Agora eu me sinto adotado por Curitiba, agradeceu Jean Leeck

por Assessoria Comunicação publicado 29/05/2014 11h45, última modificação 24/09/2021 07h21

A Câmara Municipal entregou o título de cidadão honorário de Curitiba, na noite de quarta-feira (28), ao advogado Jean Carlo Leeck, que há 40 anos vive na capital do Paraná e, desde 2012, integra a Corte do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral) por indicação da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB-PR). A cerimônia foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni (PV), e a iniciativa da homenagem partiu do vereador Zé Maria, do Partido Solidariedade (SDD).


Natural de Campo Alegre, cidade hoje com 11 mil habitantes, localizada na divisa dos Estados de Santa Catarina e do Paraná, o advogado Jean Carlo Leeck disse, em seu pronunciamento, ter “adotado” Curitiba há mais de 40 anos. “É uma honra para mim que agora eu é que possa me sentir adotado pela cidade, graças a esta homenagem”, agradeceu.

A cerimônia foi acompanhada por representantes das várias instâncias da Justiça brasileira, incluindo presidente e vice do TRE-PR, Edson Vidal Pinto e Jucimar Novochadlo; o juiz federal Marcos Roberto Araújo dos Santos e, representando a Justiça Estadual, a desembargadora Ivanise Maria Tratz Martins.

“Quem olha para esse homem de quase dois metros de altura, não pode imaginar como é carinhoso o coração dele. A retidão e o perfeccionismo marcam a carreira profissional deste advogado. Tanto que todos os 38 vereadores aprovaram a entrega deste título e, na hora da votação, vários usaram a palavra em plenário para destacar a sua competência”, saudou Zé Maria, antes de entregar a nova “certidão de nascimento” ao juiz eleitoral. “Já era "cidadão curitibano de fato"”, brincou Salamuni, “passando neste momento a ser também "cidadão curitibano de direito"”.

Leeck mudou-se para a capital ainda criança e estudou nos colégios Santa Maria e Dom Bosco, antes de concluir o curso superior na Faculdade de Direito de Curitiba, em 1996. Também obteve habilitação para docência no ensino superior pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR) e aperfeiçoamento em latim na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Antes de se dedicar ao mandato de dois anos no TRE-PR, Jean militou como advogado nas áreas do Direito Civil, Comercial, Fiscal, Tributário e Eleitoral. É membro do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (Iprade), entidade que já realizou quatro edições do Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, um dos maiores eventos na área em todo o país.

Membro da maçonaria paranaense, o vereador Zé Maria destacou a trajetória de Jean Carlo Leeck na organização, iniciada em 2003. “Ele é membro da Loja Dario Vellozo, iniciado em 2003 e instalado em agosto de 2010. Já foi juiz do Tribunal de Justiça Maçônica e ocupou outros cargos, que valeram a ele a comenda "Ordem do Mérito Pelicano" e "Medalha Desbravador", por exemplo”, enumerou o parlamentar. Zé Maria aproveitou a ocasião para permear o “discurso sério” com histórias sobre a intimidade de Leeck, citando hobbys, a festa de casamento e "causos" da família.

Vários membros da maçonaria paranaense acompanharam a entrega do título de cidadão honorário, como, por exemplo, Juilson Previdi, representando a Loja Maçônica Dario Vellozo, e Hirotoshi Taminato, presidente da Loja Maçônica Giuseppe Garibaldi. Os vereadores Jorge Bernardi (PDT), Sabino Picolo (DEM), Tico Kuzma (PROS), Tito Zeglin (PDT), Valdemir Soares (PRB) e Professor Galdino (PSDB) também prestigiaram a cerimônia.

“É uma honra receber o homenageado nesta noite, e todos que vieram prestigiá-lo, neste Palácio Rio Branco. O prédio foi construído há muitos anos, numa época em que não era hábito por fundações nas obras. Faziam os edifícios sobre largos alicerces, e só. Mas essa construção estava ruindo, pois a cidade mudou. Hoje em dia passam por aqui o maior ônibus do mundo e mais de um milhão de pessoas todos os dias. O edifício estava ruindo, mas foi restaurado. Essa obra foi concluída e, em março último, nós entregamos o prédio de volta à população”, lembrou Salamuni.

Após ser condecorado com o título de cidadão honorário, Leeck usou a tribuna e discursou dando destaque ao seu vínculo com a cidade de Curitiba. “Quem ocupa a tribuna não é o advogado, não é o maçom, não é o neófito julgador do TRE, mas o homem, o pai, o esposo, o filho e o menino que, com pouco mais de seis anos de idade, veio para Curitiba”, disse.

No “itinerário afetivo” que traçou, Leeck referiu-se com saudade ao trem que passa na rua Germano Mayer, aos passeios com o pai no Passeio Público, aos bares Cometa e Pasquale, ao bondinho da Rua das Flores e à Confeitaria das Famílias, por exemplo. Relatou como conheceu a esposa, Vânia Cianfarani, a relação com as duas filhas, Anna Victoria e Valentina, e outros familiares e amigos.

“Como estou nascendo de novo, renascendo curitibano, eu peticiono ao grande arquiteto do universo, Deus, além dos 42 anos que tive na cidade antes, outros 48 anos a mais em Curitiba, para desfrutar da nova condição. Eu peticiono, se ele vai deferir, já não sei”, brincou Leeck. “Eu me sinto curitibano e agora posso dizer "sou curitibano

. Manifesto a todos o meu respeito e efusivo obrigado”, finalizou.