Analisada participação da mulher na política
O baixo índice de participação feminina na política brasileira em comparação a outros países, como, por exemplo, o Canadá, onde as mulheres atuam de alguma forma nas decisões políticas, foi comentado na Câmara de Curitiba, nesta semana.
A vereadora Noemia Rocha (PMDB), ao ocupar a tribuna do Legislativo, fez um painel da situação, com algumas comparações. Entre 51.748 vereadores eleitos, nos 5.562 municípios, apenas 6.512 são mulheres. Para Noemia, “embora as mulheres sejam consideradas mais dinâmicas, determinadas, com sensibilidade aguçada e olhar diferenciado, são poucas as que ocupam cargos de comando.” Nos Estados, apenas três são governadoras e só dez estão no Senado. “Temos somente 45 deputadas federais e 106 estaduais, enquanto que, nos municípios, 505 comandam as prefeituras”, lamentou a parlamentar, que defende maior espaço para a participação feminina, “ainda muito lenta”. A falta de confiança do eleitorado e uma questão cultural podem ser dois dos motivos que ainda impendem o alcance da mulher na política brasileira.
Nesta avaliação geral, Noemia foi aparteada por diversos colegas que comungam do seu apelo por acharem que a participação da mulher promoveria um equilíbrio no foco político da Nação. O líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSB), concordou, ressaltando, entretanto, que na administração municipal os dois mais importantes setores, de educação e saúde, são ocupados por mulheres. Renata Bueno (PPS) fez parâmetros entre preparo e participação, destacando que em outros setores, públicos ou privados, as mulheres já conquistaram postos de liderança. Para o líder tucano, João do Suco, as mulheres vêm quebrando paradigmas. “Enquanto o homem vê à sua frente, a mulher vê o todo”, avaliou.
O quarto-secretário da Casa, Pedro Paulo (PT), também foi favorável à fala da vereadora, afirmando que “há avanços significativos, notadamente em movimentos sindicais, onde os desafios são enfrentados pelas mulheres.” O conceito de cidadania que fortalece este tipo de participação foi enaltecido pelo vereador Omar Sabbag Filho (PSDB), enquanto Roberto Hinça (PDT) falou sobre a “eficiência da mulher em diversos setores”. Para a vereadora Julieta Reis (DEM), as decisões femininas podem ser mais apropriadas, com o equilíbrio dos quesitos de racionalidade e emotividade.
O debate, que ainda focou temas como violência contra a mulher e desigualdade salarial, deverá ser abordado novamente, durante outra sessão plenária.
A vereadora Noemia Rocha (PMDB), ao ocupar a tribuna do Legislativo, fez um painel da situação, com algumas comparações. Entre 51.748 vereadores eleitos, nos 5.562 municípios, apenas 6.512 são mulheres. Para Noemia, “embora as mulheres sejam consideradas mais dinâmicas, determinadas, com sensibilidade aguçada e olhar diferenciado, são poucas as que ocupam cargos de comando.” Nos Estados, apenas três são governadoras e só dez estão no Senado. “Temos somente 45 deputadas federais e 106 estaduais, enquanto que, nos municípios, 505 comandam as prefeituras”, lamentou a parlamentar, que defende maior espaço para a participação feminina, “ainda muito lenta”. A falta de confiança do eleitorado e uma questão cultural podem ser dois dos motivos que ainda impendem o alcance da mulher na política brasileira.
Nesta avaliação geral, Noemia foi aparteada por diversos colegas que comungam do seu apelo por acharem que a participação da mulher promoveria um equilíbrio no foco político da Nação. O líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSB), concordou, ressaltando, entretanto, que na administração municipal os dois mais importantes setores, de educação e saúde, são ocupados por mulheres. Renata Bueno (PPS) fez parâmetros entre preparo e participação, destacando que em outros setores, públicos ou privados, as mulheres já conquistaram postos de liderança. Para o líder tucano, João do Suco, as mulheres vêm quebrando paradigmas. “Enquanto o homem vê à sua frente, a mulher vê o todo”, avaliou.
O quarto-secretário da Casa, Pedro Paulo (PT), também foi favorável à fala da vereadora, afirmando que “há avanços significativos, notadamente em movimentos sindicais, onde os desafios são enfrentados pelas mulheres.” O conceito de cidadania que fortalece este tipo de participação foi enaltecido pelo vereador Omar Sabbag Filho (PSDB), enquanto Roberto Hinça (PDT) falou sobre a “eficiência da mulher em diversos setores”. Para a vereadora Julieta Reis (DEM), as decisões femininas podem ser mais apropriadas, com o equilíbrio dos quesitos de racionalidade e emotividade.
O debate, que ainda focou temas como violência contra a mulher e desigualdade salarial, deverá ser abordado novamente, durante outra sessão plenária.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba