Agressão a jornalista: Câmara protesta contra advogado
“Covardia é a mãe da crueldade.” Estas foram as primeiras palavras do vereador Mario Celso Cunha (PSB) ao protestar contra a agressão sofrida pelo cinegrafista Humberto Vendramel (28), da Rede Paranaense de Comunicação (RPC). O vereador afirmou que o jornalista foi vítima de uma crueldade, pois a forma violenta como foi agredido pelo advogado Eudes Martinho Rodrigues, durante o fechamento de um bingo clandestino em Curitiba, foi fruto de prepotência e agressividade jamais justificadas.
O parlamentar lembrou do episódio que vitimou o jornalista Vladimir Herzog, na década de 70, quando a justificativa foi a ditadura. Mas, agora, qual a justificativa para agredir barbaramente um jornalista em plena democracia? “Hoje, é o jovem Humberto, amanhã será um promotor, um juiz, um policial, um deputado, um vereador”, completou.
O advogado Eudes Martinho Rodrigues já responde a processo disciplinar junto à OAB. Ele tentou expulsar aos gritos os jornalistas que estavam no exercício de uma missão, além de agredir de forma violenta o cinegrafista. Mario Celso entende que Rodrigues deveria ter agido como advogado e nunca como agressor. “A agressão foi uma tentativa de cercear a liberdade de imprensa, um atentado contra os direitos fundamentais de todos nós. E o covarde só ameaça ou agride quando se acha em segurança. Isso é o que nos deixa preocupados, pois a polícia estava no local, viu a agressão e não deu voz de prisão em flagrante ao agressor. O que houve?”, disse o líder do prefeito na Câmara.
Durante o grande expediente da sessão plenária desta segunda-feira (29), o vereador lembrou das providências que estão sendo tomadas por órgãos como o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, Associação dos Repórteres Fotográficos (Arfoc), Assembléia Legislativa do Paraná e a própria RPC, que já pediu o afastamento do advogado junto ao Conselho de Ética da OAB e está tomando providências judiciais contra o agressor. Agora, a Câmara Municipal também está presente nas manifestações de apoio à vítima e na luta pela punição ao agressor.
Durante a sessão, foram aprovados dois requerimentos: pedido de investigação do Conselho de Ética da OAB e punição ao agressor e apoio ao cinegrafista Humberto Vendramel, que estava no livre direito de desempenhar as suas funções profissionais. Os documentos receberam apoio de todos os 38 vereadores.
O parlamentar lembrou do episódio que vitimou o jornalista Vladimir Herzog, na década de 70, quando a justificativa foi a ditadura. Mas, agora, qual a justificativa para agredir barbaramente um jornalista em plena democracia? “Hoje, é o jovem Humberto, amanhã será um promotor, um juiz, um policial, um deputado, um vereador”, completou.
O advogado Eudes Martinho Rodrigues já responde a processo disciplinar junto à OAB. Ele tentou expulsar aos gritos os jornalistas que estavam no exercício de uma missão, além de agredir de forma violenta o cinegrafista. Mario Celso entende que Rodrigues deveria ter agido como advogado e nunca como agressor. “A agressão foi uma tentativa de cercear a liberdade de imprensa, um atentado contra os direitos fundamentais de todos nós. E o covarde só ameaça ou agride quando se acha em segurança. Isso é o que nos deixa preocupados, pois a polícia estava no local, viu a agressão e não deu voz de prisão em flagrante ao agressor. O que houve?”, disse o líder do prefeito na Câmara.
Durante o grande expediente da sessão plenária desta segunda-feira (29), o vereador lembrou das providências que estão sendo tomadas por órgãos como o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, Associação dos Repórteres Fotográficos (Arfoc), Assembléia Legislativa do Paraná e a própria RPC, que já pediu o afastamento do advogado junto ao Conselho de Ética da OAB e está tomando providências judiciais contra o agressor. Agora, a Câmara Municipal também está presente nas manifestações de apoio à vítima e na luta pela punição ao agressor.
Durante a sessão, foram aprovados dois requerimentos: pedido de investigação do Conselho de Ética da OAB e punição ao agressor e apoio ao cinegrafista Humberto Vendramel, que estava no livre direito de desempenhar as suas funções profissionais. Os documentos receberam apoio de todos os 38 vereadores.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba