Água gera debates em comissão
Preocupada com a situação das bacias hidrográficas de Curitiba, a Câmara criou, em outubro deste ano, a Comissão Especial da Água. O objetivo é verificar a qualidade da água em Curitiba, os serviços de coleta e tratamento de esgoto prestados pelos órgãos públicos e fazer um mapeamento e diagnóstico das bacias hidrográficas da cidade. Desde então, diversas autoridades no assunto vieram à casa prestar informações. O debate pretende ficar ainda mais polêmico no ano que vem.
“Pretendemos visitar locais onde recebemos denúncias de poluição de rios e vamos ouvir mais pessoas que tenham dados e estudos na área, além de ouvirmos posteriormente a Sanepar”, diz o vereador Francisco Garcez, que preside a Comissão. Além de Garcez, os vereadores que compõem a comissão são Caíque Ferrante (PRP), relator, Jonny Stica (PT), Algaci Tulio (PMDB), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).
Ao longo dos últimos três meses, esta comissão ouviu a prefeitura e estudiosos da área. Os primeiros convidados foram o técnico da prefeitura José Tadeu Weidilich Motta e a coordenadora de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Cláudia Boscardim. Eles informaram sobre o sistema de esgoto da cidade, contrato com a Sanepar e projetos para a recuperação de leitos de rios que passam pela cidade.
Depois foi a vez do diretor interino do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Djalma Mendes dos Santos, e sua equipe falarem sobre os planos de drenagem para os rios que cortam a cidade de Curitiba. A data da visita culminou com uma série de problemas na cidade, ocasionados pelo grande volume de chuvas neste período e os vereadores aproveitaram a ocasião para também questionar sobre questões pontuais envolvendo enchentes de rios. Santos apresentou a ideia do plano diretor de macrodrenagem, que deverá ser realizado a partir do próximo ano e vai contar com a opinião da população, através de audiências públicas e da Câmara.
No início de dezembro os vereadores estiveram no Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa, no bairro Lindóia, a pedido dos estudantes, que desejavam solicitar aos parlamentares a inclusão do Rio Pinheirinho, que passa próximo ao colégio, no Anel de Conservação Sanitário Ambiental de Curitiba. A ideia veio após um trabalho realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Após a visita, os vereadores cumpriram com a palavra e protocolaram um requerimento pedindo à prefeitura a inclusão do rio no anel de conservação.
A última reunião deste ano ouviu o promotor Roberson Fonseca de Azevedo, da Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público; a professora do departamento de Teoria e Prática de Ensino do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Christiane Gioppo; a presidente do Museu Marinho, Cristina Portela; o presidente do Instituto Mata Atlântica, Luiz Antônio Idalêncio, e representantes do Rotary Clube Internacional, Alcino de Andrade Tigrinho, Ronei Luiz Andretta e o governador do Distrito 4730 do Rotary, Estefano Ulandowski.
Entre as decisões tomadas neste encontro, a comissão decidiu chamar autoridades municipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para que a questão seja discutida em conjunto, já que a água que chega na capital tem influência direta dos municípios vizinhos, assim como a água que sai. Portanto, para o próximo ano, os vereadores ainda têm um grande desafio pela frente, que é trabalhar de forma integrada com a RMC, verificar denúncias e ouvir Sanepar e outras instituições. Ao final de tudo isto, deverão elaborar um relatório que conterá um mapeamento da situação da água em Curitiba e propostas de soluções a serem tomadas pela sociedade civil e autoridades competentes. “Pretendemos elaborar um relatório preliminar já no segundo semestre do ano que vem, para podermos fiscalizar se serão realizadas as ações que já serão sugeridas neste documento”, complementa Garcez.
“Pretendemos visitar locais onde recebemos denúncias de poluição de rios e vamos ouvir mais pessoas que tenham dados e estudos na área, além de ouvirmos posteriormente a Sanepar”, diz o vereador Francisco Garcez, que preside a Comissão. Além de Garcez, os vereadores que compõem a comissão são Caíque Ferrante (PRP), relator, Jonny Stica (PT), Algaci Tulio (PMDB), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).
Ao longo dos últimos três meses, esta comissão ouviu a prefeitura e estudiosos da área. Os primeiros convidados foram o técnico da prefeitura José Tadeu Weidilich Motta e a coordenadora de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Cláudia Boscardim. Eles informaram sobre o sistema de esgoto da cidade, contrato com a Sanepar e projetos para a recuperação de leitos de rios que passam pela cidade.
Depois foi a vez do diretor interino do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Djalma Mendes dos Santos, e sua equipe falarem sobre os planos de drenagem para os rios que cortam a cidade de Curitiba. A data da visita culminou com uma série de problemas na cidade, ocasionados pelo grande volume de chuvas neste período e os vereadores aproveitaram a ocasião para também questionar sobre questões pontuais envolvendo enchentes de rios. Santos apresentou a ideia do plano diretor de macrodrenagem, que deverá ser realizado a partir do próximo ano e vai contar com a opinião da população, através de audiências públicas e da Câmara.
No início de dezembro os vereadores estiveram no Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa, no bairro Lindóia, a pedido dos estudantes, que desejavam solicitar aos parlamentares a inclusão do Rio Pinheirinho, que passa próximo ao colégio, no Anel de Conservação Sanitário Ambiental de Curitiba. A ideia veio após um trabalho realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Após a visita, os vereadores cumpriram com a palavra e protocolaram um requerimento pedindo à prefeitura a inclusão do rio no anel de conservação.
A última reunião deste ano ouviu o promotor Roberson Fonseca de Azevedo, da Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público; a professora do departamento de Teoria e Prática de Ensino do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Christiane Gioppo; a presidente do Museu Marinho, Cristina Portela; o presidente do Instituto Mata Atlântica, Luiz Antônio Idalêncio, e representantes do Rotary Clube Internacional, Alcino de Andrade Tigrinho, Ronei Luiz Andretta e o governador do Distrito 4730 do Rotary, Estefano Ulandowski.
Entre as decisões tomadas neste encontro, a comissão decidiu chamar autoridades municipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para que a questão seja discutida em conjunto, já que a água que chega na capital tem influência direta dos municípios vizinhos, assim como a água que sai. Portanto, para o próximo ano, os vereadores ainda têm um grande desafio pela frente, que é trabalhar de forma integrada com a RMC, verificar denúncias e ouvir Sanepar e outras instituições. Ao final de tudo isto, deverão elaborar um relatório que conterá um mapeamento da situação da água em Curitiba e propostas de soluções a serem tomadas pela sociedade civil e autoridades competentes. “Pretendemos elaborar um relatório preliminar já no segundo semestre do ano que vem, para podermos fiscalizar se serão realizadas as ações que já serão sugeridas neste documento”, complementa Garcez.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba