no dia do evento, não obtivemos nenhuma resposta por escrito dos órgãos competentes. Recebi apenas uma ligação, quando disseram que iriam investigar o motivo da falta de policiamento”, ressalta o jornalista.
Segundo Denilson Pires, no ano passado, um homossexual foi morto no Brasil a cada dois dias. "Tornar a homofobia crime não é fazer apologia a nada. Muito pelo contrário. É mais uma forma de tentar contornar os altos índices de violência que assolam o País, garantindo mais segurança para todos”, declarou o vereador.
De acordo com o Denilson Pires, a falta de apoio à políticas públicas para o combate à criminalidade contribuiu para as estatísticas. “Temos diversas datas comemorativas, com a realização de importantes campanhas de prevenção e qualidade de vida. Por outro lado, quando se trata de assunto polêmico, a história muda.” O parlamentar cita, como exemplo, um projeto de 2007 da vereadora Julieta Reis (DEM). A proposta era instituir o Dia Municipal Contra a Homofobia, mas a matéria foi vetada pelo prefeito.
Inimigos
Recente levantamento da Revista Lado A – voltada ao público GLS - elaborou a lista com 10 personalidades nacionais que são contra os homossexuais. A tabela apresenta vários políticos, principalmente parlamentares ligados à igreja evangélica. O governador Roberto Requião (PMDB) está na oitava colocação, logo atrás do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Allan Johan, editor da revista, explica que a ausência de policiais na XII Parada da Diversidade em Curitiba, no ano passado, contribuiu para a classificação do governador. “Além da falta de segurança no dia do evento, não obtivemos nenhuma resposta por escrito dos órgãos competentes. Recebi apenas uma ligação, quando disseram que iriam investigar o motivo da falta de policiamento”, ressalta o jornalista.
Segundo Denilson Pires, no ano passado, um homossexual foi morto no Brasil a cada dois dias. "Tornar a homofobia crime não é fazer apologia a nada. Muito pelo contrário. É mais uma forma de tentar contornar os altos índices de violência que assolam o País, garantindo mais segurança para todos”, declarou o vereador.
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