Ambev não confirma mudança da fábrica de Curitiba
A fábrica de Curitiba da Ambev foi tema de audiência pública nesta terça-feira (20), no plenário da Câmara Municipal. Convidada para o debate, a empresa não compareceu. Segundo a vereadora Maria Goretti (PSDB), responsável pela proposição da atividade, o diretor de Relações Institucionais, Disraeli Galvão Guimarães, disse a ela que ainda não há como confirmar o que vai acontecer com a unidade, e que existe uma negociação com o governo do Paraná.
O diretor da Ambev, de acordo com a parlamentar, afirmou que a fábrica pode permanecer em Curitiba, ser fechada ou, ainda, ampliada. Ele completou que, pelo fato de a Ambev ser uma companhia de capital aberto, qualquer anúncio poderia caracterizar especulação e, assim, prejudicar as negociações.
Rumores sobre a mudança da fábrica, localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Rebouças, para a região dos Campos Gerais, levaram à proposição da audiência pública. Dentre outras questões abordadas, a vereadora levantou preocupação com as demissões que a desativação poderia causar e, frente aos investimentos realizados pela prefeitura nas imediações da cervejaria, a destinação do prédio. Goretti sugere a doação do edifício ao município, para a edificação de um polo cultural contíguo à Fundação Cultural de Curitiba, na Rua Piquiri.
A vereadora Julieta Reis (DEM), que prestigiou a audiência pública, também falou sobre a possibilidade de perda de arrecadação de tributos municipais, com o eventual fechamento. Para ela, se a desativação se concretizar e a questão trabalhista for resolvida, de preferência com a manutenção dos empregos, os vereadores podem intervir junto à prefeitura da cidade para que a o edifício seja preservado e atenda aos interesses da população. “A reunião tem que avançar”, completou.
Goretti e Julieta pretendem dar continuidade ao debate, em busca do posicionamento da Ambev. Elas cogitam convidar a empresa para a Tribuna Livre da Casa. O secretário municipal do Trabalho e Emprego, Paulo Bracarense, confirmou a preocupação com a eventual demissão dos cerca de 300 trabalhadores. Ele destacou índices de Curitiba em comparação às outras capitais brasileiras, como o baixo desemprego, PIB e a média salarial.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral, Antônio Sérgio Farias, lamentou a ausência de representante da Ambev. Ele agradeceu a participação de autoridades no debate e pediu que a empresa se manifeste. O diretor secretário adjunto do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senege), Clodomiro Onézimo da Silva, também cobrou posicionamento oficial sobre os rumores. “A empresa é feita pelo trabalhador”, declarou.
Funcionários da Ambev acompanharam a discussão. Participaram da audiência pública, ainda, o quarto vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Gláucio Geara; o chefe de gabinete da Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná, Cícero Bezerra Guimarães, e a coordenadora de Uso do Solo do Ippuc, Maria Cristina Trovão Santana. O Sindibebidas, ligado às indústrias do segmento, não compareceu ao evento.
O diretor da Ambev, de acordo com a parlamentar, afirmou que a fábrica pode permanecer em Curitiba, ser fechada ou, ainda, ampliada. Ele completou que, pelo fato de a Ambev ser uma companhia de capital aberto, qualquer anúncio poderia caracterizar especulação e, assim, prejudicar as negociações.
Rumores sobre a mudança da fábrica, localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Rebouças, para a região dos Campos Gerais, levaram à proposição da audiência pública. Dentre outras questões abordadas, a vereadora levantou preocupação com as demissões que a desativação poderia causar e, frente aos investimentos realizados pela prefeitura nas imediações da cervejaria, a destinação do prédio. Goretti sugere a doação do edifício ao município, para a edificação de um polo cultural contíguo à Fundação Cultural de Curitiba, na Rua Piquiri.
A vereadora Julieta Reis (DEM), que prestigiou a audiência pública, também falou sobre a possibilidade de perda de arrecadação de tributos municipais, com o eventual fechamento. Para ela, se a desativação se concretizar e a questão trabalhista for resolvida, de preferência com a manutenção dos empregos, os vereadores podem intervir junto à prefeitura da cidade para que a o edifício seja preservado e atenda aos interesses da população. “A reunião tem que avançar”, completou.
Goretti e Julieta pretendem dar continuidade ao debate, em busca do posicionamento da Ambev. Elas cogitam convidar a empresa para a Tribuna Livre da Casa. O secretário municipal do Trabalho e Emprego, Paulo Bracarense, confirmou a preocupação com a eventual demissão dos cerca de 300 trabalhadores. Ele destacou índices de Curitiba em comparação às outras capitais brasileiras, como o baixo desemprego, PIB e a média salarial.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral, Antônio Sérgio Farias, lamentou a ausência de representante da Ambev. Ele agradeceu a participação de autoridades no debate e pediu que a empresa se manifeste. O diretor secretário adjunto do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senege), Clodomiro Onézimo da Silva, também cobrou posicionamento oficial sobre os rumores. “A empresa é feita pelo trabalhador”, declarou.
Funcionários da Ambev acompanharam a discussão. Participaram da audiência pública, ainda, o quarto vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Gláucio Geara; o chefe de gabinete da Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná, Cícero Bezerra Guimarães, e a coordenadora de Uso do Solo do Ippuc, Maria Cristina Trovão Santana. O Sindibebidas, ligado às indústrias do segmento, não compareceu ao evento.
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