Ampliação de prioridade em filas liberada para plenário

por Fernanda Foggiato | Revisão: Ricardo Marques — publicado 20/12/2023 11h05, última modificação 20/12/2023 11h13
Projeto de lei para ampliar prioridades em filas de supermercados recebeu parecer positivo da Comissão de Acessibilidade.
Ampliação de prioridade em filas liberada para plenário

Na última reunião de 2023, a Comissão de Acessibilidade discutiu pareceres a três projetos de lei. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Comissão de Acessibilidade e Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) se reuniu pela última vez em 2023, nesta terça-feira (19). Os vereadores emitiram pareceres positivos aos três projetos em pauta, sendo que um deles encerrou o trâmite nos colegiados permanentes do Legislativo e poderá ser incluído na ordem do dia, para a votação pelo plenário, a partir do próximo ano.

De autoria do vereador Dalton Borba (PDT), a proposta amplia a abrangência da lei municipal 8.655/1995, que dispõe sobre a fila prioritária nos supermercados de Curitiba. Com a justificativa de adequar a norma às regras em âmbito federal, a ideia é assegurar o atendimento mais ágil a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com mobilidade reduzida, lactantes e obesos.

A lei municipal 8.655/1995, hoje, diz que a fila prioritária é para a pessoa com deficiência (PcD), idosos, gestantes e mulheres com crianças de colo (005.00150.2023, com emendas). O relator na Comissão de Acessibilidade, vereador Marcos Vieira (PDT), cita que a ampliação da norma, “sem dúvida, promove a educação de toda a sociedade para o respeito e a inclusão das pessoas mais vulneráveis como condição necessária ao pleno exercício da cidadania”.

As outras duas propostas em pauta também receberam pareceres positivos, mas seguem, em 2024, para a análise da Comissão de Saúde e Bem-Estar Social. De Pier Petruzziello (PP), projeto de lei trata do uso do RG para atestar a deficiência permanente física, mental, intelectual, auditiva ou visual, além do TEA (005.00084.2023).

No caso, o documento deverá estar dentro do prazo de validade e comprovar a condição de saúde por meio da inclusão do respectivo símbolo da Classificação Internacional de Doenças (CID). A relatoria foi do vereador Alexandre Leprevost (Solidariedade).

Também avançou a proposta de lei para dispensar os pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) da apresentação de laudo médico atualizado que comprove o diagnóstico. Autor do projeto, Leprevost justifica que, como a doença autoimune não tem cura, a renovação do laudo não é necessária (005.00172.2023, com emendas). O parecer positivo foi do vereador Toninho da Farmácia (União).

Em 2023, a Comissão de Acessibilidade e Direitos da Pessoa com Deficiência da CMC reuniu os vereadores Pier Petruzziello, presidente, Marcos Vieira, vice, Alexandre Leprevost, Beto Moraes (PSD) e Toninho da Farmácia (entenda a função do colegiado permanente).