Nesta terça, Urbanismo vota isenção do EstaR para motos

por Pedritta Marihá Garcia | Revisão: Brunno Abati* — publicado 08/05/2023 11h40, última modificação 08/05/2023 12h47
Nesta semana, Participação Legislativa, Educação e CCJ também tem agendas.
Nesta terça, Urbanismo vota isenção do EstaR para motos

Objetivo do projeto é evitar que a cobrança do EstaR também seja aplicada aos veículos de duas rodas. (Foto: Carlos Costa/CMC)

A Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) se reúne na terça-feira (9), às 8h30, para votar dois projetos de lei. Uma delas é a iniciativa que concede a gratuidade permanente no Estar a todas as motos. Além deste colegiado, outros três tem agendas confirmadas nesta semana. As reuniões são transmitidas pelas redes sociais do Legislativo.

O destaque da pauta de Urbanismo tem o objetivo de evitar que a cobrança do EstaR Eletrônico, em vigor desde março de 2020, também seja aplicada aos veículos de duas rodas (005.00080.2022, com emenda 034.00026.2022). “O nosso objetivo é evitar que isso venha a acontecer. O papel que os motoboys exercem é de fundamental importância. A manutenção de uma política de gratuidade das vagas para motos em toda nossa cidade é um dever, um reconhecimento e um incentivo para esse modal de transporte”, defende o autor, Tito Zeglin (PDT). O texto está sob a relatoria de Rodrigo Reis (União).

Outro projeto que será votado na comissão é da Prefeitura de Curitiba que pede autorização da CMC para efetivar a venda direta de um terreno público com área de 126 m², no bairro Santa Felicidade, avaliado por R$ 53 mil (005.00163.2022).Na prática, trata-se de vender parte da área inicialmente planejada para a rua Angelo Mazarotto, mas que nunca foi efetivamente utilizada no arruamento (saiba mais). A relatora da iniciativa é Giorgia Prates – Mandata Preta (PT).

O colegiado analisa matérias atinentes aos planos de desenvolvimento urbano, controle do uso do solo urbano, sistema viário, trânsito, parcelamento do solo, edificações, realizações de obras públicas, política habitacional e tecnologias da informação e software. O colegiado tem 5 membros: Mauro Bobato (Pode), presidente; Herivelto Oliveira (Cidadania), Giorgia Prates, Rodrigo Reis e Zezinho Sabará (União). Suas agendas são quinzenais, às quartas-feiras.

Participação Legislativa

Nesta segunda-feira (8), após a sessão plenária, a Comissão de Participação Legislativa se reúne pela primeira vez em 2023, e depois de quase dois anos, para avaliar a sugestão legislativa que propõe a criação do Programa Municipal de Subsídio Habitacional voltado a Para aquisição de imóveis Habitacionais de Interesse Social (099.00001.2023). O texto foi apresentado ao Legislativo pela Associação de Moradores da Vila Autódromo.

E
spécie de “coringa” entre os colegiados da CMC, esta comissão não possui um tema específico, servindo como atalho para que a sociedade civil traga aos vereadores projetos de lei de iniciativa popular. Na cidade, a Comissão de Participação Legislativa é o principal instrumento de democracia direta à disposição da população, pois é um atalho à coleta de assinaturas para protocolo de sugestões legislativas.

Isso acontece por conta de a função deste colegiado ser analisar projetos de lei elaborados por entidades de direito privado sem fins lucrativos, pois elas têm a prerrogativa de não precisar recolher 5% das assinaturas do eleitorado para efetuarem esse protocolo. Foi assim que, desde a sua criação, em 2011, 9 sugestões legislativas viraram projetos e tramitam no Legislativo — 2 sendo aprovados, criando o portal de transparência dos conselhos municipais e a Lei da Bicicleta.

Neste ano, são membros do colegiado os vereadores Professor Euler (MDB), presidente, Tico Kuzma (PSD), na vice-presidência, além de Sabino Picolo (União), Salles da Fazendinha (DC) e Tito Zeglin (PDT).

Educação

Ainda nessa segunda, a Comissão de Educação, Turismo, Cultura, Esporte e Lazer se reúne para avaliar 6 projetos de lei. Um deles é o do Executivo que visa alterar a Lei do Mecenato, para que Curitiba possa “viabilizar a execução” de recursos federais oriundos das leis Lei Paulo Gustavo e Aldir Blanc (002.00009.2022). Se os vereadores aprovarem a proposta, a prefeitura terá até dezembro deste ano para utilizar o saldo de receitas recebidas do Fundo Nacional da Cultura por meio da Lei Paulo Gustavo. A relatoria está com Professora Josete (PT).

Esse colegiado vota matérias e propõe debates atinentes à educação em geral, desenvolvimento do turismo, cultural, inclusive patrimônio histórico, geográfico, arqueológico, artístico e científico, diversões e espetáculos públicos, práticas esportivas e de lazer, datas comemorativas, homenagens cívicas e denominações de logradouros públicos. A Educação é presidida por Marcos Vieira (PDT) e tem como demais membros, além de Josete, os vereadores Amália Tortato (Novo), Nori Seto (PP) e Sidnei Toaldo (Patriota). As reuniões ordinárias são quinzenais, às segundas-feiras, às 14h.

A relação completa dos projetos a serem analisados está disponível no Sistema de Proposições Legislativas (SPL), basta acessar a aba “Comissões” e a opção “Pauta das Comissões”.


*Notícia revisada pelo estudante de Letras Brunno Abati
Supervisão do estágio: Alex Gruba