Ampliação do Polo Gastronômico do Alto Juvevê é aprovada em 1º turno

por José Lázaro Jr. | Revisão: Alex Gruba — publicado 02/05/2023 11h30, última modificação 02/05/2023 11h47
Área com incentivos para o desenvolvimento do comércio será estendida até a rua Euzébio da Motta.
Ampliação do Polo Gastronômico do Alto Juvevê é aprovada em 1º turno

Ampliação proposta por Marcelo Fachinello é a segunda pela qual passará o Polo do Alto Juvevê. (Foto: Carlos Costa/CMC)

Estabelecimentos comerciais na rua Euzébio da Motta terão os mesmos incentivos que seus vizinhos, agora que a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) decidiu incluir a via no Polo Gastronômico do Alto Juvevê. A proposta do vereador Marcelo Fachinello (PSC), presidente da CMC, teve o apoio de 31 vereadores, nesta terça-feira (2), dependendo somente da ratificação em segundo turno (005.00083.2022).

“Vou fazer a discussão em detalhe amanhã, no segundo turno”, disse Fachinello, que voltou de um evento com o Executivo para a votação da proposta na CMC. Pedindo o voto favorável, o vereador explicou que a ampliação do Polo Gastronômico do Alto Juvevê é uma solicitação “de empresários que ficaram de fora da área” e que a proposta apenas aumenta o perímetro vigente. “Os polos são aglomerados urbanos capazes de fomentar o crescimento econômico de regiões da cidade”, justificou.

Hoje, o Polo do Alto Juvevê compreende diferentes trechos dos bairros Cabral e Juvevê, sendo que na rua Moysés Marcondes está o segmento entre as ruas Campos Sales e Guarda Mor-Lustosa. Pelo projeto de Fachinello, esse pedaço será ampliado, indo até a rua Euzébio da Motta, onde já funcionam estabelecimentos gastronômicos. Para isso, será alterada a lei municipal 15.098/2017, de autoria de Bruno Pessuti (Pode), que já foi emendada por Tico Kuzma (PSD) em 2021.

Os polos gastronômicos são inovações incluídas na legislação municipal na última revisão do Plano Diretor de Curitiba, cujo artigo 121 do Plano Diretor prevê vários incentivos aos negócios estabelecidos nessas áreas especiais da cidade, reconhecidas formalmente como polos gastronômicos. Elas incluem, por exemplo, flexibilização de projeto utilizando o passeio público, autorização simplificada para eventos e para intervenções decorativas na via pública, além de preferência no fechamento de ruas em datas específicas.