Alteração em lei autoriza instalação de "transbikes" nos táxis
A lei municipal 13.957/2012, que regulamenta o transporte individual de passageiros em Curitiba, tornará optativa a instalação de suportes para bicicletas nos táxis. Autor do projeto aprovado em primeiro turno na Câmara de Vereadores, Bruno Pessuti (PSD) defende que a alteração na norma permitirá a autorização ao “transbike” permanente, independentemente de mudanças no comando da prefeitura, e evitará eventuais questionamentos da Urbs à iniciativa. A proposição (005.00185.2015) passou, na sessão desta segunda-feira (30), em votação unânime – assim como uma emenda (034.00225.2015) ao texto.
“A ideia é promover a mobilidade urbana na cidade e que a autorização seja expressa na lei, para que a Urbs não possa questionar futuramente os "transbikes", cuja instalação ficará a critério do taxista. Essa possibilidade é um diferencial ao sistema para atrair mais passageiros”, explicou Pessuti. Segundo o autor, “a prefeitura, em parceria com radiotáxis, implantou um projeto-piloto após o protocolo da proposta de lei [em setembro de 2015]”.
Pessuti argumentou que o ciclista terá a opção de fazer parte do trajeto de bicicleta e se chover, ou a região não possuir malha cicloviária adequada, por exemplo, poderá chamar um táxi com o dispositivo. O vereador sugere que a disponibilidade do “transbike” seja informada nos aplicativos para solicitar o serviço. “A medida também pode ser útil para o turismo na cidade”, acrescentou. O suporte seria instalado no teto, engate ou porta-malas do veículo.
Autor de um projeto anexado por semelhança à proposição de Pessuti, que criaria o “Táxi Parceiro do Ciclista” (005.00199.2015), Zé Maria (SD) defendeu que a autorização conste na regulamentação do serviço, “senão daqui a pouco eles [Executivo] mudam de ideia”. “O que me espanta é todos nossos projetos estão sendo copiados. Fiz um projeto que autoriza o uso da faixa de ônibus por táxis com passageiros, para dar agilidade ao transporte, e a prefeitura disse não, jamais. E agora, pasmem os senhores, foi autorizado”, criticou.
“Será que não dava para prestigiar o vereador, deixar o projeto seguir em frente [a matéria está pronta para deliberação do plenário – 005.00155.2014, com a emenda 034.00063.2014]. Queria deixar esse recado, para a prefeitura parar de copiar. Nós fazemos o projeto e a prefeitura executa”, completou. Zé Maria recebeu o apoio de Chicarelli (PSDC). Para ele, o prefeito deveria anunciar que iniciativas como a do uso nas faixas para ônibus pelos táxis vieram da Câmara. “Se fosse um vereador da base eu acho que poderia se trabalhar junto à prefeitura e ela poderia até apoiar seu projeto”, declarou.
“Já aconteceu comigo, de um projeto não ser aceito e o Executivo apresentar uma iniciativa similar. Concordo daí que é um pouco de falta de respeito”, avaliou Julieta Reis (DEM). Líder do prefeito na Casa, Paulo Salamuni (PV) defendeu que não há privilégios a vereadores da base. Já Bruno Pessuti disse que o projeto de Zé Maria “não foi arquivado e temos que lutar para que venha para votação, para perenizar essa conquista”.
Também participaram do debate os vereadores Aldemir Manfron (PP), Chico do Uberaba (PMN), Jairo Marcelino (PSD), Mestre Pop (PSC) e Professor Galdino (PSDB). O projeto deverá ser votado em segundo turno na sessão desta quarta-feira (1º), já que nesta terça-feira (31) a ordem do dia será reservada às prestações de contas quadrimestrais das finanças da Prefeitura de Curitiba e da Câmara Municipal (leia mais).
“A ideia é promover a mobilidade urbana na cidade e que a autorização seja expressa na lei, para que a Urbs não possa questionar futuramente os "transbikes", cuja instalação ficará a critério do taxista. Essa possibilidade é um diferencial ao sistema para atrair mais passageiros”, explicou Pessuti. Segundo o autor, “a prefeitura, em parceria com radiotáxis, implantou um projeto-piloto após o protocolo da proposta de lei [em setembro de 2015]”.
Pessuti argumentou que o ciclista terá a opção de fazer parte do trajeto de bicicleta e se chover, ou a região não possuir malha cicloviária adequada, por exemplo, poderá chamar um táxi com o dispositivo. O vereador sugere que a disponibilidade do “transbike” seja informada nos aplicativos para solicitar o serviço. “A medida também pode ser útil para o turismo na cidade”, acrescentou. O suporte seria instalado no teto, engate ou porta-malas do veículo.
Autor de um projeto anexado por semelhança à proposição de Pessuti, que criaria o “Táxi Parceiro do Ciclista” (005.00199.2015), Zé Maria (SD) defendeu que a autorização conste na regulamentação do serviço, “senão daqui a pouco eles [Executivo] mudam de ideia”. “O que me espanta é todos nossos projetos estão sendo copiados. Fiz um projeto que autoriza o uso da faixa de ônibus por táxis com passageiros, para dar agilidade ao transporte, e a prefeitura disse não, jamais. E agora, pasmem os senhores, foi autorizado”, criticou.
“Será que não dava para prestigiar o vereador, deixar o projeto seguir em frente [a matéria está pronta para deliberação do plenário – 005.00155.2014, com a emenda 034.00063.2014]. Queria deixar esse recado, para a prefeitura parar de copiar. Nós fazemos o projeto e a prefeitura executa”, completou. Zé Maria recebeu o apoio de Chicarelli (PSDC). Para ele, o prefeito deveria anunciar que iniciativas como a do uso nas faixas para ônibus pelos táxis vieram da Câmara. “Se fosse um vereador da base eu acho que poderia se trabalhar junto à prefeitura e ela poderia até apoiar seu projeto”, declarou.
“Já aconteceu comigo, de um projeto não ser aceito e o Executivo apresentar uma iniciativa similar. Concordo daí que é um pouco de falta de respeito”, avaliou Julieta Reis (DEM). Líder do prefeito na Casa, Paulo Salamuni (PV) defendeu que não há privilégios a vereadores da base. Já Bruno Pessuti disse que o projeto de Zé Maria “não foi arquivado e temos que lutar para que venha para votação, para perenizar essa conquista”.
Também participaram do debate os vereadores Aldemir Manfron (PP), Chico do Uberaba (PMN), Jairo Marcelino (PSD), Mestre Pop (PSC) e Professor Galdino (PSDB). O projeto deverá ser votado em segundo turno na sessão desta quarta-feira (1º), já que nesta terça-feira (31) a ordem do dia será reservada às prestações de contas quadrimestrais das finanças da Prefeitura de Curitiba e da Câmara Municipal (leia mais).
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